Capitulo 23

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“O quarto era tão pequeno que tinha que se sentar dobrado. Dante estava literalmente curvado como uma bola. Não havia nenhuma luz absolutamente no interior.
O guarda- costas de Lysander conseguiu tirá-lo. Muito fraco para protestar, Dante se esparramou através do vestíbulo. Seu fedor e o do quarto era tão rançosos que fez com que todos tapassem o nariz para não vomitar.
Dante se estendeu sobre suas costas, sua respiração pouco profunda e débil. Estava tão magro que não parecia real deitado ali. Podia-se ver cada osso em seu corpo. Seu cabelo pendurava ao seu redor como uma frágil teia de aranha. Parecia um homem velho, e não um menino de 11 anos.
– Por favor. — rogou sua voz. um tosco e rouco sussurro. - Deixe-me morrer.
O mesmo homem que o retirou do cubículo, colocou por cima de seu corpo um cobertor, já que ele estava nu, as feridas em seu corpo estavam infeccionadas, aquele menino não parecia humano, mas uma escultura mal feita de algum monstro.
Lysander que estava observando tudo mandou que o colocassem em uma cama no quarto dos criados, haviam alguns empregados ali e Lysander mandou que todos se retirassem, ficando somente ele e dois de seus seguranças.
– Coloquem-no na cama e o amarrem, teremos que alimentá-lo a força, este menino não pode morrer ou teremos muitos problemas — disse Lysander.
Então os homens de Lysander violentamente o forçaram a alimentar-se, enquanto ele tentava cuspir a comida... eram implacáveis em sua atenção.
Mantiveram-no amarrado a cama e abriram seus lábios para que pudessem verter leite, vinho e mel por sua garganta. Ele tentava cuspir a comida e bebida, só para lhe golpearem e lhe sustentarem sua boca e nariz até que tragasse.
Todos os dias eram um pesadelo para ele...”
Dante acordou com corpo todo suado e com tremores que varriam sua pele, seus dentes batiam com força, fazendo com que seus lábios sangrassem, Katherine estava a seu lado e com toda a agitação ela não havia acordado. Por isso ele levantou-se rápido e procurou exercitar-se, deveria gastar aquelas energias negativas de algum jeito que não fosse com Katherine, ela não merecia. Ainda mais depois do que aquele garoto insolente havia feito com ela.
Odiava aqueles pesadelos, aquelas lembranças que o atormentavam, enfim Lyzander estava preso mas nem isso fazia com que ele tivesse paz. O sangue corria quente em suas veias, era como se estivesse sendo queimado novamente pelas perversões  de Lyzander e sua tia, então Dante preferiu nadar um pouco e quem sabe assim esquecer. Os acontecimentos da noite anterior foram demais para ele, sua vida não parecia mais a mesma com a chegada de Katherine Svane, e aquelas dúvidas o faziam ainda mais raivoso.
Katherine acordou mais uma vez sozinha na grande cama, estava nua e completamente satisfeita depois do sexo que haviam feito no piano e naquela cama onde ela sempre se entregava sem reservas a ele. Dante sempre se perdia em seu corpo, ele era tão quente, tão intenso enquanto estava fazendo sexo, mas depois tornava-se o mesmo homem controlado, frio e distante. A química entre os dois era perfeita na cama, mas fora dela Dante continuava se esquivando de suas perguntas ansiosas sobre sua vida particular, e concentrando-se apenas em seduzi-la. Ela havia deixado-se levar pelo charme dele durante a conversa que tiveram há pouco tempo, sabia que era mais uma tática de faze-la calar-se.
Naquela noite, Katherine achou que fosse acontecer diferente já que estava na cama com ele, dormindo com ele, o que para Dante era intimo demais, e esta intimidade parecia amedrontá-lo. Kate resolveu então levantar-se e procurar por ele, quem sabe ele a tomasse mais uma vez ou quem sabe conversasse algo com ela sobre os pesadelos que o atormentavam.
