Andando lentamente pelos corredores de minha moradia, fui obrigado a levantar cedo – perambulando igual um zumbi, indo em direção ao andar de baixo. Descendo as escadas, lentamente, e resistindo a tentação de fechar os olhos, acabo finalmente, por chegar até o último degrau. Me direciono à cozinha, precisava me encontra com o paradeiro que arruinou meu sono – uma mulher alta, que cobria a pele de seu rosto com um pano cor-de-rosa. Ao me aproximar da mesma devagar, Tara me perceber, e seu olhar é sombrio – porém, reconfortante.
— Finalmente se levantou.- o som de sua voz saía abafado, e com murmúrios indecifráveis – mas que não era um desafio para eu entender.
— Precisava. Não desejaria que a senhora me destruísse com suas sombras.- digo zombateiro, todavia não era algo que eu devesse brincar.
— Hm, fico feliz que saiba do que sou capaz de fazer.- diz ríspida, porém percebo o seu tom de brincadeira.
Me sento em umas das cadeiras em frente a nossa mesa de tamanho médio, nela havia alguns alimentos – nosso café da manhã – geralmente eu pulo essa parte da refeição, pelo motivo de sempre acordar muito tarde para isso. Tara vem em minha direção e coloca um prato em minha frente, sendo aquele meu café – pego o garfo que a mulher me entrega e começo a me servir.
Termino de comer e antes que eu pudesse me levantar para colocar o meu prato na pia, uma das sombras de Tara toma o objeto de vidro de minhas mãos e o coloca na pia, já o lavando. Olho para a figura sombria que estava em minha frente, a observando lavar a louça – onde já se viu? Uma personificação sombria estar agindo como uma empregada doméstica? – enfim, coisas bizarras que só acontecem em minha casa.
Tara aparece na cozinha, com suas vestimentas, a mesma me olha.
— Já está pronto?- sua fala sai como um sussurro.
— Sim, senhora.
— Hm.- ordena, com um murmúrio.
A mulher coberta de panos vai em minha frente, a acompanho até a entrada de nosso lar. Ao abrir a porta – e sairmos de casa – percebo que faltava alguém.
— Onde está Eugênio?- pergunto curioso, ele não apareceu no café da manhã – era sempre o primeiro a estar na mesa – sua ausência me trouxe curiosidade.
— Está fora. Vai ser assim por um tempo.- Tara diz aos murmúrios, breve.
Permaneço quieto, nunca fui de me questionar tanto sobre a ausência de meus companheiros – eu também desapareço do nada – apenas continuamos o caminho, algumas vezes falávamos sobre assustos diversos, Tara, como uma veterana no Starr Park – o lugar que irei frequentar daqui para frente – me deu algumas dicas e me disse como são as coisas por lá, a escutei atentamente – mesmo não parecendo – moramos um pouco longe do local, tivemos que pegar alguns meios de transporte para chegar até o parque.
Depois de um tempo, já estávamos em frente à um grande – talvez imenso parque – o lugar era enorme, e já pude ver diversas pessoas, de todas as idades. Impressionado com o quão imenso é o lugar, me surpreendo com o toque de Tara em meu ombro.
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Um Novo Brawler, Um Novo Amor (Brawl Stars - Sandy x Nita)🐻⭐ {REESCREVENDO}
FanfictionSandy, novo Brawler Lendário, que entrou no Starr Park, depois de muito treinamento forçado pelo seus companheiros do trio mágico, que já eram Brawlers no parque, com isso, Sandy já havia problemas com o sono, mas agora ficou com sérios problemas de...