Astrid White era uma garota amaldiçoada repleta de regras, que tornavam sua vida ainda mais infeliz. A principal era simples: Não se apaixonar.
Mas Fred Weasley não iria descansar até desvendar seu segredo e descobrir o que tanto a deixava infeliz...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Como isso é possível? Até a sua bagunça é arrumada. — Dizia Lino Jordan,encarando pasmo a arrumação de Astrid com os livros de pesquisas.
Astrid revirou os olhos, rindo. Lino estava parcialmente certo, enquanto algumas pessoas faziam pesquisas em meio a bagunça, a loira conseguia controlar tudo e todos, embora tivessem vários livros e pergaminhos em volta das camas, estavam irritantemente arrumados.
— Quando Astrid estiver em um lugar bagunçado, nós podemos desistir de viver. — Jorge comentou, lendo um livro intitulado "Os mistérios do mundo mágico"
— Vocês são tão exagerados,eu não sou tão perfeccionista. Tá,tá bom, sou sim. — Se corrigiu ao receber o olhar descrente dos garotos.
— Eu gosto. — Fred sorriu para a garota, lhe depositando um beijo na bochecha.
— Vocês me dão vontade de vomitar. — Jorge e Lino falaram em uníssono, embora estivessem absurdamente felizes de Fred e Astrid estarem finalmente juntos, era evidente para qualquer um o quanto se completavam. Nos dias que ficaram sem se falar, foram horríveis, Jorge e Lino tinham que se dividir para conseguir conversar com ambos e nunca tinham visto Fred tão triste e desanimado.
— Vocês estão com ciúmes. — Retrucou Astrid, rindo. — Calem a boca.
A garota tinha contado toda a verdade sobre sua maldição para os três, confiava sua vida naqueles garotos. E agora, estavam pesquisando tudo que podiam sobre ninfas aquáticas maledic, sem obter sucesso.
— Não é possível, tem que ter alguma coisa. — Resmungava Fred, folheando os livros que haviam pego na biblioteca.
Astrid suspirou, sua esperança se esvaindo lentamente de seu corpo. Claro, sua maior esperança era a pedra que Nieki lhe dera na semana passada, mas mesmo assim, ela precisava saber mais sobre ninfas aquáticas maledic, e não podia retornar ao reino Sereiano sem a memória de seu pai.
— Nós vamos dar um jeito,ok? — Consolou Lino ouvindo o suspiro de Astrid. — Vamos achar esse maldito livro.
— Não é o livro que me preocupa, é a memória do meu pai. — A tensão na postura de Astrid era transparente. — Nós não nos falamos há anos, não sei se ele vai querer me dar a memória.
— Ele vai dar, nem que a gente precise obrigar ele. — A voz de Jorge se elevou por conta da raiva que sentia. Tinha pego um enorme carinho por Astrid, além de fazer seu irmão feliz, tinha virado sua melhor amiga e odiava ver o quanto a garota já tinha sofrido. — E você sabe como somos bons em irritar as pessoas.
— Isso eu não duvido, sei por experiência própria. — retrucou a garota, fazendo os outros rirem.
Fred se aproximou da garota, enlaçando a mão da mesma.