Vestiu o robe de seda negro e saiu pelos corredores em busca de Dante, foi até a sala do piano e não o encontrou, procurou pelos quartos e não o encontrou, desceu as escadas notando que a cobertura ainda permanecia na mesma penumbra a qual haviam deixado antes de subirem para o quarto e não havia nenhum sinal dele.
Será que ele havia saído? Ou pior estava procurando outra diversão? Era insegura quanto a ele, não se achava bonita o suficiente para Dante, não sabia até quando o sexo o seguraria, no entanto, enterraria aqueles pensamentos, não deixaria que nada a abalasse, havia aceitado as condições dele e se concentraria apenas no presente, se preciso poderia lidar com um coração partido depois, já sofrera o bastante para saber que a solidão pode ser superada, no entanto, não tinha a certeza se conseguiria ficar sem ele.
Olhou para todos os lados e notou que a porta de vidro que dava acesso a piscina e a academia estava aberta, escutou o barulho da água e rapidamente foi até a piscina vendo Dante dando poderosas braçadas com todos aqueles músculos que ela conhecia e desejava. Ele parecia um deus de tão lindo, Kate nunca conseguia parar de admirá-lo e, naquele momento, ele parecia tão concentrado em nadar daquela maneira bruta que o deixou ainda mais desejável aos olhos dela.
Kate tinha a certeza de que ele estava descontrolado, raivoso por algum motivo que ela desconhecia. Não conseguia vê-lo nitidamente, já que só havia a luz da lua iluminando a piscina que com certeza deveria estar aquecida. Sentiu-se excitada com a masculinidade de Dante, sabia exatamente o que fazer naquela situação, sabia que ele a foderia forte, e que ela aproveitaria cada minuto, além de ajuda-lo a extravasar suas frustrações.
Abriu então o robe de seda e sentiu o corpo inteiro arrepiar-se não pelo frio, já que Seattle estava com o clima agradável, mordeu os lábios e aproximou-se da piscina com o coração aos pulos, estava nervosa com a proximidade, no entanto deixou suas inseguranças de lado e tentou parecer sexy e decidida. Colocou os pés na água e sentou no segundo degrau deixando apenas o corpo parcialmente submerso, mais precisamente apenas os seios e o rosto estavam fora da água esperando que ele a notasse.
Não demorou muito para que Dante a notasse e viesse em sua direção com aqueles olhos verdes. Dante passou a mão nos cabelos molhados e continuou encarando-a sem nada dizer, ainda parecia raivoso e frio, aquele era o mesmo homem controlador que ela havia esbarrado no elevador em seu primeiro encontro. Kate engoliu a seco, pois sabia o que viria a seguir.
- Não conseguiu dormir? — ela perguntou tentando fazê-lo falar e talvez parar de olha-la daquela forma tão seria.
Dante não respondeu, continuou olhando-a como se quisesse castiga-la e ao mesmo tempo fodê-la furiosamente. Kate sentiu a boca secar, o sangue bombear rápido nas veias e a umidade aumentar em seu sexo.
- Teve algum pesadelo? ¬— Ela tentou mais uma vez, e ele não respondeu. – Você pode conversar comigo, prometo ser uma boa ouvinte, é só me dizer o que devo fazer, Dante.
Dante não disse nada, apenas a segurou pelos cabelos, para que o pescoço de Katherine ficasse exposto. Primeiro ele a cheirou tentando acalmar-se a fim de não machuca-la.
- Não me faça mais perguntas inúteis, Katherine, eu só quero fodê-la bem forte e ouvir os seus gritos e gemidos —ele ordenou com aquela voz rouca, e Kate não viu outra forma senão obedecer, pelo menos por enquanto.
Dante beijou o pescoço de Kate e passou os dentes de forma provocativa, e para Katherine só restava gemer em deleite ao sentir as mordidas que ele dava para em seguida passar deliciosamente a língua em sua pele, não demorou muito para ele lhe alcançar um dos seios e chupar vigorosamente seu mamilo enquanto com uma das mãos lhe apertava o outro.
- Dante — ela chamou pelo nome dele enquanto apoiava-se na beirada da piscina.
