Capítulo 58

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Ele saiu, todos ficaram me olhando respirei fundo e me segurei pra não chorar, que garota mal amada realmente a felicidade de uns incomoda outros.

Tirei minha sandália, a minha onda já tinha toda ido embora fiquei sóbria rápido. Peguei minha bolsa e sai sem falar nada, chegando na porta me chamaram

Isa: calma

eu: to calma amor, só preciso ficar sozinha - ela veio e me abraçou — Carol vai embora com Isa ela vai dormir lá em casa - Carol apenas concordou

João: amiga

eu: to bem, depois a gente conversa - sai sem falar nada, pra minha felicidade e pra infelicidade da Raquel ela estava esperando o uber pra ir embora fui na direção dela.

eu: tá se sentindo bem? Tá melhor?

Raquel: fiz nada

eu: não fez? Olha Raquel seu jeito amargo só vai te afundar, você nunca vai ser feliz o que você tem é doença e eu Daiana te desejo melhoras, sua frustração tá acabando contigo, não tenho odio sinto pena da mulher baixa que você tá se tornando! - ela não falava nada, peguei virei as costas mas algo ainda me sufocava larguei as coisas no chão e voltei na direção dela agarrei o cabelo dela novamente e ela o meu, comecei a dá sequência de soco na cara dela mas socava com vontade, ela conseguiu me arranhar o nariz dela sangrava demais a mesma acertava uns socos em meu rosto, conseguir rodar ela e caiu no chão fui por cima dela

eu: nojo de você sua penosa - encarei ela e cuspir na cara dela, comecei a dá sequência na cara dela só escutava o povo gritar eu estava cega nela, levantei agarrei o cabelo dela com vontade e arrastei a cara dela no asfalto só escutava ela grifando, arrastei com vontade veio uns homens que esta a passando na hora e separou olhei pra cara dela estava horrível tudo em carne viva

Raquel: você me paga

eu: vamos ver quem paga quem, pede pra não me encontrar porque toda vez que eu te ver vai ser uma coça sua piranha infeliz - peguei minha coisas e fiz sinal pro primeiro taxi entrei e sentei falei meu destino, peguei meu celular e olhei meu rosto na câmera estava com alguns arranhões respirei fundo, dei um coque no meu cabelo e fui o caminho todo pensando no TH, minha mente estava a mil a vergonha maior foi pra ele e eu tenho certeza que ele deve estar sentindo demais nojo dessa cobra, infeliz mas a que se faz aqui mesmo na terra se paga!

Cheguei no prédio paguei o taxista, catei minha coisas e sai, entrei na portaria em silêncio peguei o elevador e cheguei em casa meu cantinho, minha paz.

Abri a porta do quarto o TH estava sentado na cama fazendo a mala, aquilo apertou demais meu coração  fiquei encarando ele por minutos na porta até eu tomar coragem pra falar.

eu: vamos conversar?

TH: não estamos num momento bom pra isso, pras coisas não piorarem melhor deixar tudo como está nesse momento

eu: é mentira dela Thiago, você não vai confiar na mulher que deita contigo, que vai estar contigo em todos os momentos!

TH: ele não era esse bagulho ai do aplicativo então isso que você que dizer?

eu: era

TH: então Daiana vamos deixar as coisas assim é melhor, eu não quero te agredir sair da minha lógica deixa eu pensar - disse me interrompendo

eu: precisamos conversar Thiago

TH: sim, mas agora não to com sangue quente - ele levantou, pegou as malas e saiu sem falar nada fui até a porta atrás dele

eu: acabou?

TH: não sei, vamos deixar como estar - ele pegou o elevador, entrei pra casa fui direto pro banheiro do meu quarto, tirei a roupa e entrei no box, abri o chuveiro morno, meus arranhões ardia bem.

Minha mente estava a mil, eu estava sufocada precisava colocar pra fora mas nesse momento eu não estava conseguindo eu não conseguia acreditar que tudo isso estava acontecendo, tomei banho sai me sequei, coloquei a calcinha e fui no closet pegar uma camisola olhei tinha uma camisa do Thiago ainda ali, respirei fundo peguei e vesti, apaguei as luzes, liguei o ar e deitei na minha cama, me cobri com edredom e me encolho todinha no canto da cama, respirei fundo

eu: Deus não me deixa a fraqueza me vencer, me ampara nesse momento difícil - sentir um arrepio na minha nuca e cai no choro eu chorava tanto, como uma criança que precisa de colo da mãe quando rala o joelho meu mundo do nada desabou!

[....]

Acordei com rosto inchado de tanto chorar na noite anterior, peguei meu celular estava cheia de mensagem olhei a conversa do TH não tinha nada dele, peguei o celular e desliguei coloquei na cabeceira da cama, tinha perdido o curso graças a Deus hoje é sexta irei ficar trancada o dia todo no meu quarto no meu cantinho, eu não quero nunca mais lembrar da noite anterior!

Escutei a porta abrindo olhei era a Isa, ela se sentou na ponta da cama

Isa: olha ele tá chutando coloca a mão - coloquei ai que ele chutava mais — sabia que toda vez que ele sente que estou triste ele fica assim, faz a festa agora tá fazendo pra você - sorriu

eu: tá fazendo bagunça pra titia tá meu amor, vem logo tá na hora sua mãe vai explodir em

Isa: nem fala, mas como você está?

eu: to bem, só preciso ficar quietinha um pouco

Isa: ele tá arrasado, quando ele se sente ferido epe recua não vai falar nada agora. Tentei conversar com ele foi em vão!

eu: tudo bem, não precisa se estressar

Isa: vim te ver, vou embora

eu: por que ele foi? Se for por isso nada haver, te quero aqui gosto demais de você

Isa: sei lá, as vezes pode se sentir mal por eu estar aqui ser filha dele

eu: nada haver, eu sei separar as coisas fica a vontade.

Ela me abraçou bem apertado

Isa: vai ficar tudo bem

eu: eu sei - Carol entrou com almoço, tentei almoçar foi em vão nada descia, elas me colocaram no meio das duas e ficaram bem abraçadinhas comigo.

Ela é profissional. - concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora