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"Ela nunca imaginou um dia poder viver algo assim. Ent...
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(...) Só que a garotinha nua e cálida que carregava no colo, em passadas lentas mas largas, determinadas, até ao meu quarto, não era uma puta.
Bem, na verdade, ainda que virgem e intocada, tecnicamente era uma puta. Estava vendendo o seu corpo, oferecendo sexo por dinheiro. E eu estava pagando caro, estupidamente caro. Nem sei o que me deu para lhe fazer aquela oferta. Porra, nem gostava de virgens. Nem me lembrava da última vez que estivera com uma. Preferia mesmo mulheres experientes. Mas na hora o instinto me falou que só uma noite não seria o suficiente para reclamar e desfrutar do seu corpo. Era virgem, eu não podia ir com muita sede ao pote. Precisava de mais tempo para me saciar com ela, até me cansar. Que se foda o dinheiro!
Mas era uma putinha delicada, sensível, frágil. Na verdade apenas uma menina. Uma menina linda de morrer. Uma bonequinha com um toque suave, tímido, hesitante. Sentia o seu corpo trêmulo, incapaz de esconder o seu nervosismo, talvez até medo ou quem sabe vergonha.
Eu continuava a agarrando, a minha mão enorme espalmada nas suas nádegas macias e firmes, quase cobrindo na totalidade a sua bundinha, pressionando com firmeza para ela saber que o seu corpo já era meu por direito.
O outro braço ao longo das suas costas, a mão aberta contornando a base da sua nuca. Os meus dedos numa leve caricia sob os seus cabelos sedosos. Repentinamente com uma necessidade de a tranquilizar, depois de ter judiado dela, como um sacana velhaco.
Sentia a sua respiração nervosa, quente, e o calor do seu rosto no meu ombro sobre a roupa. Os seus seios subindo e descendo contra o meu peito. Os braços me rodeando os ombros mas sem abraçar. O corpo todo tenso. As suas pernas esticadas, unidas, rígidas.
Percebi o seu medo e fui invadido por um súbito sentimento de carinho. Sentimento completamente novo e desconhecido para mim, que me surpreendeu e assustou pra caralho mas também, de alguma forma, me agradou.
Abracei-a mais forte contra mim e ela estremeceu toda, num espasmo que percorreu seu corpo todo.