Kate sentiu a grande ereção de Dante em suas pernas, e, totalmente excitada, ela segurou o membro com uma das mãos, masturbando-o, enquanto ele ainda sugava e mordia os seios inchados pela excitação.
- Adoro quando acaricia meu pau dessa maneira, Katherine. — Ele enfiou dois dedos no sexo de Kate e, com o polegar, acariciou o clitóris inchado. – E gosto ainda mais quando enfio meus dedos em você toda meladinha por mim.
- Dante — ela chamou pelo nome dele e fechou os olhos aproveitando as reações de prazer em seu corpo, sabia que não demoraria a vir, já que ele continuava investindo nela com os dedos enquanto lhe chupava ora o pescoço, ora os seios, mas não lhe beijava os lábios, o que para ela era estranho, já que ele havia dito que gostava de beija-la, e esta parecia ser a única coisa que a diferenciava das outras, mas talvez ele estivesse prolongando o estado de excitação dos dois já que sempre se entregavam através do beijo.
- Eu vou gozar, Dante — ela avisou e gritou ao atingir seu ápice.
- Isso, Kate, mele os meus dedos com seu prazer. — E prolongando seu ápice ela rebolou nos dedos de Dante, mas logo foi abandonada pelos dedos e preenchida pelo membro grosso e invasivo.
- Você não está pronta, mas eu preciso foder com força. Ele tirou o membro e o enfiou todo de uma vez novamente, e repetiu o processo por mais algumas vezes.
Kate sentiu um pouco de dor já que ele era grande e grosso, mas tentou não demonstrar seu desconforto, enquanto ele rugia como um animal enjaulado toda vez que entrava e saia parcialmente de dentro dela. Cravou as unhas e buscou apoio nas costas largas de Dante, enquanto ele arremetia dentro dela, sentiu as bolas cheias baterem em seu ponto já sensível pela excitação e o atrito em seu clitóris em todas as vezes que ele lhe fodia. Tentou lhe oferecer os lábios, porem Dante apenas lhe mordeu o pescoço enquanto lhe puxava os cabelos dando a ele ainda mais acesso para mordê-la. Excitada com os movimentos e com os gemidos de Dante, Kate não demorou a atingir outro orgasmo.
- Isso aperta meu pau, eu preciso gozar em você. — Logo ele estava gozando e falando palavras sujas, fazendo Kate contrair-se ainda mais ao redor de seu membro.
Ela praticamente desabou ainda conectada a ele, e beijou o ombro de Dante que rapidamente a tirou de seus braços ajoelhando-a no degrau da piscina, a virou de costas para si e com o membro ereto entrou novamente no corpo de Kate, que se segurou como pôde na beirada da piscina.
- Ainda tenho mais para você, doce cisne. — E assim a possuiu novamente até que estivesse satisfeito.
Depois de parcialmente recuperada, Katherine sentou-se no degrau e tentou acalmar sua respiração, assim como seu corpo cansado pelos orgasmos daquela noite.
- Naquela cadeira há uma toalha, vá até lá e enxugue-se, não a quero doente. — Ele se afastou de Kate, e ela notou que existia algo errado, ele estava distante demais, e novamente lembrou-se de que ele não havia beijado-a como sempre fez.
- Eu fiz algo errado? — Ela não deixa de perguntar.
- Não, Katherine — ele respondeu grosseiro.
- Então por que está agindo dessa maneira grosseira? Como se não tivéssemos feito nada, e por que não me beijou?
- Estou agindo como deve ser, Katherine, e se não te beijei é porque não senti vontade, eu queria foder e eu te fodi por muitas vezes, isso é o suficiente, agora vá para seu quarto e durma.
– O senhor pode confiar em mim — falou ela. - Eu jamais iria julgá-lo fraco por ter tido um pesadelo que o deixou com medo.
Katherine estava tão linda e tão entregue, ele realmente queria confiar, mas não podia, então simplesmente respondeu.
– Sabe, confiar é uma boa ideia para outra pessoa, mas cada vez que cometi o engano de confiar em alguém foi um engano do qual me arrependi e paguei caro, estou realmente contente de que ninguém a tenha ferido gravemente, eu não tive tanta sorte, certo?
