Qween's House - 1° Volume.

Capítulo 11 - Raiva Despertadora.

       Sentia a pura intensão daquele demônio, não era mais um humano, e sim um possuído, e deverá ser erradicado, para todo o sempre.

       A barreira é desativada por completo, tudo estava silencioso, cada segundo que passava, era menos um que eu tinha com minha amada, mas penso que ela não iria querer que eu ficasse dessa forma, iria querer que eu lutasse pelo nosso território, disso eu sei, certas vezes em nossas vidas, quando realmente amamos alguém, se ela morrer e nossa frente, o espírito dela permanece um pouco dentro de nós, dando um pouco do seu poder para que possamos lutar mais um pouco juntos.

       Nesse momento, mas olhos estão em exatidão ao de uma serpente, estava consciente, mas meu semblante era como o de um completo possuído, mas era o contrário, eu controlava tudo ao meu redor, minha aura invadia o espaço do ser ao meu lado, ele tenta atacar, mas seu corpo é logo arremessado para uma curta distância, meu poder máximo, talvez, mas foi apenas um golpe, enquanto ele estiver vivo, ainda haverá lutas a serem travadas…nesse momento, ele reaparece em uma incrível velocidade atrás de mim, sinto ele segundo antes de seu ataque, desviando de sua espada em formato de bengala, antes que pudesse ser atingido, dando um pequeno recuo, ele ri, pensando ser eu um indefeso, logo, estendo minhas mãos para frente, enquanto uma porção de raios aparecia em minhas mãos, trago de volta e olho atentamente, não era meu poder, então, fecho meus olhos, e lá estava ela, Rein, sorrindo como sempre, independente da situação, então repito o movimento dos lábios dela, abrindo os olhos, eu realmente estava assim, sorrindo, mas não mais de raiva, e sim de alegria, sem saber o porquê, apenas…sentia, enquanto meu corpo se enche de raios, fico em uma posição de quem vai começar a correr, ele percebe, e fica na posição defensiva.

- Está lento…

       Aparecer ao lado dele foi algo tão rápido que minha mente não conseguiu acompanhar, meu corpo reagiu sozinho, chutando o tórax do inimigo, o lançando pelo ar, minha velocidade estava muito acima do normal, juntando aos sentidos apurados que tinha, era uma combinação perfeita, logo, paro, observando ele levantar novamente, retomo minha posição de ataque, fazendo ele vir até mim. Continuamos no mesmo local, nos fundos da mansão, uma área deserta, um pouco montanhosa mais para trás, mas, agora, estamos no plano, crio em minhas mãos uma pistola, idêntica a que ela tinha, agora, estava pronto para lutar de verdade, não queria que ela precisasse morrer, mas não farei isso um ato em vão. Passo a correr, na direção do inimigo, que emite um calor intenso, que desaparece, apemas sinto um toque em minhas costas, pela qual sou arremessado para uma distância pequena da que estava, deixo de usar meus olhos, deixando os outros sentidos apurarem, então viro meu corpo num raio de 45° graus, defendendo do chute que ele tentou em mim pela segunda vez, dessa vez cravando no peito dele um pente com dez balas de zeus, na penúltima ele desvia, entrando na defensiva, enquanto está ferido, ajoelhado no chão.

       Caminho até ele, lentamente, meus olhos ficam opacos, minha visão melhora e consigo enxergar ele em sua aparência, minha respiração está ofegante, sinto isso, mas é como se eu estivesse possuído, mas ao mesmo tempo tendo consciência, isso é o que deve ser um espírito vingador…

- Quem é você? Caso me mate, saiba que irei retornar mais fort…

- Mais o que?

       Aquela foi uma parte divertida, lá estava eu, com a sola da minha bota em cima da cabeça daquele demônio, gemendo de dor e desespero, não era mais humano, a alma daquele infeliz na tinha ido para qualquer outro lugar, menos aquele corpo, sem alma, apenas com um espírito malígno.

- Seu sofrimento vai acabar…agora!

       Ao gritar, atiro a última bala, mas não de pistola, e sim de rifle, uma bala .50, a Bala da Fúria de Zeus, imbuída em minha enorme fúria, pela morte da minha mulher, atiro na cabeça dele, o corpo desaparece, respiro fundo, o espírito vingador sai, e meu corpo apenas cai no chão, desmaiado, em meu sonho, estava eu com a cabeça reclinada no colo de Rein, minha eterna amada, que nunca mais voltará, como um ato de emergência, consigo salvar uma única alma, que tinha escapado por um triz, nem estava perto dela nascer, mas a magina que usei fazia ela ficar em uma espécie de ovo transparente, como uma incubadora…pelo menos terei ela…

- Rein…