• Good Day •

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Depois do almoço do dia seguinte, todos foram trabalhar, até mesmo Taehyung que estava meio hesitante sobre sua empresa. Mas se ele não fizesse nada, aí sim seus empregados perderiam totalmente a fé nele.

"Mas você e a Minjee dormiram juntos?"

Não, ela dormiu na sala, com um colchão separado e eu dormi no quarto.

Ah sim, nem todos foram trabalhar. Eu e a Minjee ficamos. Eu queria ir trabalhar para não ficar dependente de todos, mas eles insistiram para eu ficar aqui e Minjee cuidando de mim, mesmo eu não precisando de sua ajuda.

Por minutos ela ficou imóvel no banco da mesa de jantar, olhando para baixo. Eu queria perguntar para ela o que há de errado com a mesma, mas meu orgulho falava mais alto.

Mas e se eu perguntasse grosseiramente?

— O que há de errado com você, garota? — Ela se assusta.

— Não é nada... — Ela respondeu levantando a cabeça. — Voc-

— Se não é nada, não diga nada. — Falo me levantando do sofá.

— Então é sim algo! Algo está me incomodando. — Exclamou. Apenas olhei para ela, para que desembuchasse logo. — Eu preciso voltar para casa, mas posso voltar rápido. — Ela desvia o olhar.

— Vai ué, ninguém está te impedindo. — Ela se levantou rapidamente.

— Mas você...

— Não sou um bebê pra você ficar cuidando. — Ela arregalou os olhos.

— E-eu sei. Já vou então. — Pegou um molho de chaves. — Vou trancar tudo e não abra a porta para ninguém! — Diz siando.

— Uhum. — Vou para o quarto.

Eu estava novamente sem celular, então logo fiquei entendiado. Estava sem sono para dormir e mesmo com sono, já perdi tempo demais dormindo naquele lugar, não posso perder mais ainda.

A casa estava muito bem ajeitada, então não tem nada para ajeitar, era o que eu pensava antes de ver o quarto do Taehyung e Jungkook.

Estava um caos, uma bagunça, uma desordem... era um verdadeiro campo de guerra.

O que aqueles dois fizeram pra ficar assim? Uma guerra de travesseiros?

Vejo no chão várias penas de travesseiro, comprovando minha teoria.

Como não tinha nada para fazer e minha mania de organização falava alto, resolvi arrumar o quarto de criança. Quando eu estava na metade de arrumar a bagunça, Minjee chegou e começou a ajudar, e em pouco tempo havíamos terminado de arrumar a bagunça.

Ela disse que ia fazer alguma coisa para comermos, eu só concordei, ainda deitado na cama de algum deles.

Quando fui para sala, me deparo com um bebê, parecia um menino.

— Oh, o que você está fazendo aqui, hein? — Pergunto mais para mim do que para ele.

Ele abre um sorriso imenso ao me ver, mas que é rapidamente trocado por um beicinho e olhos marejados.

— Não chora, não chora... — Pego em sua pequena e macia mão. Parece ter ajudado.

Fico brincando com o pequeno, fazendo-o rir.

— Jimin... — Minjee aparece na porta da cozinha e nos vê, paralisada.

— Gostei dele, quem é ele? — Pergunto sem tirar os olhos da criança, que olhou para a garota.

— E-ele é o meu sobrinho... — Respondeu.

— Vou roubar ele para mim. — Digo apertando as mãozinhas dele, involuntariamente sorrindo bobo. — Qual é o nome dele? — Finalmente olho para ela, que estava com o celular na mão.

AmnésiaOnde histórias criam vida. Descubra agora