Aprendi a ser a Cor II

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Aos habitantes do meu mundo cinzento...
Pessoalmente, eu lamento!
Ainda não lhes dei sua devida coloração.
Desde sempre, por onde andei
Aprendi a ser canção.
As estradas eram ruins,
Haviam pedras entre os jardins,
As pessoas, não passavam de vazios manequins.
Mas cá estou, um arco íris!
Eu pinto de vermelho seus corações,
Pinto de azul seus olhos,
Misturo cores nos meus sentimentos simplórios.
E imagino tons para minhas estações.
Ainda consigo caminhar,
Mas meu caminho é de dor.
Enquanto puder te imaginar,
Te recriarei como amor.
As pedras estarão lá,
Talvez isso nunca vá mudar.
Mas eu também não mudei.
Aprendi!
Sou cor!

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