– Eu nunca te trairia, Dante.
Ele sacudiu a cabeça amargamente.
– Tive gente que conheci muito melhor que a conheço me dizendo isso, ao final, mentiram e fui fodido por eles, sem ofender, mas não quero repetir.
Katherine quis chorar. Quão duramente tinha sido traído para que nem sequer pudesse lhe contar sobre um simples pesadelo? Era o que Katherine perguntava-se, ela tinha uma vaga ideia com a história que Eve lhe contara, mas sabia que havia muito mais ainda para saber sobre a vida do seu misterioso cavaleiro negro.
– Nós podemos ficar juntos, eu prometo que não vou perguntar nada, só, por favor, fique comigo. — Estava desesperada, não queria que Dante se afastasse, que a deixasse sozinha, ele simplesmente a olhou, seu olhar frio e sem emoção
– Eu já lhe disse uma vez, Katherine, mas acho que você não entendeu, então eu vou falar bem devagar para que compreenda: EU NÃO DURMO COM NINGUEM, nem mesmo com você, não pense que porque lhe deixei que ficasse em minha cama, que você tem algum direito sobre mim, como já lhe disse, nossa relação se resume a sexo e não haverá mais confissões ou conversas entre nós, fui claro? — Sua voz exalava frieza, ele não queria ter que dizer isso para sua Katherine, mas depois do pesadelo ele sentia-se sujo não podia nem sequer cogitar a ideia de ficar perto de seu cisne, sua podridão iria poluí-la e não queria isso.
- Então é esse o tipo de relação que teremos, Sr. Dyster? Quando você sentir a necessidade de me foder, você fode, e quando sentir vontade de beijar, você beija?
- É exatamente isso, Katherine, você vai se submeter ao que eu quiser.
- Está agindo como um babaca agora, e se pensa que vou ser tratada dessa forma está enganado, não sou apenas um deposito de esperma ambulante, tenha uma boa noite, Sr. Dyster. — Ela saiu da piscina e não se deu o trabalho de pegar a toalha, como ele havia dito, apanhou seu robe de seda e foi para o quarto onde ocuparia, pelo menos aquela noite, quando o dia amanhecesse ela sairia dali, e esperava que Dante pensasse na consequência de suas palavras duras.
Mas antes que ela pudesse entrar em seu quarto, Dante a segurou pelo braço.
– Desculpe-me, Katherine, você não tem culpa de nada, eu não desejo isso meu, doce cisne, eu só não sei lidar muito bem com outras pessoas, eu sou grosso e arrogante, mas jamais vou machucá-la de propósito — Dante disse olhando para o rosto tão puro de sua submissa.
- Estou te pedindo apenas para confiar, não precisava levantar esse escudo toda vez que me aproximo de você, sei que tem seus motivos mas entenda que essas palavras duras acabam comigo.
- Eu sou uma pessoa difícil, Katherine, mas acredite quando digo que nenhuma das mulheres com quem estive foram como você.
- Eu posso ajudá-lo, Dante, só me diga como. — Ela praticamente suplicou.
Dante não precisou de mais nada para tomar seus lábios em um beijo cheio de lascívia, seu pesadelo esquecido, agora tudo o que importava eram os lábios de seu doce cisne, sua cura, ele sentia-se limpo quando estava com Katherine então não a deixaria mais, se ela o queria ali, ali ele ficaria.
– Agora vá para seu quarto e durma , eu preciso trabalhar — disse assim que parou de beijá-la, e saiu pelos corredores escuros, deixando Kate confusa, Ela sabia que ir atrás dele só pioraria a situação, então foi para o quarto deitou-se e abraçou o travesseiro onde ele estava pouco tempo deitado, o cheiro dele ainda estava lá e foi o suficiente para faze-lo dormir.
Kate acordou quando já marcava no relógio pouco mais de nove, assustando-se com o fato de ter dormido tanto, olhou para a cama vazia e sentiu o nó em sua garganta ao lembrar-se de tudo o que aconteceu na noite anterior, mas apesar de Dante a ter deixado dormir sozinha, ela sentia-se esperançosa, sabia que ele havia consolado-a na noite anterior por causa do acontecido com Brad, mas tinha esperanças de que fosse algo mais.
