Xie Lian é um padre de origens desconhecidas que mora numa pequena igreja abandonada de uma aldeia remota.
Hua Cheng é um vampiro constantemente perseguido que já não tem fé na humanidade.
Mas serão eles apenas isso? O que duas criaturas tão diferen...
Vou entrar de férias daqui a alguns dias então vou ter mais tempo para escrever °^°
Enfim, não vou com muitos floreados, aproveitem o capítulo! Espero que gostem~
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– Ao que aparece, há cerca de quatro anos, a sua família foi encontrada morta, brutalmente assassinada. Sabe-se pouco sobre o seu passado, mas foi Shi QingXuan quem insistiu que o pobrezinho tivesse um trabalho decente como seu guarda. – uma mulher contou – Desde então que eles são inseparáveis.
– Eles está sequer a fazer o seu trabalho? – cuspiu um homem, com desprezo – Ele parece odiar tudo e todos, e nem se esforçou a avisar o Grande Comerciante que o seu irmão iria fugir, até o acompanhou!! Que tipo de guarda faz isso?
A mulher comentou:
– A sua função é proteger o Jovem Mestre, e foi isso que ele fez! O Jovem Mestre não voltou magoado, pois não?
– E o que é que uma criada como tu pode saber sobre isso? És só uma mulher! – bufou o homem – Apressa-te mulher, serve-me mais bebida!
Xie Lian suspirou com o último comentário e subiu para o seu quarto.
Foi uma semana de viagem e ele estava muito cansado. Além disso, aquele era um quarto completo, decente, que não estava a cair aos pedaços! Ele já não dormia num lugar assim há muito tempo, então ele aproveitou corretamente aquele lugar e dormiu tanto quanto pôde.
Normalmente, o seu sono é leve e curto, mas aquele lugar é muito confortável e quando acordou já se tinha passado um dia inteiro. O céu pousava a oeste, dando ao rio um brilho dourado , quase mágico. Com um sorriso tranquilo, Xie Lian apreciou a beleza do mundo que Deus criou.
Então, uma cabeça despenteada bloqueou os seus pensamentos.
– Olá, senhor padre!!
Ao recuar alguns passos, Xie Lian finalmente viu o corpo completo de QingXuan, que de alguma forma conseguiu subir para a varanda da sua janela.
Ele piscou os olhos, e QingXuan abanou o leque:
– Para onde estava a olhar tão feliz?
– Oh… – o padre apontou – O vosso rio é muito bonito.
– É claro que é. – QingXuan sorriu – O Rio Dourado é o maior orgulho da nossa vila!! Mas eu sou mais bonito ainda.
Um sorriso não pôde ser evitado perante a presunção do jovem mestre. Shi QingXuan não parecia nem um pouco arrogante quando disse aquilo, como se a sua beleza fosse algo certo e inegável.
