você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito.
você me deu uma eternidade dentro dos nossos números numerados.
aparentemente...o mundo não é uma fábrica de realizações de desejos.
me desculpe, Hazel Grace, eu era a granada.
sei que o amor é um grito no vazio, e que o esquecimento é inevitável, e eu te amo.
- eu devia ir dormir
- okay
- okay
- okay
- okay
- talvez "okay" deva ser o nosso "sempre".
- Hazel Grace, ele não mata se você não acender. veja só, é uma metáfora. você coloca a coisa que mata entre os dentes, mas não dá a ele o poder de te matar.
- não é melhor esperar escurecer?
- já tá escuro pro isaac
- cara, eu sou cego mas não sou surdo não, tá?
- eu não quero magoar você
- eu não me importo, seria um privilégio ter meu coração partido por você.
tentar se afastar de mim, não vai diminuir o que eu sinto por você.
nem todo mundo que chega na sua vida, vem com a intenção de ficar. da mesma forma, que nem todos os que se foram, queriam partir.
é, não podemos escolher se seremos feridos ou não. mas podemos escolher quem nos ferirá.
afinal, sem a dor não reconheceríamos o prazer.
ela não queria um milhão de admiradores, só queria um. talvez não tenha sido amada por muitos, mas foi amada profundamente.
mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida de pessoa.
ae quiser ter o arco-íris, primeiro terá que enfrentar a chuva.
eu posso ser bem cego quando o assunto são os sentimentos das outras pessoas.
o corpo desliga quando a dor fica insuportável demais.
a maioria dos pais não conhece de verdade os filhos.
a pior coisa do que morrer de câncer é ter um filho morrendo de câncer.
a questão é que todos querem ser lembrados.
aceitar seu destino e deixar uma marca no mundo.
as marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes.
às vezes, as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem.
às vezes, parece que o universo quer ser notado.
como todas as histórias de amor de verdade, a nossa vai morrer com a gente, como deve ser.
e mesmo assim doía. a dor estava sempre presente, me puxando para dentro, exigindo ser sentida.
é que as vezes, não ter ninguém para abraçar, faz falta.
e se a vida for feita de momentos? e se nós não agarramos o momento? e se outro momento nunca vier?
e se isso não basta… sinto muito, mas não é nada. porque eu te amo. e vou me lembrar de você.
ela é engraçada sem ser má. eu a amo.
ele é a única pessoa que conheço que entende como é estar morrendo, mas não está morto.
esta é a sua vida. sinto muito se é uma droga.
estou em uma montanha-russa que só vai para cima.
eu me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono. gradual e repentinamente.
eu te amo no presente do indicativo.
mesmo nos últimos dias ele sempre conseguiu arrancar sorrisos para que a situação parecesse melhor.
meus melhores amigos eram meus pais. meu terceiro melhor amigo era um escritor que nem sabia que eu existia.
meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.
- vocês dois são adoráveis
- somos só amigos
- ela é, eu não sou.
eu sabia que estava morrendo, mas não quis contar. eu tentei imaginar um mundo sem nós. e como esse mundo não faria sentido. ela é tão linda, não me canso de olhar pra ela. eu a amo, nossa como eu a amo.
uma das primeiras coisas que te pedem na emergência é que você dê uma nota de 0 a 10 pra sua dor. eu me lembro de uma vez que eu não tava conseguindo respirar, eles me pediram pra dar uma nota, embora não conseguisse falar, levantei 9 dedos. depois, a enfermeira voltou e me chamou de guerreira, ela disse "você chamou um 10 de 9". mas não era verdade, eu chamei de 9 porque estava guardando o meu 10, e então ele veio.
Augustus Waters morreu 8 dias depois na UTI. quando o câncer, que era feito dele, parou seu coração, que também era feito dele.