Quando olhou para o travesseiro onde dormia havia lá um bilhete que dizia:
“ Precisei ir ate a empresa, tenho reuniões importantes, mas Peter estará a sua disposição, ligarei assim que puder.” D. D
Kate sorriu ainda mais e guardou o bilhete, colocou a comida de seu gato e tomou um belo banho, vestiu-se com uma calça preta de cintura alta e uma blusa de alças na cor rosa e, ao chegar no corredor, sentiu o aroma de comida vindo da cozinha.
– Bom dia, Sue — Kathy cumprimentou contente a senhora.
– Bom dia, querida, sente-se. — Sue percebeu o sorriso iluminado da menina que estava trazendo, enfim, luz para aquela casa.
– Dante, saiu há muito tempo? — Kathy perguntou com um sorriso no rosto, apesar de tudo ela ainda estava ali na vida dele e não desistiria agora de lutar por ele.
– Há pouco menos de meia hora. — Sue serviu o café da manhã à Kathy. – Ele parecia diferente — Sue comentou ao lembrar-se da expressão suave de seu patrão.
– Como, Sue? — Kathy parou de comer e olhou para a senhora.
– Estava parecendo mais leve, digo parecia mais feliz e menos fechado. — Sue sorriu a Kathy. - Até perguntou sobre os meus filhos. — Sue continuou sorrindo, e Kathy retribui o sorriso.
- Fico contente. —Ela sentiu seu coração encher-se de alegria.
- Seja lá o que estiver fazendo, Kathy, apenas continue, ele está encantado por você. — Sue aconselhou, e uma Kathy enrubescida agradeceu a senhora com um grande abraço.
Depois de pegar spok,  vestir seu casaco e colocar um cachecol para esconder a marca do pescoço, Kathy vai em direção à livraria, sendo levada por Peter que estava a sua disposição.
Enquanto escutava uma música clássica, se permitiu divagar sobre seus sentimentos por Dante, nunca pensou que pudesse se apaixonar perdidamente por um homem em tão pouco tempo, faziam apenas quatro semanas que estava com ele, mas para ela parecia ser por tanto tempo, será que agora poderia mesmo acreditar em encontro de almas? Era por isso que se identificavam tanto? Não só quanto ao sexo, não só por ela ser mesmo submissa a ele, mas sim por ele entendê-la tão bem, por saber exatamente o que ela pensava ou do que precisava. Dante também tinha urgência dela, parecia precisar dela em vários momentos e não só para sexo, ele necessitava de contato, assim como ela necessitava. Será então que ele estaria se apaixonando por ela? Talvez sim, era inevitável não se lembrar de como ele a tratou na noite passada, certificando-a de que não a trocaria por outra mulher.
– Chegamos, Senhorita. — Peter a tirou de pensamentos
– Obrigada, Peter —Kathy agradeceu e respirou fundo pegando a bolsa para poder sair do carro.
– Srta. Svane, ficarei a sua espera — Peter informou depois que a ajudou a sair do carro
– Não será necessário, Peter, eu irei demorar — Kathy respondeu sorrindo ao homem. – A livraria está uma bagunça e não sei quanto tempo levarei para organizar tudo. — Kathy calou-se quando notou pessoas saindo e entrando da sua livraria.
– Eu tenho ordens expressas para esperá-la, Srta. Svane — Peter falou, enquanto Kathy prestava atenção ao que estava acontecendo em sua livraria, era impressão sua ou estavam mesmo reformando-a.
– Você sabe algo sobre aquilo, Peter? — ela perguntou ainda sem acreditar que Dante faria algo como isso.
– Me parece uma reforma, Senhorita Svane — Peter respondeu como se não soubesse que seu patrão era o responsável por aquilo.
– Ele pensa em tudo, não é mesmo? — ela perguntou a si mesma, enfurecida por Dante mais uma vez tentar controlar a sua vida. – Maldito controlador arrogante — ela disse enquanto marchava em direção à livraria.

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