Recebi a prancheta com o perfil da cliente da próxima noite junto com um aviso "chegue às oito". Um caso de total aversão ao sexo. Por que alguém assim visita um clube do prazer? A resposta é simples. Ela sofre com isso. Todo mundo concorda que sexo é maravilhoso, mas ela não. Fica excluída e se sente desconfortável quando tocam no assunto perto dela. Até a mídia a incomoda. Cenas românticas a enojam.
Quem se comporta assim? Vítimas de estupro ou de uma relação consensual que evoluiu para um estupro, ou seja, a maioria das mulheres no mundo. Mas nem todas tem coragem de admitir. Ainda dizem que sexo é maravilhoso e praticam efetivamente, mas todas elas tem travas mentais que impedem algum tipo de prazer.
Bianca tem todas e admite isso claramente no seu relato verbal. Um caso que vai dar muito trabalho.
Vai ser divertido.
Cheguei às 19hs e preparei os brinquedos que eu iria o usar com certeza e, os que eu poderia usar se os primeiros não fossem favoráveis. Um deles era o suporte na parede ajustado para a minha altura. Bianca ficará presa, suspensa e disposta para o ato sexual, como nunca esteve em toda sua vida. Totalmente vulnerável. Sem mordaça, vai ter a liberdade de protestar a vontade. Todos os quartos de BDSM são a prova de sons por aqui, ninguém vai ouvir, exceto ela mesma, e isso é importante.
Clipes para os bicos dos seios com correntes que vão ser presas ao dedão de cada pé. Uma máquina giratória profissional fixa no chão, abaixo do suporte com um vibrador de silicone do tamanho chinês, ponta. Massageador com ponta de silicone e outro giratório para acoplar um console. Óleos de massagem aquecido, lubrificante.
Recebi ela usando uma calça jeans e a máscara.
_ Oi, você é o Karl? _ duvidou.
_ Isso mesmo, Bianca _ sorri _ Entra e tira toda sua roupa _ apontei os ganchos na parece para ela guardar.
Depois de nua, a coloquei no suporte que veio junto com o quarto. Ele apoiava o quadril, mas os pés foram fixados nas laterais do tronco à altura da cabeça formando um V. Mãos algemadas.
_ Você já fez isso antes?
_ Sim, mas não surtiu efeito.
_ Sabe que eu vou te tocar? Você consente isso no papel que assinou, mas agora que estamos aqui, você mantém sua decisão?
_ Sim.
Escrevi uma palavra em letras garrafais e pendurei em um suporte mais próximo diante dela.
_ Nos costumamos combinar palavras de segurança para que sejam ditas no caso de um desconforto extremo, mas todo mundo esquece qual era a palavra quando está em êxtase, provavelmente é proposital, mas essa é só a minha opinião. Aqui está a sua palavra. Consegue ler a minha letra?
_ Prego _ leu.
_ Ótimo. Podemos começar?
Afirmou de bom grado.
Peguei o chicote de pompom cheio de tirinhas de couro e passei por todo seu corpo estimulando o tato. Apertei os bicos dos seios ficcionando e beliscando. Ela conteve o gemido, gemeu, soltou gemidos seguidos e um chorinho. Sentei a sua frente e fiquei olhando para o seu rosto por um tempo. Ela corou pela exposição.
Levantei e procurei pelo massageador giratório, acoplei uma ponta macia e o posicionei ligado na sola do seu pé, devagar, subi pela perna e da nádega fui para a outra nádega. Não toquei o seu sexo. Depois fiz o mesmo nos seios, antes de ficar os clipes nós bicos e as pontas das correntes uma em cada dedão. Ela estava visívelmente molhada.
Escolhi um plugue anal e mostrei para ela que negou. Peguei um médio e mostrei, ainda não. Segurei o médio e o grande lado a lado e ela entendeu que seria um dos dois. Escolhi o médio e passei no lubrificante. Ela se remexeu.
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Sádica 2
Short StoryNoá A Hana tentava me prender nas algemas, no seu clube. Mas eu estava dando trabalho. _ Fica quieto! _ soou irritada. _ Desculpa, mas não pode prender o que não consegue pegar _ gargalhei fugindo mais uma vez. Ela estava vermelha de raiva quando...