Distopia

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O sol já queima lá fora,
E continuam virando cinzas minhas ações.
E os reis que almejei outrora,
Nunca foram mesmos que demonstram as canções.

Folhas secas continuam a cair,
Vejo que o mundo começou a ruir.

Caindo!

Enquanto em meus fracos percursos,

Sorrindo!

Tomei a paz, e as usei como discurso.

Hoje sinto fome...
Já não se alimentam mais,
Os que se vangloriam do meu nome,
Já não se alimentam mais,
De cada vida que consomem!
E aproveitem a bebida,
Antes que eu também as tome!

Assim é minha distopia.
O mundo, nunca foi o que eu queria.

Eu construí uma ilusão.
Buscando a minha alegria.

Escrevi um amontoado de palavras,
E as chamei de poesia.

Me tornei um tirano
E cai de cara no chão...

Não é real a minha utopia.

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