Enquanto Hector tentava encontrar algo para clarear o ambiente, Maya o seguia de perto. E teve que se controlar por duas vezes quando teve vontade de segura-lo pelo braço. Estava se sentindo ridícula. Como uma criancinha com medo do escuro. Mas o que ela poderia fazer?
Aquele lugar lhe dava calafrios. Não parava de pensar que poderia haver insetos ou animais peçonhentos ali.
_ Encontrei. _ Disse Hector já clareando o ambiente parcialmente com uma lanterna.
_ Graças a Deus!_ Maya exalou aliviada.
_ Olhando assim no ambiente mais claro até que não está tão ruim aqui.
Hector conseguiu encontrar também uma latinha de feijoada.
Os dois comeram e ficaram na sala em silêncio. A chuva ainda caia sem cessar lá fora. E Hector insistira para Maya ficar com a manta.
_ Pode ficar não estou com frio. _Dissera ele quando ela lhe ofereceu a coberta.
Aos poucos a exaustão foi vencendo-os até que adormeceram.
Maya acordou um pouco desorientada na manhã seguinte. A claridade doía nos seus olhos. Entrava com tudo na pequena cabana.
Maya levantou e ao olhar de lado percebeu que Hector ainda dormia, com a cabeça apoiada no outro braço do sofá.
Ela se levantou com um pulo, quando notou a oportunidade que tivera.
Para que direção ele disse mesmo que era a estrada? Ela já se sentia eufórica.
Ela seguiu em direção a porta. Seus olhos o encaravam atentos. Tinha receio que ele despertasse. Mas antes de cruzar a saída algo lhe chamou muito a atenção. Ele pareceu estar tremendo. Maya parou e se aproximou dele relutantemente.
Ao chegar perto ela pode perceber que sua testa estava brilhando de suor.
_ Esta ardendo em febre!
Hector balbuciou algo que ela não pôde entender.
E Maya foi em direção a pequena cozinha improvisada. Molhou um pano com água. Isso parecia loucura. Qualquer ser humano normal já estaria longe dali naquele momento. Mas quando olhava para trás ela via apenas os cuidados que ele tivera com ela.
Como poderia simplesmente abandona-lo alí?
Maya retornou com o pano úmido nas mãos.
_Héctor você esta me ouvindo?
Ele levantou lentamente a cabeça e olhou para ela com dificuldade.
_ Você está ardendo em febre. Preciso que se deite no sofá.
_Não é necessário. Eu estou bem.
Ele respondeu porém se deitou no sofá quase que involuntariamente e adormeceu de imediato. Maya colocou o pano em sua testa e resolveu vasculhar a mochila que ele trazia consigo. Ela tinha esperanças de encontrar um medicamento para febre, porém não conseguiu encontrar nada.
_ O que eu faço agora?
_ Maya?
_ Eu estou aqui. _Respondeu ela.
_ Eu vou cuidar de você Maya.
_ Você está acordado?
_ Eu vou cuidar de você... _ Repetiu ele em voz baixa.
_Você está delirando. _ Maya retirou o pano e tocou em sua testa.
_ Droga! A febre está aumentando. Preciso fazer alguma coisa. Maya molhou mais uma vez o pano e colocou em sua testa.
_ Sei que isso é loucura. Mas ajudarei você Hector. _ Disse ela, antes de sair da velha cabana.
"Sé é a sua felicidade que está em jogo, arrisque-se, assuma, se declare, brigue por isso, se preocupe... Com isso. Você correra dois riscos: Ser feliz, ou ter a paz de ao menos ser forte o suficiente para lutar pelo que queres."
By: Carlos Heleno.
Olá pessoas!
Mais um capítulo para vcs.
bjuss,
wanessa celest
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Um sequestro?
RomanceUm homem que cresceu nos caminhos do Senhor. Que em determinado momento de sua vida começou a afastar-se dEle. Sua visão focou apenas em coisas materiais. Pouco a pouco Hector se afastou do Senhor. E quando viu sua família se destruir, a família q...