4 | A Dança Da Cobra

94 12 18
                                    

۞

O fato era, Karen Lorena não tinha medo de nenhum bicho papão e, menos muito menos, de professores rígidos que faziam cara feia e voz engrossada para temer de seu autoritarismo. Ao contrário, eles sim, é que ela amava em passar o ano todo letivo, provocando e testando as suas vossas paciências. Por que? Simplesmente, porque, Karen já foi muito a diretoria, aliás, inúmeras vezes, mais do que cada cigarro que já fumou - ou seja, quando aparecia no gabinete da sua mamãe "querida", que toda vez que via a filha em sua sala sabia, que não era um bom sinal - Karen, tinha até o luxo, de ter a opção de levar suspensão ou advertência do coordenado ou da própria mãe, em posição de diretora.

Mas, às vezes, nenhuma dessas coisas ajudava a menor tomar uma lição. Era necessário tomar medidas cabíveis, como exemplo, pequenos castigos domésticos: limpa alguns corredores ou salas, ajuda as tias da cozinha a lavar pratos e organizar, limpa as carteiras de rabiscos ou tirar chiclete de baixo das mesmas, organiza a montoeira de livros da biblioteca e ou outros, mais variáveis serviços que havia na escola. Só, que, quando essas tarefas eram entregues para Karen, era a mesma coisa de você ter entregado para outra pessoa.

Não valia de nada dá lhe, uma lição.

Karen nunca pegou no pesado e então, como não sabia limpa um chão sequer, pagava escondido, pessoas para fazerem isso por ela. E também, a quem a "vigiava" para verifica se estava ou não, o seu dever.

Sim, Karen era muito pilantra e esperta também, pois então os outros faziam o seu serviço. Ela só tragava o seu cigarro.

Karen sempre confrontou professor frente a frente, sem nenhum pingo de caráter ou receio, e com a segurança garantida de não ser expulsa. Aquilo só a favorecia, e muito! Todos os professores tinha o desprazer de ter Karen, como aluna e azar tremendo, dela ser filha de uma diretora que não fazia nada além de castigos sem solução. Mas, que eram obrigados pela lei da sobrevivência, conviver e ensinar a alguma coisa a garota, que não queria saber de nada.

Mas, por milagre divino, o que menos Karen tinha ranço e tinha um pouco mais de respeito, era o Sebastião. Seu professor de matemática.

Pelo menos, ela não fazia bagunça na sala durante as suas aulas - Até que, ele, era legal com a turma, e não fazia igual aos outros professores, o aturarem e serem obrigados em aturarem

Mas, voltando o fato.

Karen, amava tais professores autoritários por pura diversão, própria. Provocar, era a palavra certa, para distinguir Karen, que não se importava nem um pouco no que suas provocações e, atitudes, poderia causar pros psicologísticos cansados e fartos de aturá-la.

Talvez nem alguns de seus colegas de sala, também - Pois nem todos gostavam de Karen, e muito menos aqueles que ela e vários outros, chamava de rejeitados e os nerds excluídos. Pra eles, ela era só mais uma babaca e idiota da escola que se paga de superior, só porque era rica.

E com todas às suas mais vítimas que Karen, já faziam um inferno, esse tal professorzinho, de educação física, não seria diferente. Ainda mais, mexendo com pessoas do seu grupo social, e piorando se for, o seu namorado.

Pobre professor, não sabe a cobra que se preparava para lhe dá o bote.

- Ele que venha logo, pra eu fazer um inferno na vida dele e, pedir as contas ainda no seu primeiro mês de aula. Ou até mesmo, na sua primeira semana - Karen murmurou com um esbouçou de um sorriu que deu, início a uma risada de anasalada pra si mesma, fazendo as meninas ficarem com um pouco pasmas com que a assistia da morena.

- Nossa amiga, que tensa você é. Fiquei com dó desse professor agora. - Brincou Vanessa passando a língua pelo lado de dentro da bochecha. E logo, esbouçando um sorriso de canto.

SURTADA ( Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora