Sungjin guardou o celular de volta ao bolso de sua calça e suspirou cansado, sua mente sendo perturbada por pensamentos de puro desespero. A mãe de Junhyeok iria entrar em contato com os garotos? Ou ela iria simplesmente ignorar completamente o pedido dos jovens? Pensando nisso, ele acabou jogando o próprio corpo sobre a cama e descansou as costas naquele colchão confortável, fechando os olhos. Um pouco distante dali, ele conseguiu ouvir alguns murmúrios, aparentemente irritados, e, pouco depois, passos apressados foram ficado cada vez mais altos até que a porta finalmente foi aberta e Sungjin levantou o tronco da cama confortável rapidamente.
Junhyeok ficou parado na porta por alguns segundos, o encarando fixamente, até que finalmente deu um passo a frente e trancou a porta atrás de si. Lentamente, ele deu um passo de cada vez na direção do Park e então sorriu. Sungjin não conseguiu não retribuir ao ato.
— Por que você ficou tão assustado? — Jun perguntou, se sentando ao lado do outro.
— Pensei que fosse seu pai.
Jun riu.
Sungjin o encarou desacreditado e lhe deu um tapa leve na coxa esquerda, fazendo-o criar um biquinho nos lábios.
— Não entendi o motivo da risada. — o Park resmungou baixinho, mas alto suficiente para que o garoto ao seu lado ouvisse. — Seu pai é assustador e a mulher ao lado dele é muito arrogante. Não gosto dela.
Jun apenas acenou com a cabeça, como se concordasse totalmente com o que Sung dizia. Em silêncio, ele moveu seu corpo para mais perto do outro e envolveu seus ombros num abraço, não deixando de apoiar a cabeça ali. Park não evitou virar o rosto para encarar de perto o rosto do Im, assim que sentiu o olhar dele sobre si; com aquela aproximação repentina, ele não conseguiu deixar de se sentir nervoso por lembrar do beijo que havia lhe dado momentos antes, e por isso acabou desviando o olhar. Nem mesmo a doce risada de Jun ao seu lado foi capaz de fazê-lo criar coragem para o encarar novamente sem sentir o rosto inteiro queimar de vergonha.
Percebendo isso, Junhyeok não só grudou os corpos ainda mais como também segurou o rosto de Sungjin gentilmente e o obrigou a encará-lo, sorrindo ainda mais por vê-lo tão de perto daquela maneira. Seus olhos brilharam intensamente, gritando sem palavras o quanto o amava e com Sungjin não foi diferente. Por este motivo, o Park logo aproximou um pouco mais os rostos para beijar os lábios do outro novamente, pela segunda vez naquele dia. As mãos gentis de Sungjin pousaram na cintura de Jun, abraçando o corpo magro com todo carinho possível. Os lábios se moviam lentamente num ritmo calmo, que só os dois seriam capazes de compreender. Com os olhos fechados, aquele contato tão íntimo fazia o Park se sentir em outra dimensão, como se não houvesse nada ao redor e muito menos alguém que pudesse atrapalhar os dois.
Após afastar os rostos, Junhyeok lançou outro sorriso gentil e apaixonado, o qual fora retribuído. Sungjin levou a mão destra o rosto do outro e acariciou cada canto do lado esquerdo do rosto do outro de forma gentil e carinhosa, como se quisesse manter aquela imagem dele daquela forma para sempre em sua memória, em sua lembrança. Jun fechou seus olhos com o toque e seu sorriso aumentou ainda mais, o coração batendo acelerado como se fosse sair por sua boca a qualquer momento. O Im suspirou um pouco e voltou a abrir seus olhos, encontrando o olhar do Park.
Enquanto o pai de Junhyeok não estava em casa, os dois jovens passaram aquela tarde daquela forma: deitados na cama grande e confortável de Jun, trocando carinho, beijos e sorrisos, como se não tivessem nada para se preocupar, sem se importar com o que viria depois.
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Jaehyung havia colocado aquele pirulito esverdeado nos lábios pela milésima vez em menos de uma hora, enquanto esperava Sungjin e Younghyun resolverem os problemas que eles estavam enfrentando há dias.
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What Can I Do | DAY6
FanficYounghyun não tinha amigos, uma relação complicada em casa e uma personalidade difícil de compreender, além de tudo, tinha uma paixão extremamente secreta por seu colega de classe, Park Jaehyung. Ao fazer um teste, por brincadeira, para a banda do c...