8° Capítulo

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Sem revisão

 



Depois do incidente eu nem comi e fui deitar não estava com cabeça pra nada.

Até que o final de semana passou rápido e na noite de domingo eu quase não dormi direito de tão ansiosa que estava pra ir logo pra faculdade, e nem lembro quando peguei no sono. Logo cedo o meu celular me despertou, preparei um café pra tomar e comi um bolo que tinha feito na noite passada.

Já no banho eu me olhei naquele espelho que tem em meu banheiro e disse pra mim mesma que eu não sou a mesma de antes.

- Eu tenho que mudar por mim mesma, pelo meu melhor, eu mereço mais, muito mais e isso só depende de mim.

Vesti uma calça jeans e uma blusa amarela, decidi deixar meus cabelos soltos mesmo estava bem cacheado, passei um batom na cor vinho não muito forte, era só pra não me deixar com uma cara de morta. Na verdade eu não sei nem como me vestir pra ir pra uma faculdade mais é normal né?! Enfim coloquei uma sapatilha pretinha nos meus pés e peguei minha bolsa e fui ver se estava esquecendo de algo.

- Acho que não está faltando nada.

Toc, toc. Ue quem está batendo na minha porta uma hora dessas? 
Mais batidas.

-Estou indo-grito pra quem quer que seja.

Abro a porta e sou de cara com que menos eu queria ver agora.

-Olá Gabriel- mantenha a postura Sol.

- Oi Sol, minha mãe mandou eu passar aqui pra te levar- claro que ele só viria aqui porquê a Socorro mandou.

- A não, não precisa Gabriel eu vou a pé mesmo, é próximo daqui ne?- eu não quero estar no mesmo ambiente que ele depois do que eu falei pra ele.

-Olha Sol vamos esquecer o que aconteceu está certo? Finge que eu nunca tentei te ajudar pra que a gente tenha uma boa convivência, afinal minha mãe nunca vai te deixar ir sozinha pra escola- ele olha para o relógio em seu pulso- vamos logo que estamos atrasados.

-certo nada aconteceu- murmuro mais pra mim do que pra ele- Gabriel- o chamo.

-Oi?

-Acha que eu estou vestida adequadamente?- ele me olha com uma estranheza- que é? Estava na dúvida do que vestir.

- Está sim Sol, agora vamos.- sai na minha frente.

Sigo ele é entro em seu carro, e lá vou eu pra jornada tão difícil e a tremedeira nas minhas mãos já estavam lá, ótima hora pra eu ter uma crise, ótima hora. Inspira e respira, inspira e respira. Vai dar tudo certo.

-Sol?.

-Humm.

-Está bem?- parece que ele está preocupado.

-Só um pouco ansiosa Gabriel, nada de mais, parece que chegamos- digo apontando para o prédio a nossa frente.

-Sim, vai precisar de ajuda?.

-Não, eu ainda vou passar na diretoria preciso assinar uns papéis.

-Tudo bem então, se você sair primeiro me espera na cantina e caso eu saia primeiro eu te espero lá ok?.

-Ok, tchau.

-Tchau.

Depois de me despedir dele eu saí em busca da tal diretoria, fui burra mesmo ao invés de pedir ajuda dele pra me levar até lá.
Até que passa uma menina de cabelo roxo por perto e é ela a pessoa que eu mais fui com a cara desde o momento que entrei aqui.

SolOnde histórias criam vida. Descubra agora