Capítulo 2

523 28 1
                                    

CAPÍTULO 2

-JOSH NARRANDO -
Acordei com o barulho insuportável do despertador me lembrando de que hoje era o primeiro dia de aula, que ótimo. Ao me levantar sinto uma dor de cabeça do inferno. Quem mandou beber ontem o dia inteiro e ir dormir quase que às duas horas da manhã, parabéns Joshua.
Já de pé, vou ao banheiro e tomo um banho rápido. Coloco uma calça preta, uma camisa branca com “casaco” xadrez, tênis preto e meu gorro. Desço para a sala.

 Desço para a sala

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(roupa do Josh)

Vejo minha mãe sentada na mesa tomando café e com a cara enfiada nas papeladas do trabalho. Ótimo, nem vou dar bom dia, ela não iria se importar mesmo. Passo reto por ela e quando vou entrar na cozinha ela me chama.
- Joshua, vai passar reto por mim mesmo? - ela diz sem tirar os olhos das papeladas.
- Você se importa? - digo revirando os olhos.
- Mais respeito comigo, Joshua Stewart. Eu sou sua mãe. – ela levanta batendo na mesa.
- Você não está nem aí pra gente. – começo a falar mais alto, porém paro ao ver minha irmã e meu pai descendo as escadas.
- Oi, pequena! – me agacho pegando Ava no colo.
- Oi. – ela diz me abraçando, dou um beijo em sua testa.
Bom, meu pai não fez nem questão de se juntar a nós. Foi direto para a porta, mas antes fala com a minha mãe.
- Ester, estou te esperando no carro. – ele diz.
- Estou indo, Sérgio. – ela começa a pegar suas coisas, e os dois saem de casa.
Reviro os olhos e ajeito Ava na cadeira e me sento na sua frente. Marina aparece com o café da manhã e um sorriso.
- Tenha mais calma, meu amor – ela diz me dando um beijo na testa.
- Eu não consigo Mari. Eles me tiram do sério e no fim ainda dizem que são nossos pais, mas nunca estão presentes. – digo gesticulando.
Marina é funcionária de casa desde quando eu era pequeno, ela é uma mãe pra mim, sempre me cuidou como se eu fosse seu filho. Na falta dos meus pais, era ela quem estava do nosso lado sempre.
- Tente manter a calma pela sua irmã, pelo menos. – ela aponta para Ava que estava concentrada comendo e brincando. Aceno positivamente com a cabeça e logo me despeço delas e vou para a garagem, entro no meu carro e vou para o colégio.
Quando cheguei à escola, estacionei meu carro e fiquei conversando com o Andrew, meu melhor amigo.
- Ressaca? - ele diz.
- Tá tão na cara assim? - digo.
- Você tá com cara de zombie, irmão. - ele diz erguendo a sobrancelha.
- E você? - pergunto.
- Não bebi muito, alguém precisava te levar pra casa, né? - ele ri. - E quando acordei tomei um remédio. - ao falar isso ele tira um comprimido do bolso e me entrega. - Você está precisando.
- Você me conhece mesmo, hein. - digo e fazemos nosso toque.
O sinal tocou e entramos na sala de aula.

Aquele maldito esbarrão em HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora