Os Mutantes: Espírito do Amor

Capítulo 17: A volta do Tio Beto

Sede do DEPECOM- Duas semanas atrás

Beto tinha deixado Samirinha e Tati na ONG e partido para São Paulo, averiguar os estragos de Telê e Draco. Mal sabia ele que Tati estava sendo perseguida por Blaze naqueles dias.
- Mas o que foi que aconteceu aqui? - dizia ele. Ao ver a cena, muitos policiais e agentes estavam mortos e as celas, todas vazias. Sabendo que os mutante do mal não tem os mesmos princípios dos do bem, ele temia que algo acontecesse.
Foi quando que...
- Beto. - era uma moça.
- Aline. Você está viva. - dizia Beto abraçando a parceira e namorada.

- Eu soube do que aconteceu. E vim correndo pra cá. Você tá bem? - diz Aline.
- Tô. Acabei de chegar com as meninas. Deixei a Tatiana e a minha filha, Samirinha na ONG.
- A ONG Caminhos do Coração? Ela ainda funciona?
- Como um refúgio. O primeiro ponto que temos que fazer é reestruturar o DEPECOM. Depois nós poderemos ir atrás dos mutantes do mal. - diz Beto.
- Mas como Beto? Depois que combatemos os reptilianos, o DEPECOM não trabalha há anos. - diz Aline.

Cinco dias se passaram. Beto e Aline decidiram retornar ao Rio de Janeiro para se aliar a liga do bem. Mas as notícias eram péssimas: "Ataque terrorista no centro. Dois mutantes e um idoso explodem banco central do Rio de Janeiro e matam cerca de 72 inocentes, incluindo mulheres e crianças. O governo federal e estadual decretam situação de socorro e pedem ajuda aos mutantes do bem. Se estiverem nos ouvindo por favor, jovens mutantes que nos ajudaram na batalha contra os reptilianos, venham nos ajudar."
- O banco foi explodido. - disse Aline.
- Isso pra mim parece armadilha para atrair o Espírito de Fogo. - diz Beto.
- O que? - pergunta Aline.
- Você lembra do que aconteceu a duas semanas atrás? - pergunta Beto.
- Lembro. Nunca tinha visto o céu ficar escuro no meio da tarde. - diz Aline.
- Foi o Espírito de Fogo. Ele está aqui na Terra, no corpo da minha sobrinha Tatiana. Com uma missão: derrotar o responsável que fez isso com o banco.
- E quem fez isso? - diz Aline.
- O nome dele é Amael. Mais conhecido como Blaze. Um alienígena.
- Como os reptilianos? - pergunta Aline, chocada.
- Sim. Só que pior. Ele é um piroclasma, uma raça que pode explodir vulcões e esquentar planetas. - diz Beto.
- Meu Deus. E eu que pensei que já vimos coisa pior.

ONG Caminhos do Coração
Beto e Aline chegaram ao Rio após o sumiço da Samirinha. Foram diretamente para ONG, mas não encontraram as meninas.
- Cadê a Samirinha e a Tati? - pergunta Beto.
- Tati foi atrás dela com o Lúcio, Vavá e Anjinha. Samirinha tá no meio da favela, com um tal de Rony. - diz Eugênio.
- Samirinha tá na favela? É muito perigoso pra ela. - diz Beto.
- Perdão. Mas ela é uma mutante, que tem os genes da mãe. - diz Metamorfo. Beto e Aline sacaram as armas e apontaram para Meta e Gór que estavam ali. No entanto Benjamin se meteu entre os dois e...
- Abaixem essas armas. - diz Ben.
- Ben não. - diz Gór, tentando proteger o filho.
Usando o talento que puxou da mãe, Benjamin hipnotiza os agentes do DEPECOM.
- "Abaixem essas armas. Ninguém aqui é inimigo de ninguém. Meus pais não são seus inimigos." - diz Benjamin, impressionando os próprios pais.
- Incrível. - diz Clarinha.
Beto e Aline abaixam suas armas. E Ben para com a hipnose.
- Filho... Eu tô muito orgulhosa de você. - diz Gór.
- Ué? Eu tive a quem puxar né mãe? - diz Ben rindo.
- Esse é o meu garoto. - diz Meta colocando a mão no cabelo de Ben.

Duas horas mais tarde, Tati volta com a irmã, Anjinha, Vavá, Lúcio e mais um adolescente. Ele porta um cajado e seus bolsos estavam cheios de baralhos.
- Tati. Samirinha. Ainda bem. - disse o Beto.
- Tio. - diz Tati.
- Papai. Você voltou. - diz Samirinha. As duas abraçaram o homem. Mas Beto e os outros membros não deixaram de reparar em Rony.
- E esse quem é? - pergunta Aline.
- Meu nome é Rony.
Rony pega uma carta de joker (coringa) e a faz ter energia cinética vermelha. Ele a dispara na janela que a quebra como vaso de barro.
- Energia cinética. Você é um mutante? - diz Eugênio.
- Quer testar? - diz Rony, sarcástico.