epílogo

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AVISO: ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENA DE SEXO EXPLÍCITO

SOFYA

Nunca imaginei que dançar no baile de inverno do colegial com meu namorado seria tão bom. É até mesmo surpreendente o fato de que justamente hoje, dia vinte de janeiro, faça um mês do dia de que Noah me pediu oficialmente em namoro.

Com o rosto escondido no peito dele e com suas mãos em minha cintura, nós balançamos de um lado para o outro. Seu queixo está apoiado no topo de minha cabeça, e posso sentir seu coração disparar sempre que eu o aperto mais forte.

─ Já disse o quão linda está hoje? ─ Noah aperta as mãos em minha cintura, e eu ergo o olhar para ver suas íris esverdeadas.

─ Já, umas nove vezes.

Seu sorriso me faz sorrir, e ele sobe uma das mãos até meu rosto, acariciando minha bochecha.

─ Você está muito linda.

Noah me puxa para perto, e nossos lábios se unem num beijo longo e delicado. Suspiro profundamente, feliz com o jeito que nossas vidas estão seguindo.

Meu pai aceitou de vez que, não importa o quanto ele demonstre estar emburrado, eu e Noah ainda vamos ficar juntos. Então, ao invés de continuar tentando impedir que nós não nos vejamos, ele acabou cedendo e nos apoiando, assim como Wendy e minha mãe.

─ Quer sair daqui? ─ ele sussurra em meu ouvido, descendo as mãos até encontrarem as minhas. Nós entrelaçamos nossos dedos.

─ Você ainda pergunta?

Noah sorri e me deixa mais um beijo antes de olhar em volta. Os supervisores estão entretidos demais comendo para reparar quando saímos juntos pela porta de entrada. Nossa risada ecoa baixinho pelos corredores juntamente de nossos passos rápidos enquanto corremos até a porta mais próxima.

Nós paramos de andar quando paramos em frente a porta da diretora, que está fechada, porém não trancada.

─ Você tá maluco? ─ grito num sussurro, puxando a mão dele para procurarmos outro lugar.

─ Por você? Sempre ─ Noah me puxa contra si, e suas costas atingem a madeira da porta quando ele me abraça. ─ Qual é, ninguém vai suspeitar que viemos justamente pra cá.

─ Mas é a sala da diretora. Deve ter câmeras.

─ Acredite, é a única sala sem câmera ─ ele se inclina, beijando meu pescoço. Me derreto contra seus lábios. ─ Além disso, só tem outra sala no próximo corredor. E é de biologia. Quer mesmo dar uns amassos com um esqueleto nos olhando?

Solto uma risada, negando com a cabeça. Noah tira proveito disso para levar a mão a maçaneta da porta e me puxar para dentro. Nós dois caminhamos aos tropeços até o sofá de couro, e deixo que Noah se sente antes de subir em seu colo e beijar seus lábios. Nós dois nos entregamos ao beijo, e nossas bocas se movem uma contra a outra com fervor. O som que fazemos, desesperados um pelo outro, ecoa pela pela sala e nos deixa inertes a nossa volta.

Sinto as mãos dele, quente e ágeis, se infiltrar pela saia do meu vestido enquanto sua língua desliza sobre a minha. Sempre me surpreendo com o fato de Noah conseguir passar a mão por todo meu corpo enquanto me beija, porque tudo que consigo é manter os dedos em sua nuca e retribuir.

Ele sobe todo meu vestido, e enfim desce os lábios diretamente para meus seios. A palavra "amassos" mudou de significado há muito tempo na nossa relação, mas ninguém precisa saber disso além de nós.

Um gemido rouco e sôfrego ecoa pelo local quando sua língua circula meus mamilos. A forma como ele move o polegar pelo bico de meus seios me faz delirar, e ele sabe o efeito que seus movimentos em meus peitos tem no meu corpo.

MORE THAN BROTHERS, nofya fanfiction  [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora