O CAP ESTÁ APARECENDO BUGADO PARA ALGUMAS PESSOAS: com cortes de cena e pulos. Se perceberem isso, aguardem melhorar.
[ Eu voltei com att. Eu quase nunca falo no começo, mas quero me desculpar pela demora a agradecer a paciência — ou a falta dela —, então, obrigada de coração. Espero que aproveitem esse capítulo enorme e lembrem-se quem foi Kurama Sato: o prefeito corrupto de Okinawa. Também, deixarei recomendada algumas musicas, pois esse capitulo vai ter muita pancadaria.
Até mais e boa leitura. Votem e comentem muito. Avisem os amigos que atualizei também, amo vocês. ]
Aviso: esse capítulo contém cenas de violência física pesadas, deixarei um "•" no começo e no final, assim vocês poderão pular.
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"Nenhum lugar para correr
de todo esse estrago
Nenhum lugar para se esconder
de toda essa loucura"7 anos atrás.
Prisão de segurança
máxima de Okinawa.Nakamoto Yuta tinha um palito de dente entre seus lábios e mastigava-o tranquilamente vestido em seu uniforme laranja, enquanto empilhava os livros da sessão de filosofia. As horas se passavam rápido para o japonês filho de Atena, que não se importava em trabalhar na biblioteca da prisão devido ao seu suposto bom comportamento. Ele gostava e ainda ganhava um trocado por isso. Mas um dragão-carpa nunca é previsível e se estava trabalhando ali, tinha um motivo plausivel e ligeiramente maquilador que ninguém descobriria até o momento de sua revelação.
E que revelação seria.
A verdade era que se Yuta estava trabalhando por 200 ienes à hora para organizar livros, havia um motivo e de fato, não era o tédio excessivo, nem a falta de dinheiro, já que este filho da deusa da sabedoria acumulara uma grande quantia de ouro devido ao império criminoso de seu falecido pai. E quando o moreno não estava barganhando para conseguir cigarros gratuitos entre os detentos, deligenciava devidamente bem a mente quando não havia muito o que fazer.
8h30 da noite, ele olhou o relógio.
- Café - sussurrou pra si mesmo, em um sorriso presunçoso.
- Detento, pausa para o meu café. Estarei de olho em você - disse o policial da biblioteca, quase como um robô programado que precisava recarregar suas baterias.
O japonês assentiu em um sorriso simpático, o que logo mudou para um semblante perverso quando o fardado virou as costas, a linha entre a boca rasgando-se em uma curva ligeiramente malígna. Dionísio acharia bela a dicotomia em tão poucos segundos. Assim, Yuta levantou-se do banco em que estava sentado e tirou estrategicamente de um esconderijo entre os livros, um folheto que havia furtado da sala do diretor do presídio, quando fora entrega-lo alguns exemplares velhos para seu divertimento pessoal. "Arquitetura - Prisão S. M. Okinawa". Ele abriu-o rápido, tirou o pálido dentre os dentes e pousou-o na pele, depois de erguer a manga alaranjada.
- 10 horas, 9 segundos. 12 horas, 7 segundos. 6 horas, 20 segundos - disse, ao mesmo tempo que cravava tais informações em sua pele com o palito. Os olhos lacrimejando pela dor de ter a derme esfolada com um pedacinho de madeira pouco pontudo e um tanto sujo. O sangue brotou em pontos avermelhados e quase escorreria se ele não tivesse baixado a manga para limpar a si mesmo.
10h - 9s
12h - 7s
6h - 20sCom mãos trêmulas, ele jogou o folheto do diretor da cadeia no lixo. Era um grande foda-se àquela altura do campeonato, comparado ao o que estava prestes a fazer. Como um ótimo ator amador, ele disfarçou o rosto vermelho de dor ao mirar o policial com olhos ciganos, quando o mesmo voltou para a sala.
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O Filho de Hades
Romance[TAEKOOK] "Em sua pele eu sinto o fogo quando a toco, em seus olhos eu vejo prazeres quando os encontro com os meus, em sua boca eu sinto ódio quando a beijo. Responda-me filho de Hades, seria eu louco por me apaixonar por você, mesmo quando enganou...