Cap. 6

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Pov. Carlos

Eu decidi abrir o livro e me assustei, vi que na primeira página tinha uma lâmina. Me perguntei porque isso estaria em um diário, continuei a passar as páginas e fiquei mais abismado ainda, haviam poemas, textos e desenhos depressivos, que falavam sobre morte, dor, automutilação, e tinham uma páginas que tinham escritos em cima do texto "SEGREDO", essas páginas eu decidi não ler, as passei direto, continuei e tinha até algumas páginas sujas do que parecia ser sangue. Fechei o caderno e decidi voltar pra casa.

Pov. João

Depois que Carlos me acordou eu fui correndo pra casa, estava um pouco cansado ainda mas ignorei.

Chegando em casa entro muito devagar, para meu pai não ver que eu estava fora, fui para o meu quarto e por sorte ele ainda estava dormindo, e bem pesado pra ser sincero.

Eu fui pro meu quarto e tomei ainda um banho, eu ia me cortar, mas respirei e me acalmei, e não me cortei. Depois do banho me arrumei, coloquei uma calça jeans, uma camisa de manga longa branca, com uma camisa de manga curta por cima preta do nirvana.

Depois disso, eu fui pra cozinha eu estava com muita fome, mas eu não posso comer, estou gordo demais, então sai logo de casa.

Comecei a caminhar pra escola, eram 7:00, tinha ainda meia hora até às aulas começam, então decidi ir pro cemitério.

Poucos sabem disso, mas quando eu tinha 13 anos, eu tinha um amigo, chamado Flávio, ele era meu único e melhor amigo, mas um ele morreu de um acidente de carro, desde então fiquei sozinho. Visitei o túmulo dele e esperei fiquei lá um pouco.Depois saio de lá eu volto a ir pra escola

Pov. Pedro

Acordei de manhã como sempre, tomei um banho, arrumei meu cabelo, e decidi ir pra escola sem tomar café, estava sem fome, o que é raro de acontecer.

Sai de casa sem falar com ninguém, não estou com ânimo pra falar com eles. Eu fiquei no carro e esperei o motorista me levar, minha irmã foi com o namorado dela.

Quando cheguei na escola vi que meus amigos Calos, Felipe Amanda e Rafaela, já estavam juntos e começamos a conversar.

Depois disso decidi ir logo pra sala pra colocar minha mochila no lugar dela, quando chego na sala tenho uma surpresa incrível, o João estava lá sozinho, então decidi atormentar ele.

Pov. Carlos

Depois de voltar pra casa, tomei um banho, me arrumei colocando minha roupa preferida, uma calça jeans, uma camisa preta do nirvana que eu tinha e minha jaqueta vermelha.

Tomei café da manhã e fui pra escola, decidi levar o diário pra devolver pro João, e eu vou conversar com ele sobre isso.

Pov. João

Cheguei na escola, a sala estava vazia, então só sentei no meu lugar. Toca a ideia de ler um pouco, é uma das poucas coisas que eu ainda gosto de fazer.

Comecei a ler um pouco até que percebo que Pedro entrou na sala, ele colocou a mochila dela no seu lugar e foi até minha frente.

Pedro: eai viado
João: .... ( Fiquei em silêncio)
Pedro: o que foi? Chupou tanta rola que não consegue mais falar ?
João: ....- continuei quieto, mas minha vontade era de meter um soco na cara dele.
Pedro: FALA ALGUMA COISA PORRA - ele falou gritando

Eu não aguentava mais, sua voz horrível, as torturas que eu sofria. Meti um socão no meio da cara dele que fez ele cair pra trás. Tomei no cu, vou morrer.

Levantei rápido da carteira ainda não acreditando no que eu fiz. Ele levantava o rosto e limpava o nariz que tinha começado a sangrar.

João: m...meee..mmeee descu... culpa - falei me tremendo de medo do que iria acontecer.
Pedro: se considere um homem morto seu bixinha de merda.

Ele levantou rápido e em um belo socão me jogou pra trás e caí bem em cima das cadeiras.

Ele se jogou em cima de mim. E começou a escutar minha cara, eu estava com tanta adrenalina que chutei seu saco ele saiu em cima de mim, e depois sem pensar meti um soco no seu peito, mas fez foi e machucar a minha mão, ele logo se recuperou e foi pra cima de mim de novo e com mais raiva, nisso eu corri pra trás, mas ele voltou pra cima de mim, ele parecia que ia meter um soco muito forte que poderia me matar. Mas ele parou com um grito alto

Professora de artes: PAAAAREMMMMM - era a professora de artes - senhor giltander e senhor ficher, pra sala do diretor agora, ela não parava de gritar.

A única coisa que passava pela minha cabeça era Fudeu, quando meu pai souber vou ser espancado novamente.

💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙

Oi gente, esse foi o capitulo, desculpa pela demora, estou passando por muitos problemas, mas tentarei postar mais capítulos

Um Clichê Bastante DeprimenteOnde histórias criam vida. Descubra agora