Children of Dawn [1]

Capítulo Oito: A Sala Comunal

NOTAS DA AUTORA

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A Seleção havia começado com Hannah Abbott e agora já estava em "G". À medida que a professora chamava os nomes, a aglomeração de alunos ao redor do chapéu ia diminuindo.

— Granger, Hermione. — Ao ouvir seu nome, Hermione inspirou profundamente, soltou o ar pela boca e andou em direção ao banquinho.

"Vai ficar tudo bem", murmurou Sollaria.

Após alguns minutos de silêncio, o chapéu bradou:

— GRIFINÓRIA!

A mesa à extrema direita aplaudiu, e então a mais nova integrante da Casa sentou-se ao lado de Chastity Fairchild, outra primeiranista que havia sido selecionada minutos antes.

Rony soltou um gemido.

Depois de muitos nomes serem anunciados, finalmente haviam chegado à letra "M".

Draco Malfoy foi chamado e, mal o Chapéu encostara em sua cabeça, foi selecionado para a Sonserina.

— Uau, que surpresa — comentou Rony com sarcasmo.

Faltava pouca gente agora. Nott, Parker, Parkinson, Patil, a outra Patil, depois Perks, e então, finalmente...

— Potter, Harry.

O Salão Principal mergulhou em silêncio; podia jurar que, se uma agulha caísse no chão, talvez todos pudessem ouvir.

Quando Harry se adiantou e colocou o Chapéu sobre a cabeça, no entanto, instaurou-se um burburinho.

— O Harry Potter?

— Harry Potter, foi isso que ela disse?

— Harry Potter está em Hogwarts!

Depois de um tempo, o Chápeu anunciou:

— GRIFINÓRIA!

Rony, parecendo um pouco aliviado, aplaudiu o novo amigo. Distraída, Sollaria também bateu palmas, embora sem muito entusiasmo. Ela tinha o leve pressentimento de que não seria selecionada para a Grifinória, e era o que temia. Se ela fosse para a mesma Casa que Harry, seria muito mais fácil de se aproximar dele.

Queria poder perguntar sobre sua vida nos últimos dez anos, poder contar da sua vida também (não que fosse muito interessante, já que perdera lembranças de parte dela), falar sobre os pais biológicos, sobre o mundo bruxo, sobre Quadribol... Ao lembrar-se que não poderia fazer nada daquilo, sentiu-se imediatamente arrasada. Guardar a verdade para si seria como tortura, ela pensou; a ideia de que teria de omitir uma coisa tão impactante quanto aquela do garoto, que merecia saber a verdade, lhe causava náuseas. Não seria como tortura, era uma — fazer com Harry exatamente o que havia sido feito com ela, impedir que ele soubesse a verdade... Pelo menos não a mandaram sedá-lo; aquilo já era horrível o suficiente para ela.

Saiu de seus devaneios assim que ouviu McGonagall chamar o nome de Rony.

— Weasley, Ronald.

Ele olhou para Sollaria, nervoso, e então andou lentamente até o banquinho de três pernas. Não demorou muito, e o Chapéu bradou:

— GRIFINÓRIA!

Rony pareceu aliviado.

Sollaria aplaudiu junto dos outros grifinórios, observando com certa tristeza o garoto juntar-se aos outros irmãos e a Harry. Quando Fred e George fizeram um sinal de "boa sorte" para ela, forçou um sorriso. Será que eles pensavam que ela também iria para a Grifinória? Ela não se achava tão corajosa naquele momento.