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Kamilah


Depois da viagem ultra cansativa de ônibus, decidimos ficar em Cusco por um dia antes de nos aventurarmos até Machu Picchu. Passeamos por toda a cidade, conhecendo as lojas, o povoado, as feiras. Comprei um bocado de lembrancinhas para levar para a minha família e aproveitei também para fazer uma ligação para a minha mãe através do wi-fi de um restaurante que consegui.

Susie me acompanhou em tudo, estávamos aproveitando cada segundo daquele lugar e das belas paisagens. A comida continuava a me surpreender, não pensei que fosse me agradar tanto.

Procuramos um hotel ou algum quarto para passarmos a noite e achamos uma pequena hospedaria que tinha um quarto vago para mim e para a minha amiga. Fomos para o quarto quando ainda era de tardezinha, mas precisávamos descansar. A noite que passamos no ônibus foi muito desconfortável, minhas costas estavam doendo muito. Tive que tomar um remédio para dor para conseguir relaxar.

No dia seguinte, tivemos que procurar alguma lanchonete para tomar café da manhã, pois nosso hotel não servia para os hóspedes. Não ficamos enrolando demais para comer, pois precisávamos pegar um trem até a cidadezinha de Aguas Calientes onde se pegava um ônibus que nos levaria até o sítio arqueológico.

Foi cansativo, mas, ao mesmo tempo, divertido e inspirador. As paisagens eram lindas e me deixavam cada vez mais encantada com aquele país. Susie não parava de tirar fotos e lamentava a todo momento por não termos uma câmera melhor.

Cerca de quatro horas depois, chegamos à estação de Aguas Calientes. Aproveitamos para ir ao banheiro antes de procurarmos o ônibus que nos levaria até o sítio. Haviam mais pessoas que também estavam indo para o mesmo lugar que a gente, então, não tivemos medo de nos perder.

Compramos a passagem de ida e volta e procuramos por outra pousada ou hotel que pudéssemos ficar quando voltássemos. Dessa vez foi difícil encontrar um lugar. Por sorte, um casal de chilenos que encontramos na estação nos disse que onde eles iriam ficar hospedados tinha um quarto vago para duas pessoas. Decidi nunca mais deixar as coisas para última hora, tínhamos arriscado ficar na rua a noite sem ter aonde ir.

Quando finalmente chegamos a Machu Picchu já era de tarde, ficaríamos para ver o pôr do sol. Quando contratamos a nossa agência vinha incluso um guia, o qual ficou responsável por nos mostrar o lugar. No nosso grupo de turistas tinham pessoas de vários países. Alguns só falavam em inglês, outros, em espanhol e tinham até mesmo uns três que eram do Japão. Então, o guia se encontrou com os seus colegas profissionais e decidiram dividir os grupos por línguas. Isto não mudaria nada o valor que pagamos, mas seria mais fácil durante a visita cada grupo ficar com pessoas da sua própria língua sem que houvesse vários tradutores simultâneos ou que ficasse todo mundo sem entender nada.

Opostos Trocados ♀️ ♂️  - Dois Lados. Duas Vidas. Um EncontroOnde histórias criam vida. Descubra agora