Testamento

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Estupidez humana,
O caos de uma nação
É a intolerância.
A culpa não é dos que foram escravos do sistema opressor que repudiava seres pensantes,
Nem dos que foram manipulados pela crença imposta.
O mundo surgiu da imposição,
E assim que vieram as indiferenças.
É com esse pensar,
Que reflito;
Quem eu era não deixou de ser parte minha.
Eu ainda tenho as crenças que me foram impostas,
Alguns valores eu sigo,
Outro eu me desfaço.
E mesma assim,
Não sou menos valorosa,
Eu continuo virtuosa.
Porque as origens estão no sangue.
Os valores eu reproduzo,
De geração em geração,
Para a intolerância eu digo não,
Meus filhos não terão isso em suas veias!
A ciência e as crenças andaram de mãos dadas.
Eles serão seres pensantes,
Intelectuais,
Filósofos,
E isso não será maldição!
A maldição é por não amar o próximo,
mas por pensar jamais!
Faço desse poema minha vontade!
Meu legado!
Intolerância jamais!
O século iluminado,
Não voltará as cinzas,
E todos os presos,
Serão libertos,
Assim a liberdade reinará
E não haverá prisão nunca mais!
O poder da mente,
Se inicia com amor,
Compreensão,
E perguntas.
A inversão desses três pilares,
É possível...
Porque ninguém aqui tem uma fórmula concreta,
Pois, outros intelectuais refletirão sobre os pilares que orientam a liberdade e a união.
E toda forma de pensar e existir
é bem vinda.

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