Quatorze

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OOOOIIIIIIEEEEEEEE

COMO VOCÊS ESTÃO PESSOINHAS?! Espero que bem.

Boa leitura e COMENTEM! Votem também que eu gosto.

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Duas semanas depois.

Hoje seria o dia que soltariamos o Percy.
E obviamente, Camila não está aceitando nada bem.

- Camila entenda. O lugar dele não é aqui, ele tem que ser livre, pertence a natureza. - Falo e coloco meu braço em seus ombros. - Já se despediu?

- Desde ontem que eu faço isso. - Fala cabisbaixa.

- Ele vai ficar bem. - Tento a tranquilizar.

- Eu espero e torço que sim.

Ela se afasta de mim e abre a porta para que o lobo saia. Se abaixa na frente dele.

- Sempre vou lembrar de você. - Fala fazendo carinho nela. - Tome cuidado.

Ao se afastar dele, o mesmo corre para a floresta, mas antes de perdemos de vista, o mesmo olha para trás, e então some.

- Vamos entrar.

                  
                *               *                *

Camila passou o resto do dia calada e pensativa. E isso foi uma das poucas coisas que me dão medo. Ela é sempre falante e alegre. Calada é estranho.

Estou comprometida em fazer com que acabe.

- Fala comigo. - Peço assim que me sento ao lado dela no sofá.

- O que? - Pergunta confusa.

- Eu não aguento mais você calada. Me acostumei com você falando o tempo todo. - Falo frustrada. - Fala comigo. Me conta como se sente.

- Me sinto triste, de certa forma. Mas também feliz. - Faço com que ela continue. - Eu já tinha meio que me acostumado, sabe? Foi por pouco tempo, mas me vi apegada. Eu sei que você disse para não fazer. Mas é inevitável, eu sou uma pessoa sociável e me apego fácil. - Suspiro.

- Tudo bem, eu entendo. Mas sabe que não tínhamos  escolha. 

- Eu sei, por isso fico triste. - Fala com a voz falha. - Desculpa, é a TPM. - Fala e eu riu.

- Vou comprar chocolate e sorvete pra você. - Falo  e ela ri. - Eu vou cuidar de você. - Falo.

- Mas você meio que já cuida. - Fala rindo. 

- Eu sei. Mas eu digo, de verdade, eu vou cuidar de você. Vou fazer o possível para que você não se machuque de novo.

Camila passou um tempo me encarando. Para que deitasse a cabeça no meu colo e fechasse os olhos.

- Obrigado. - Sorriu de lado.

E assim ficamos até ela pegar no sono, a levei até a cama e a cobri.

Ao descer as escadas, tive uma ideia e logo fui colocá-lo em prática.

                *               *             *

Narradora

Camila acordou por volta das 8:00 da manhã, escutou uma movimentação anormal no andar de baixo, e assim desceu.

Encontro uma Talia, toda suada, com as mesmas roupas de ontem, andando de um lado pro outro com caixas.

- O que está fazendo? - Camila pergunta.

Talia para  e a encara.

- Arrumando o seu futuro quarto. - Fala simples, voltando ao que estava fazendo antes. - Você vai morar comigo.

Camila começou aquela manhã muito bem. Com Talia de costas para a mesma, ela se perguntou o que era aquela marca que não tinha percebido antes.

- Tali, o que é isso nas suas costas?

- Nas minhas costas?

Talia confusa foi até o espelho e encarou o desenho.

- Tatuagem de bêbada? - Mas ela não sabia o que era aquilo. Ou o que significava.

- Eu até que gostei. - Diz Camila analisando a tatuagem. Como ela não percebeu antes? Já tinha visto a Talia sem blusa várias vezes, mas não viu aquilo?

 Como ela não percebeu antes? Já tinha visto a Talia sem blusa várias vezes, mas não viu aquilo?

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Imagem é só pra vocês saberem qual é e onde é a tattoo.

Finalmente saiu alguma coisa.

Desculpa gente, a quarentena tá sendo uma merda pra minha inspiração, meu fluxo criativo está sento afetado por ela e minhas aulas, junto com o enem e  meus testes.

Espero que tenham gostado.

Bjs, Uma Lobinha.

The Wolf Among Us (Demi/You) (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora