Capítulo Quinze: Dia das Bruxas

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NOTAS DA AUTORA

↯ Por favor, não se esqueça de deixar seu voto e seu comentário! 🦋

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"Querido Diário,

Os últimos dias têm sido... estranhos. Tive a minha primeira aula com Dumbledore e com o professor Snape. Não posso dizer que detestei, pois foram interessantes, mas também não via a hora de ir embora.

Fiz as pazes com Draco e depois disso, ele meio que dispensou Crabbe e Goyle. Bom, mais ou menos, mas acho que ele vai acabar se distanciando deles quando perceber o quão detestáveis e péssimas influências eles são. Ainda mais quando, acho eu, ele quer voltar a ser amigo de Theo e Blaise, que no outro dia deram um chega-pra-lá nele por andar com aqueles dois idiotas insuportáveis.

Harry e Rony estão escondendo alguma coisa, mas eu não sei muito bem o que é, apenas que tem algo a ver com o que quer que estivesse no cofre que Harry visitou com Hagrid antes de vir a Hogwarts.

Não tenho muito o que dizer, além de que agora não me sinto mais tão só. O Dia das Bruxas está logo aí e não vejo a hora de ver como vai ficar a decoração do Salão Principal!

Quando eu tiver mais coisas para dizer, volto a escrever. Não sinta a minha falta, espero não demorar a voltar com boas notícias.

Sollaria H. P.
30/10/1991"

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Na manhã seguinte, por se tratar do Dia das Bruxas, as masmorras estavam infestadas com um delicioso cheiro de abóbora assada e maçãs caramelizadas, além de que a cobertura de chocolate que ia por cima dos doces estava sendo preparada e apenas deixava os alunos ainda mais animados para o banquete daquela noite.

Apesar de toda a animação em volta do jantar e das festividades, Sollaria não estava muito feliz, porquanto agora sentia a dor da perda de James e Lily Potter. Até o ano anterior, não pensava na data como um dia triste — pensava que era um dia de comemoração, pois contava-se mais um ano que Você-Sabe-Quem estava morto. Nunca havia pensado no sofrimento que era, na verdade, pela perspectiva de Harry (se ele tivesse conhecimento sobre sua própria história), significar mais um ano sem os pais. E agora ela entendia completamente qual era o sentimento.

Na aula de Feitiços, o professor Flitwick disse que eles estavam prontos para aprender o Feitiço para Levitar; Draco, sua dupla, estava com bastante dificuldade em fazer com que sua pena flutuasse, de modo que, a todo instante, nevava em cima da cabeça dos dois sonserinos, tamanha era a frustração do menino.

— Que porcaria de feitiço! — reclamou Draco, extremamente aborrecido. — Wingardium Leviosá! — sacudiu a varinha. Nada aconteceu. O garoto encolheu os ombros, frustrado, e cutucou o ombro de Sollaria, que lia um livro de romances enquanto o professor não estava olhando. Ela se virou para ver o que ele queria. — Ei, Sollaria, como é que você conseguiu? É muito difícil!

Sollaria sorriu com gentileza.

— Bem, Draco, é que você está segurando a varinha errado, para início de conversa. É assim, olha. — Ela virou-se para ele e ajeitou a varinha em sua mão. — O feitiço se pronuncia "Wingardium Leviôsa", e não "Leviosá", e o movimento certo é girar e sacudir, e não apenas sacudir.

— Você faz parecer fácil — resmungou ele.

— Pratique bastante e tenha paciência, ninguém é bom em tudo. Uma hora você vai conseguir, eu tenho certeza. Quer tentar?

Children of Dawn [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora