— Posso te culpar por estar tão viciado em você, cherry?
Sua boca abriu em um gemido mudo. Lábios vermelhos, olhos úmidos, corpo suado. Você sempre terminava assim na minha cama, — ou em minha mesa— meu bem. E eu amava.
Amava quando você chegava inocente no meu escritório, alegando querer apenas uma carona, porque seu pai estaria ocupado. O que ele acharia disso? Saber que seu filho adora sentar no meu colo e não sair mais. Ah, aposto que ele ficaria feliz em saber. Mas não podemos contar, certo? Não, não seria bom para ele descobrir que seu filhinho senta com vontade no pau do chefe dele.
E depois de fingir ser um doce para ele, você falava com uma voz mansa: "Papai, eu posso sair com o Jimin? Ele irá me mostrar a cidade."
Bem, se a cidade fosse meu corpo, sim eu iria te mostrar. A primeira vez foi assim, como um garotinho ingênuo te levei para andar por toda Busan. Você tinha acabado de voltar do Canadá e estava perdidinho, eu como um bom cavalheiro, te ajudei. Não fiquei nem um pouco surpreso quando sugeriu irmos para minha casa. Ah cherry, quer que eu te diga o que senti quando sua boca colou na minha em um instante? Foi incrível Jungkook, você me fez sentir como outro jamais fez.
Então me diga, o que está sentindo agora, enquanto eu te chupo todinho no meu escritório?
— Hyung, desce mais... — eu sabia o que aquilo significava. Sabia que você queria minha língua lá. Te fazendo sentir almejado, desejado e amado. Eu gostava quando você rebolava no meu rosto pedindo por mais. Porém, hoje não, neném.
— Não acha que está exigindo coisas demais? Além de que você foi totalmente ignorante ontem. — levantei e fiquei cara a cara com ele. Levei minhas mãos até suas bochechas, apertando-as e trazendo para perto da minha boca. Sua boca roçou na minha, e em seguida, você fez questão de passar sua língua nela de forma obscena. Porra, eu já te queria tanto. — Não adianta me provocar, seu pirralho.
Seu corpo estava colado ao meu, porém, nunca parecia suficiente. Eu quero sempre estar dentro de você, te fazer meu, assim como você sempre dizia. Que era meu. Eu deveria acreditar nessas suas palavras? Nem tanto. Você parecia pensar em outro ontem, quando eu te levei para meu pub favorito. Seu olhar era característico. E quando eu te repreendi, mandou eu o deixar, porque você não era mais uma criança. Queria que ele o fodesse? chupasse? Ele faria melhor que eu?
Não, definitivamente não para todas as perguntas.
— Você é como um doce, tão adorável — a minha voz irritada e firme te fez tremer. Me olhava com os olhos entre abertos, sobrancelhas para cima, semblante bravo e insatisfeito por falta do meu toque, entretanto eu sabia que estava com o ego amaciado. Meu neném gostava tanto de ser mimado. — Contudo, eu sei que não é como uma cereja de verdade.
Não fiquei nem um pouco feliz com o sorriso lascivo que você me deu. Diz que não é como uma criança, mas talvez precise de umas palmadas para aprender a não ser atrevido.
— Mas eu posso ser um açúcar quando você precisar de doce, sr.Park — depois disso nossas bocas estavam juntos novamente. Seus dentes eram flagrados mordendo meu lábio inferior, e minha língua cruzava a sua. Sua destra de forma suspeita traçou caminho desde o meu pescoço até meu pênis. Tão promíscuo, meu bem. — Deixa eu te chupar?
Palavras doces saiam da sua boca como veneno. Parecia ser tudo ensaiado, porém, ao mesmo tempo tão espontâneo. Com seu olhar cândido, ficou de joelhos para mim. Almejava meu pau. Queria ele todinho pra você, não é, meu bem? Eu te daria isso com prazer.
Sua mão afoita desfez a braguilha da minha calça, vi seu sorriso quando meu pau marcado sob a cueca estava em seus olhos. Fez questão de passar a língua pelo comprimento, e em nenhum momento tirou os olhos de mim. Segundos depois já estava sem a boxer também, sua boca vermelha — vermelhidão essa por causa das minhas mordidas — estava ocupada com a glande totalmente molhada de pré-gozo. Engolia meu pau com gana, desejo. Você era meu príncipe.
— Você gosta não é? — lutei contra meus gemidos e consegui falar alguma coisa. — Adora saber que eu me rendo a você com pouco, não é? Ah Jungkook-ah, você ama saber que eu sou seu, apenas seu.
Ruídos satisfatórios saíram de sua boca. Fiquei fascinado quando ele pegou minha mão, levanto até sua cabeça. Ele queria que eu fodesse sua boca? Sim, meu garoto queria.
Em um punhado, agarrei seus fios lisos, puxando para cima, vendo sua face bagunçada. Ele passou a língua pelos lábios, sorrindo em seguida. Gemi em deleite. Abaixei sua cabeça novamente, empurrando fundo meu pau. Conseguia sentir perfeitamente a boquinha me apertar. Esperei segundos e comecei a estocar em sua boca. Devagar, intenso, do jeito que gostávamos.
Meus olhos fechados e boca aberta entregavam o quão excitado eu estava, Jungkook se masturbava, descendo e subindo sua mão no ritmo que chupava meu membro. Ele gozou logo depois de mim, completamente satisfeito. Levantou e me encarou, sorriu e sentou em meu colo. Passou os braços pelo meu pescoço me abraçando. Fiz o mesmo e entrelacei sua cintura, colando mais e mais nossos corpo.
— Eu estou cansado. — achei que ele estaria dormindo no próximo momento. Mas ele apenas voltou a se levantar e começou a arrumar suas roupas e cabelo.
— O que está fazendo? — perguntei com a voz baixa.
— Papai está me esperando em casa.
Ri com sarcasmo. Seu papai estava te esperando. Era uma pena que ele realmente não podia saber da gente, eu adoraria ir para sua casa. Jantar, ser apresentado como seu homem e depois te foder em sua cama. Suspirei frustado com esses pensamentos. Não queria continuar com esses encontros escondidos.
— Eu te levo. — disse, simplista.
— Não precisa, eu chamo um táxi. Minha casa não é tão longe, de qualquer forma.
— Jungkook, deixa de bobagem. Eu estou de carro, te levo sem problemas. — vi você fechar a expressão, hesitante. Entendi o que você realmente queria dizer quando me encarou, vi a verdade em seus olhos castanhos. Tão belos. — Ah, já sei.
Sorri, mas não havia alegria ou animação. Era apenas um sorriso sem emoção. Sem roupa e desolado, apenas mexi a mão em direção a porta, em um gesto. Virei a cadeira para a parede atrás de mim. Eu estava realmente triste. Você não poderia dormir comigo esta noite? Por favor, somente hoje.
Fechei os olhos e tentei ignorar o vazio que se instalou em mim quando o som da porta fechando ecoou por toda sala.
E eu estava sozinho, mais uma vez.
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Iai, shortfic de putaria pq queria fazer isso há um tempo. O único problema eh que não sei escrever lemonkkkk
Vcs gostaram? Posso continuar?
Espero que sim
Amo vcs, later (??) 💖
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Like a candy | Jikook
Fiksi PenggemarEle era como um doce. Ao menos era o que todos pensavam. Eu sabia qual era sua real personalidade, não adianta fingir para mim, cherry. A primeira coisa que provou que você não era tão doce quanto aparentava, era seu beijo, viciante como uma droga...