E se a tua vida desse uma reviravolta de um dia para o outro?
Eduarda tinha uma vida estável, morava com os seus pais e estava a preparar-se para começar a viver com a sua melhor amiga, mal sabia ela que a sua vida ia mudar quando conhecesse Guilher...
Uma semana tinha-se passado, e a leti e o Bryan tinham finalmente se entendido. Agora estava pronta para lhe contar o que tinha acontecido com o Guilherme.
Apesar de ele não ter falado muito comigo durante esta semana. Apenas algumas trocas de olhares e um bom dia ou boa noite por dormirmos no mesmo quarto.
- Leti, aconteceu uma coisa nesta semana que se passou. Acho que deves saber... - disse, temendo a sua reação.
- O que aconteceu Eduarda?-diz-me num tom preocupada.
- Eu... Eu... - neste momento Guilherme entra na divisão da casa onde nos encontrávamos. Em tronco nú. Não consegui evitar. Tive de olhar.
Ele olha para nós, sorri para mim e vai embora.
- OH MEU DEUS!! - diz leticia sorrindo e batendo palmas- TU E O GUILHERME! EU JÁ SABIAAAAAA.
- Fala baixo Leticia
- Falo baixo nada. Grito mesmo. A Eduarda gosta do Guilherme, a Eduarda gosta do Guilherme. - solta uma gargalhada.
-Não te posso contar mesmo nada- disse bufando e envergonhada.
- Claro que podes amiga. Afinal, agora és quase minha CUNHADINHA.
Não podia acreditar na felicidade da minha melhor amiga. Fez-me tão bem. Pensei sempre que fosse reagir de outra maneira.
Passados algumas horas íamos sair. Eu, a Leticia, o Guilherme e o Bryan. Mais uns amigos do Guilherme que a Leticia dizia serem gatos.
Comecei a preparar-me para sairmos. Íamos ao cinema hoje.
Vesti-me bem simples. Uns jeans rasgados, uma blusinha rosa e uns ténis.
Imagem do outfit:
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Depois apenas passei um blush nas bochechas, um rimelzinho para aumentar as pestanas e um batom nude.
Senti-me simples, mas bonita
Guilherme
Apesar de simples, conseguia ser linda.
Tínhamos andado afastados nesta última semana, mas nem um único dia a consegui tirar da minha cabeça.
Aquele corpo, aquelas curvas, ahh, aquela pele.
Morria de desejo de a ter outra vez como minha. De a poder agarrar para não a deixar fugir. Ela fazia com que me sentisse confiante. Com que a minha vida fizesse sentido. Afinal, ela estava a tornar-se a minha vida, o meu mundo.
Ela era o tudo o que eu poderia sonhar ter. E eu amava esta sensação que ela causava em mim.