➥ o contrato.

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(...)

Katsuki, depois de almoçar um pouco mais tarde que o normal decidiu visitar sua mãe, que ainda estava acamada num quarto de um dos melhores hospitais da cidade.

Seus sapatos caros fazem barulho nos corredores vazios do lugar, e quando ele se move para entrar no quarto, é surpreendido por Ochaco Uraraka, que estava de saída no mesmo momento em que o loiro havia chego.

Ele fez uma expressão irritada no mesmo momento, olhando para a jovem mulher que tinha um sorriso bem satisfeito no rosto.

– O que estava fazendo aqui? – Rangeu os dentes, falando baixo. Não queria que sua mãe se preocupasse com a discussão.

– Oras, não é óbvio? Eu estou apenas visitando sua mãe como faço toda semana. – Sorridente, passou pelo homem sem dar mais explicações, empurrando-o com a lateral de seu corpo.

  A morena costumava visitar Mitsuki Bakugou semanalmente, apenas com interesse em ter a sua aprovação para se casar com Katsuki no futuro, mas mesmo que Mitsuki sempre fosse muito gentil e amigável com Uraraka, não pretendia interferir nas escolhas de seu único filho.

Quando entrou finalmente no quarto, viu rosas brancas nos vasos perto da janela, o cheiro era intenso e isso comprovava que foram trazidas recentemente. Não era um costume de Ochaco trazer flores, ela sempre comprava algumas comidinhas ou outro tipo de presentes, talvez estivesse planejando alguma coisa, ou talvez não. No fim ela sempre soube que Mitsuki tinha um fraco por rosas brancas.

– Filho! Eu estava com tanta saudade! – Sentou-se na cama, dando alguns tapinhas no colchão. O maior vinha vê-la algumas vezes durante a semana, mas eventualmente ficava até três ou quatro dias sem aparecer.

– Você continua aceitando os presentes que ela te trás? – Resmungou mimado, enquanto sua mãe responde com um sorriso energético. 

– Você sabe o que ela quer, meu filho. – Riu. – E você sabe que isso também é um desejo meu, não sabe?

– Eu sei, mãe...

– Eu quero que se case logo! Quero conhecer minha nora... Ou quem sabe meu genro, hm? – Riu quando Katsuki engasgou-se com a própria saliva. – Não se preocupe com isso, não passa de um mero detalhe. Eu sei que você não tem preferência e você já deveria saber que eu também não!

– Se você está dizendo...

– Então traga logo! Eu quero conhecer sua pretendente! Conseguirei sair deste inferno no dia vinte de abril para comemorar o seu aniversário, então eu exijo que me apresente alguém com quem pretende se casar. – Falou, autoritária. – Me ouviu?? – Puxou a orelha de seu filho, e riram juntos.

– Tudo bem, tudo bem! Pelo visto tenho um longo trabalho pela frente.

– É sério, meu querido... Como meu único filho, eu tenho o desejo de vê-lo casado antes de partir. – Sua voz se torna triste e baixa.

– Pode parar de falar besteiras, me ouviu?! – Resmungou, e então olhou para seu relógio de pulso. – Eu tenho que ir, e você pare de pensar em bobagens. – O mais alto deu um beijo estalado no topo da cabeça de sua mãe, e então se virou para a porta.

– Virá jantar hoje? – Perguntou, antes que ele pudesse sair.

– Não, tenho compromisso, mas se quiser eu posso mandar Ochaco para te fazer companhia! – Riu.

『 Skin•ny love 』; katsudekuOnde histórias criam vida. Descubra agora