O silêncio: Apenas um momento

4° capítulo (revisado)

20 de janeiro de 2002:

"Eu estava entediada aqui em casa, então resolvi ir em um parque que tinha perto da minha casa. Peguei meu casaco pois estava um pouco frio e fui andar por lá.
Já estava estranhando já que nada ainda tinha me acontecido.
Cheguei ao parque e estava cheio de pessoas. Eu não gosto de conviver com pessoas demais.
Fui andando só sentindo o vento bater no meu rosto, comprei um algodão doce e sentei no banco. Quando olho á frente, vi um menino muito bonito.
De repente algo me puxa para dentro da lixeira, então começo á gritar desesperadamente, o menino bonito me viu e resolveu me ajudar, ele me perguntou:

-Está tudo bem aí? Calma vou te ajudar.

Ele conseguiu me tirar lá de dentro.
Então lhe agradeci:

-Oi! Obrigada por me ajudar.

Sorrindo me disse:

-Oi! Não tem por nada. Mas você está bem?!

Lhe respondi:

-Sim! Estou bem, obrigada!

Fomos andando por aquele imenso parque.
Para ter oque conversar perguntei teu nome:

-Como você se chama?

Sorrindo me respondeu:

-Jack! E você?

-Kell

Ainda na conversa lhe falei:

-Nunca te vi por aqui, é desse bairro mesmo?

Ele com feição estranha me respondeu:

-E... E... E... Sim... Sim... Sou daqui mesmo!

Foi ai que ele se despediu:

-Me desculpe mas tenho que ir. À gente se ver por aí de novo!

-Ok. A gente se vê. Mais uma vez muito obrigada!

Então ele seguiu para sua casa e eu para minha. Eu admirei a beleza daquele menino. Sabia que ninguém poderia estragar o meu dia.
Quando cheguei em casa vi minha mãe brava no celular. Passei discretamente sem ela me ver e fui para o meu quarto. Lá do mesmo dava pra ouvir sua voz nervosa. Me aproximei da porta para escutar sua conversa. Ela dizia assim:

- Você nunca cuidou dela. Quando ela nasceu, eu fiquei sozinha, á sustentei sozinha.Você nunca apareceu e agora quer fazer papel de pai. Vá pro inferno.

Fiquei admirada pois minha mãe sempre dizia que meu pai sumiu fazia muito tempo sem ao menos dar notícias. Pensei em como ele poderia ser...