𝐖𝐈𝐒𝐇 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓| Giyuu Tomioka

Capítulo 1: A chegada e apresentações

Ciano.

Era tudo o que eu via pelo céu, uma cor azul ciano tão bonito. Sorri, estranhando um pouco enquanto eu caminhava pela floresta também azul, passei as minhas mãos pela floresta, sempre me senti mais segura na floresta do que nas cidades.

Continuei andando até que cheguei em um grande tronco de madeira no qual ele estava lá, me olhando. Hesitei em seguir então ficamos nos olhando por um tempo até que ele deu alguns passos em minha direção e eu fiz o mesmo até estarmos bem perto.

Olhamos-nos olhos nos olhos e de relance o vi soltar um pequeno sorriso, mas de alguma forma eu não consegui retribuir esse sorriso. Manti meu olhar para baixo

-- Eu não estava morta para você? Podemos recomeçar, mas nunca seria a mesma coisa.

As palavras saíam da minha boca sem eu querer, realmente não era isso o que eu queria dizer, mas sim meu subconsciente, talvez um desejo profundo meu.

-- Também não é legal você tentar se colocar no lugar de outra pessoa que já foi...

Fico com raiva, mas lembro de que era apenas um sonho, que isso não iria a lugar nenhum e que isso é apenas um reflexo de mim e o meu subconsciente brigando.

Afasto-me, porém quanto mais eu tentava andar para trás mais perto dele eu chegava.

-- Isso não é um sonho, não tem como voltar atrás – seu tom de voz estava frio e ele estava sendo grosso comigo.

-- Mas tem como acordar – E uso uma técnica que, ironicamente ou não, foi ele mesmo que ensinou na época que eu tinha pesadelos frequentes. Eu pego a minha katana e eu "enfio" na minha barriga acabo acordando assustada e suando.

Olho para os lados vendo que as máscaras ainda estão ali e solto um suspiro de alívio ao ver que elas ainda estão ali e dou um pequeno sorriso. Logo ouço aluem bater na porta, me viro e falo um "Pode entrar" e uma pequena senhora entra com uma bandeja de café da manhã e dá para mim

-- Um café da manhã reforçado para a nova pilar das sombras

Sorrio novamente "Ela parece ser uma pessoa gentil" penso comigo mesma, ela parece ser a minha avó e isso me deixa um pouco nostálgica.

-- Obrigada –Pego a bandeja e começo a comer as comidas que ali estavam e me surpreendo: nunca tinha comido algo tão bom

-- Bom, eu sou uma das senhoras mais velhas daqui e já vi vários pilares entrando e ficando e saindo e nunca mais voltando – Ela sorriu meio melancólica, mas logo voltou a falar- mas como você é jovem e tem muito para viver ainda te dou a dica: aproveite! Treine bastante, faça amizades e aproveite. Nós duas sabemos que como pilar você também tem que lidar com muitos onis, mas não se concentre apenas nisso, a dor da morte de um oni é pequena, mas de seus amigos é maior.

Estou a ponto de chorar essas palavras foram muito simples, mas foram tão bonitas e. reconfortantes. Tenho de me segurar para não abraçar a senhora ali na minha frente e dizer o quanto essas palavras são importantes para mim e o quanto eu daria para ouvi-las quando criança, porém mantenho a minha compostura séria e calma deixando escapar um sorriso terno do rosto.

-- Obrigada... você não sabe o quanto essas palavras que você falou significam para mim senhora

Ela retribui o sorriso amavelmente.

-- Após terminar o café da manhã vista isso, senhor Urokodaki te enviou – A senhora deu um pacote para mim – E quando vestir saía do quarto que estarei te esperando.

-- Obrigada – Ela saiu do quarto e curiosamente eu abro pacote que estava coberto por um papel marrom e um tipo de corda. Abro vendo o meu haori... o meu primeiro haori. Lembro que depois de ser salva por mestre Urokodaki fiquei pedindo por um bom tempo para ele reparar meu haori, mas ele negava me falando para usar um de nuvens parecido com o dele.