Marionete

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Um corpo duro, sem coração
E vestígios de quão frio eu sou.
Já puxaram as cordas
Luz, câmera, ação...
E começa nosso show.

Ah, eu queria ter liberdade,
Mas meus ombros já não suportam o peso da minha vaidade.
Continuam controlando, minha personalidade,
E assim prossegue o show.

A plateia ainda assiste
Meu live arbítrio, finge que existe.
Mas quem me controla, ainda insiste,
Que nunca acabe o show.

Poderia eu
Escapar?
Dessas cordas, talvez me livrar.
Mas não sei se ainda existe forma de respirar,
Caminhar
Ou pensar...
Quando acabar o show!

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