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Isso é tudo sem sentido.

Se passaram dois dias desde que encontrei Park de frente a minha porta, e que o vizinho maluco me esmagou em sua porta. Eu não poderia estar mais agoniado.

Park Jimin era um garoto intrigante. Eu o vi esses dois dias saindo para trabalhar (?), e nenhuma dessas vezes ele sequer olhou para mim.

Acho que ele está bem, afinal. Realmente tudo que escutei pode ter sido minha imaginação e eu criei uma situação na minha mente, como ele disse.

Mas ainda assim existe algo no seu olhar que não me deixa em paz.

— Jungkook-ssi, cadê essa pipoca??? — Hoseok grita da minha sala. Esse folgado se enfiou na minha casa no nosso dia off.

— Já estou indo, porra. — Me sento no sofá perto dele e empurro a tigela de pipoca pro agoniado.

— Não seja ranzinza, gafanhotinho lindo. — Ele diz e eu jogo pipoca na cara dele.

Infantil? Sim. Me importo? Nem um pouco.

— Não sou ranzinza. Achei que você não quisesse vir a minha casa de jeito nenhum, hyung.

— Se tivesse fantasma eu não queria mesmo não, mas como não tem, aqui estou eu para brilhar na sua doce tarde. — Faz um gesto super exagerado apontando para si.

— Hobi... Você conhece o nosso "chefe supremo"?

A curiosidade está me matando. Não entendo o porque Seokjin ainda não me apresentou para o homem que iria pagar meu salário.

Certo, eu sei que nem sempre a gente conhece o chefe. Mas nesse caso, Jin havia me dito que eu iria o conhecer. Então, porque todo esse suspense???

— Conheço. Gato pra caralho. Sorriso perfeito. Baixinho. Cheiroso. E eu deixava me foder, fodase. Pena que ele nunca olhou pra mim. — Resmunga tudo de uma vez, fazendo um biquinho enquanto come a pipoca. Fofo.

— Um monte de informação total desnecessária, mas adorei. — Falou de homem bonito, fico feliz poxa, não podem me julgar. — Mas porque ainda não o conheci?

— Não sei, saeng. O Jin deve ter algum motivo pra isso. Mas em breve você vai conhecer. Mas ei — Ele aponta uma pipoca na minha cara. — Ele é meu, embora ainda não saiba disso. Então, tire seu olho, viu!

— Sim, oh grande namorado platônico do chefe. — Reviro os olhos

A tarde passa de forma agradável. Eu e Hoseok nos divertimos maratonando Supernatural e comendo muita bobagem. Não vejo a hora de Taehyung estar aqui para participar desses dias de "nada"com a gente. Sinto falta do meu melhor amigo.

Eu e Kim crescemos juntos em Busan. Somos amigos desde que eu tinha 6 e ele 8. Algumas crianças sempre o batiam, ou humilhavam-o por ser "diferente " na vista delas, e eu sempre acabava por o defender, mesmo sendo mais novo, o que acabou nos aproximando.

Os pais de Taehyung faleceram em um acidente de carro quando esse tinha 3 anos e sua irmã, Jennie apenas um. Após esse ocorrido, os irmãos Kim foram morar com sua tia Chung Ha, irmã de sua mãe, e com a esposa dela, Moonbyul. Então, para as crianças na nossa escola, o fato de Tae ter duas mães era estranho, e sempre aproveitavam a chance de praticar bullying com ele. O que resultava em um Jungkook se metendo em brigas e sendo levado para a sala do diretor várias vezes.

Não me arrependo nem por um segundo de cada nariz sangrando que eu fiquei. Meus pais, graças as fadas, possuem a mente aberta. Nunca reprovaram minha amizade com os Kim por causa de suas mães, e aceitaram muito bem quando eu falei sobre minha sexualidade.

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