De verdade

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Tweek:

Quando entramos em casa, meu pai já não estava mais na sala. Nem minha mãe a vista. Eu ouvia o som de água na cozinha então assumi que eles deveriam estar lavando a louça do jantar, o que era bom, estava segurando a mão de Craig e não queria tombar com meus pais agora, mesmo sabendo que estavam em casa.

Subimos até meu quarto rapidamente, eu precisava ficar a sós com ele, havia ficado com tanto medo de ter terminado com a chance de ficarmos juntos,

Quando o acusei de coisas cruéis como ter me usado e que tudo aquilo não passava de uma brincadeira de mau gosto. Mas nada disso havia perdurado, ao contrário, ele havia me pedido em namoro de uma forma tão romântica e espontânea, ele insistiu novamente em ficar perto de mim, mesmo depois das coisas terríveis que eu tinha dito.

Não tinha como eu me enganar, eu o amo. Sim, eu o amo. Havia chegado a essa conclusão já, mas estava me negando o sentimento, mas agora parecia que não precisava mais lutar contra essa ideia, ela se encaixava perfeitamente em nosso contexto e isso é o que mais me deixava feliz. Assim que entravamos fecho a porta do quarto para não sermos incomodados, não que meus pais fossem muito bisbilhoteiros, ou que eu estivesse com expectativas de que fizéssemos algo, mas é melhor garantir, não é?

De repente Craig me encurrala contra a porta, havia jogado o violão no canto do meu quarto e me mantinha pressionado contra a parede, eu me viro para encara-lo com dificuldade e ele me surpreende com um beijo. Sinto a sede que tem por mim em seu beijo que logo desliza a língua para dentro de minha boca, caçando a minha de qualquer forma. Seu beijo é passional de uma forma que nunca havia sentido antes me deixando sem saber ao certo como retribuir. Passo as mãos por seu ombro enquanto ele me pressiona cada vez mais contra a porta.

Ele parte o beijo somente quando precisa de mais ar, a intensidade havia sido tanta que fico com as pernas um pouco bambas. Sinto meu rosto corar ainda sim, eu quero mais, quero senti-lo mais e como se soubesse o que sinto ele volta a juntar nossos lábios, mas também da atenção á minha bochecha, nuca e orelha, cobrindo-me de carinho. Suas mãos geladas tocam minha pele por debaixo da camisa e sinto um breve arrepio.

Eu o afasto um pouco, mas só para provoca-lo um bocado em vir até minha cama, onde me sento e jogo meus cabelos para trás que estavam ficando uma bagunça com toda aquela pegação. Rapidamente ele vem até mim e me deita de barriga para cima em minha cama, estou me divertindo com isso, ele realmente me quer, eu não poderia estar mais feliz! Craig me beija no pescoço e volta a passar as mãos por debaixo de minha blusa, desta vez a levantando bastante para que consiga beijar meu peito e meus mamilos, parte do qual sou estranhamente sensível.

Sua língua em meu corpo me faz sentir choques deliciosos e mesmo que ainda não tenha dado atenção ao meu membro, sinto-o se roçar contra o tecido da calça, ele sabe mesmo atiçar minha libido. Quando ele se abaixa para dar atenção as minhas partes íntimas eu interrompo sua ação passando meus braços em seu ombro, puxando seu corpo para cima do meu e abraçando-o fortemente contra meu peito:

– Eu te amo Craig! M-me desculpe pelo que eu disse! Não saia da minha vida, eu... eu te amo! Muito! - Eu devia ter esperado algum momento mais apropriado, espero que não considere isso um corta clima, mas os sentimentos estavam transbordando dentro do meu peito, eu precisava coloca-los para fora ou iria explodir com isso por dentro. E não era nem perto de alguma mentira, eu estava perdidamente apaixonado pelo moreno e tê-lo para mim era um sonho se realizando.

– Heh, besta. - ele diz passando os braços com dificuldade por baixo de mim, retribuindo meu abraço. Então, rola comigo em seus braços fazendo com que nossas posições se invertam. Agora eu estou em cima dele, apoiado em seu peito forte. - Eu também.

Creek: Novas EstaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora