Ódio

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Santuário

Todos ficaram sabendo da falta de caráter que June tem e estavam indignados com o comportamento da loira, ela apenas não foi expulsa do santuário por estar grávida, mas o pagamento que recebia todos os meses por ser uma amazona foi bloqueado, assim como seu cheques e como esse dia era o dia de pagamento de todos os cavaleiros e amazonas, essa foi uma forma que Poseidon achou para a punir, já que ele há alguns meses tinha se tornado o responsável financeiramente pelo santuário e odiava pessoas falsas e mentirosas, essa também era uma maneira de evitar que June conseguisse realizar aborto já que por ser muito bem informado, o deus dos mares sabia que esse tipo de procedimento era muito caro e como é ilegal, é realizado em péssimas condições sanitárias.

Poseidon praticamente morava no santuário, só ficava alguns dias afastado da sua amada deusa quando necessitava de ter contato com o mar, que por ser seu habitat natural não poderia ficar muito tempo longe dele.

Poseidon tinha mandado destruir as escadarias que ligavam as casas zodiacais, fez isso para proteger sua amada Nike que crescia com muita saúde e recebia muito amor de Poseidon e Nêmesis que a tratavam como se fosse filha de seu próprio sangue, no lugar das enormes escadarias foram construídas rampas que mesmo sendo extensas eram melhores para andar e havendo na necessidade de correr, a pessoa faria menos esforço físico.

June

Acordo naquela cama enorme e na hora sinto falta do loiro me acordando com uma bandeja de café da manhã, embora eu comesse quase nada do que ele me levava na cama, eu gostava daquele mimo e ainda nem precisava de ter o trabalho de preparar algo para comer, mas hoje aquele idiota não estava perto de mim, não posso negar que ele seja muito bom na cama, mas não me dá tanto prazer que ter dois pausa dentro de mim ao mesmo tempo, só de pensar nisso começo a ficar excitada e vou tomar um banho para diminuir minha excitação, mas isso não ajudou muito.

Depois do banho, coloco um vestido curto e me arrumo para ir até a capital, hoje é o dia de pagamento, a quantia não é alta, mas acho que servirá como adiantamento para tirar esse monstro dentro do meu lindo corpo antes que ele comece a ficar deformado, não suportaria perder a minha beleza e deixar de ser gostosa.

Saio de casa sem comer nada, não gosto de cozinhar nada e preciso tomar muito cuidado com alimentos para não engordar, normalmente meu café da manhã é uma fruta ou uns três biscoitos, meu almoço é uma salada e um pedaço magro de carne, depois que casei acabei comendo mais por insistência do loiro que falava não importar se eu engordasse que o importante é ter saúde, mas eu não penso assim.

Enquanto ando pelo santuário sinto muitas pessoas me olhando esquisito e me chamando de vadia, eu não ligo para isso, sei que sou muito gostosa, as mulheres devem terem inveja da minha beleza e os homens devem me desejaram na cama.

Chego no banco da capital e percebo que a minha conta bancária está sem saldo e ao tentar usar um cheque fico sabendo que ele foi cancelado pelo banco que faz parte da rede de empresas Solo, isso com tanta raiva.

Resolvo procurar uma clínica clandestina de aborto para saber qual é o preço desse procedimento, após andar um pouco, entro em uma clínica e sou atendida pelo médico que fala que tenho quatro semanas de gestação, mas quando perguntei sobre o aborto, ele falou que isso era ilegal e como tenho boa saúde não deveria fazer isso, saio daquele lugar e depois de horas procurando finalmente encontro uma clínica que realiza aborto, ela funciona de forma ilegal dentro de uma casa comum, não tem todos os aparelhos necessários para conter uma hemorragia se ela ocorresse, mas eu não ligo para isso, sou uma amazona é não morrerei por causa de um procedimento desse tipo, quando pergunto o preço do aborto, vejo que é um valor muito alto e sem receber o meu salário não poderia o pagar, mas eu daria um jeito nisso.

Quando estou andando pelas ruas, sou agarrada por um homem que me chama de vadia e passa a mão pelo meu corpo de um modo que me ânsia de vômito, como sou bem treinada, lhe dou soco no estômago e consigo me livrar daquele nojento, eu fico com quem eu quiser, jamais aceitarei ser tocada por um homem sem a minha vontade.

Após andar mais, sou agarrada novamente mas dessa vez são dois homens muito fortes, com muita dificuldade consigo me livrar deles, não mereço ser tratada desse jeito, posso ser uma vadia mas sou assim com quem eu desejo e não com qualquer um, aqueles toques toques brutos me fizeram lembrar de como Saga sempre me tocou com muito carinho e gentileza, faz dois dias que não o vejo e já sinto falta de como me tratava bem e como era bom ser chupada por ele, que foi o único homem que me tocou e não pensou em seu próprio prazer, preciso arrumar um jeito de abortar e transar com aquele loiro novamente.

Chego no santuário e vou diretamente para o 13 templo, estou com muita raiva por não estar sem dinheiro, quando chego no 13 templo sou recebida por aqueles dois deuses chatos e que estão sentados no chão brincando com um bebê, acho aquela cena ridícula, os dois deuses que deveriam protegerem a terra gastando o seu tempo com um monstrinho que só sabe chorar, eles nem sequer se levantam do chão para me atenderem.

Poseidon: Vejo que já viu que não seu pagamento mensal.

June: Não é justo deixar de me pagar, a minha vida pessoal não diz respeito a vocês.

Nêmesis: Somos deuses justos e não podemos sermos indiretamente culpados pela morte de uma criança, você terá seu cosmo bloqueado, armadura confiscada e não poderá sair do santuário, viverá em gêmeos sendo vigiada por Kanon que tem muitos motivos de te odiar.

Depois que falo isso, bloqueio o seu cosmo, não o selei porque se o tirasse do seu corpo colocaria em risco a sua saúde pelo fato do bebê ter cosmo.

June: O que fizeram comigo é injusto.

Poseidon: Não reclame e agradeça por termos lhe colocado para trabalhar como uma serva, aqui é um local onde moram famílias e não aceitaremos nenhuma safadeza aqui.

June: Saio daquele lugar com muito ódio e raiva, entro em gêmeos e encontro aqueles dois nojentos se beijando, entro no meu quarto, bato a porta de raiva, me jogo na cama e fico pensando em como ter a minha liberdade novamente.

Tempo de MudançasOnde histórias criam vida. Descubra agora