Os Mutantes: Espírito do Amor

Capítulo 25: Cris e Iara namoram no bosque

Bosque
Cria havia prometido a Iara que namorariam por uma noite. O que Iara não sabia era a surpresa que ia ter.
- Cris, aonde você está me levando? - pergunta a sereia vendada, mas sorrindo.
- Calma minha sereia. Você já vai ver. - diz o mutante.
Cris leva Iara até o meio do bosque onde havia um lago. Raso, mas que dava para o gasto.
- Cris. Você está me deixando curiosa. Me diz onde estamos indo, senão meu canto vai hipnotizar você. - diz Iara, agora mais séria.
- Fica aqui. - Ele a manda parar. Fica por trás dela e tira a venda. Quando vê o cenário, Iara fica alegre demais.
- Cris. É tão lindo. Você me trouxe de volta pra onde nos conhecemos na Ilha? - diz Iara.
- Eu pensei que... uma noite assim num lugar parecido de onde nos conhecemos pela primeira vez é...
- É o melhor presente que alguém me daria. - diz Iara. Ela tira suas roupas e entra no lago. Subitamente, as suas pernas se transmutam e viram uma bela cauda de peixe,  azul-esverdeado e brilhante.
- O que você tá esperando? - diz Iara.
- Um canto seu. Como a sua versão da lenda faz. - diz Cris.
- Você quer ouvir meu canto? - diz Iara.
- Não só isso. Quero me apaixonar por você outra vez, e quantas vezes precisas forem. - diz Cris. - Cante.
~canto da Iara
Cris começa a ficar hipnotizado como um pescador encontrando sua sereia. Ele também tira a roupa e fica despido, caminha em direção ao lago. E num segundo, os dois se beijam ardentemente. Quanto mais Cris tocava no corpo da Iara, mais ela se entregava a ele.

- Cris. Foi uma noite linda. Namorar com você aqui, debaixo dessa lua e dessas estrelas. - diz Iara deitada no peito nu de Cris.
- É. Meu amor. Minha sereia. Eu queria assim pra você. Só que eu estava muito receoso de um ataque que estragasse isso. - diz Cris.
- Amael? - pergunta Iara.
- Não só ele. A liga bandida também que se aliou a ele. Eu me preocupo com você. Os reptilianos foram difíceis, você quase chegou a morrer e eu também.
- Se não fosse sua fé... Órion teria te matado para sempre. - diz Iara.
- É. E é por isso que entendo o carinho que a Marli tinha por mim, e eu a joguei fora. Se eu pudesse voltar, faria diferente. - diz Cris.
- Diferente como? - pergunta Iara.
- Se Marli ainda estivesse seríamos uma família. Nós três. - diz Cris.
- Ah Cris. Infelizmente o Vlado a matou. Mas você a vingou. Nem isso lhe trouxe a paz?
- Eu tenho paz Iara. Tenho a liga do bem e... você. - diz Cris.
- Então meu amor. Não deixe o mal o aflingir . - diz Iara o beijando de novo, e de novo.
- Adoro o seu beijo. - diz Cris.
- E eu adoro o seu. - responde Iara sorrindo com ele. Os dois se beijam de novo e vão e vão se entregando como marido e esposa, não apenas como namorados.

O dia ia raiando. E como tal, os dois passaram a noite juntos. Cris e Iara refizeram seus momentos de amor por uma noite, mas Iara ainda se preocupava com ele. Não sabia o que o destino reservava aos dois, mas ela não temia por ela, mas por ele. Cris e Iara se amavam mesmo. Mas esse amor era mais forte que chegava a ser preocupação para a sereia.