Capítulo 1 | Meu primeiro dia

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Andando lentamente pelos corredores de minha moradia, fui obrigado a levantar cedo – perambulando igual um zumbi, indo em direção ao andar de baixo

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Andando lentamente pelos corredores de minha moradia, fui obrigado a levantar cedo – perambulando igual um zumbi, indo em direção ao andar de baixo. Descendo as escadas, lentamente, e resistindo a tentação de fechar os olhos, acabo finalmente, por chegar até o último degrau. Me direciono à cozinha, precisava me encontra com o paradeiro que arruinou meu sono – uma mulher alta, que cobria a pele de seu rosto com um pano cor-de-rosa. Ao me aproximar da mesma devagar, Tara me perceber, e seu olhar é sombrio – porém, reconfortante.

— Finalmente se levantou.- o som de sua voz saía abafado, e com murmúrios indecifráveis – mas que não era um desafio para eu entender.

— Precisava. Não desejaria que a senhora me destruísse com suas sombras.- digo zombateiro, todavia não era algo que eu devesse brincar.

— Hm, fico feliz que saiba do que sou capaz de fazer.- diz ríspida, porém percebo o seu tom de brincadeira.

Me sento em umas das cadeiras em frente a nossa mesa de tamanho médio, nela havia alguns alimentos – nosso café da manhã – geralmente eu pulo essa parte da refeição, pelo motivo de sempre acordar muito tarde para isso. Tara vem em minha direção e coloca um prato em minha frente, sendo aquele meu café – pego o garfo que a mulher me entrega e começo a me servir.

Termino de comer e antes que eu pudesse me levantar para colocar o meu prato na pia, uma das sombras de Tara toma o objeto de vidro de minhas mãos e o coloca na pia, já o lavando. Olho para a figura sombria que estava em minha frente, a observando lavar a louça – onde já se viu? Uma personificação sombria estar agindo como uma empregada doméstica? – enfim, coisas bizarras que só acontecem em minha casa.

Tara aparece na cozinha, com suas vestimentas, a mesma me olha.

— Já está pronto?- sua fala sai como um sussurro.

— Sim, senhora.

— Hm.- ordena, com um murmúrio.

A mulher coberta de panos vai em minha frente, a acompanho até a entrada de nosso lar. Ao abrir a porta – e sairmos de casa – percebo que faltava alguém.

— Onde está Eugênio?- pergunto curioso, ele não apareceu no café da manhã – era sempre o primeiro a estar na mesa – sua ausência me trouxe curiosidade.

— Está fora. Vai ser assim por um tempo.- Tara diz aos murmúrios, breve.

Permaneço quieto, nunca fui de me questionar tanto sobre a ausência de meus companheiros – eu também desapareço do nada – apenas continuamos o caminho, algumas vezes falávamos sobre assustos diversos, Tara, como uma veterana no Starr Park – o lugar que irei frequentar daqui para frente – me deu algumas dicas e me disse como são as coisas por lá, a escutei atentamente – mesmo não parecendo – moramos um pouco longe do local, tivemos que pegar alguns meios de transporte para chegar até o parque.

Depois de um tempo, já estávamos em frente à um grande – talvez imenso parque – o lugar era enorme, e já pude ver diversas pessoas, de todas as idades. Impressionado com o quão imenso é o lugar, me surpreendo com o toque de Tara em meu ombro.

Um Novo Brawler, Um Novo Amor (Brawl Stars - Sandy x Nita)🐻⭐ {REESCREVENDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora