Capítulo 3

17 1 2
                                    

No dia seguinte Ash me pergunta se quero ir em uma de suas festas como sempre faz com esperança de eu aceitar um dia, e acabo aceitando, eu precisava arranjar alguém para... resolver meu problema, falando dessa forma eu parecia uma prostituta, mas dane-se, era a realidade e eu precisava encarar.
Chegando perto da hora da festa abro meu armário vestindo meu habitual jeans, suéter, all star e cabelo preso em um rabo de cavalo, vou até o quarto de Ash chamá-la e ela acaba me convencendo a soltar o cabelo e colocar uma maquiagem, era isso ou vestir um de seus vestidos que pareciam uma tira de tecido de tão curtos e apertados.
Chegando na festa entramos na casa que estava com uma música alta demais e uma fumaça de cigarro insuportavelmente impregnada, quando Ashley diz que vai cumprimentar uma amiga e me abandona, um garçom me oferece algo que nem ouso perguntar o que é, e eu simplesmente pego e viro, eu nunca tinha bebido antes, isso é forte mesmo, depois de umas 5 doses dessa eu simplesmente estou tão tonta que decido ir ao banheiro vomitar. Depois de uma procura que me parecia infinita, achei uma porta e quando a abri, lá estava ele, Dylan Scott sem camisa na minha frente, meus dedos coçavam para resistir a imensa vontade que tenho de tocá-lo, e eu tinha razão, ele era muito gostoso, forte na medida certa, com seu irresistível abdômen de tanquinho, não sabia se era minha mente alcoolizada ou o que, mas eu simplesmente despejei nele uma bomba.
— Quer transar comigo?— digo meio enjoada.
Dá tempo dele dizer um "o que" meio pra si mesmo até eu correr para o vaso e vomitar muito. Ele segura meu cabelo para não sujar. E é nessa cena que outra pessoa entra no banheiro e nos flagra, e eu com vergonha corro para a porta, com o objetivo de encontrar Ashley para que voltemos, afinal ela estava de carro, e eu não, com o objetivo frustrado acabei exagerando na bebida novamente, e quando me toquei, estava deitada sobre um carro muito caro com Dylan Scott me acordando.
— Ei! Tá acordada?— diz no mesmo tom da biblioteca.
Só consigo gemer em resposta. Depois disso, só lembro de ser depositada em cima de uma cama bem macia, e começar a desabafar sobre meus problemas.
— Sabe, eu sou virgem, e assim, porque diabos é tão difícil achar um cara que só queira sexo sem compromisso? Que merda! Amélia North Evans uma perdedora...— falei apagando logo em seguida.
Acordei horas depois, de manhã, com um dor de cabeça surreal,em uma casa totalmente desconhecida me perguntando como fui parar ali. Quando um flash de memória me atinge. Eu pedi pra transar com Dylan Scott, e ele segurou meu cabelo pra eu vomitar, depois me ajudou, não sei como enquanto eu estava apagada em cima de seu carro, argh merda! Onde eu estou? Noto que é um quarto masculino... Abro a porta e começo a vagar pelo imenso apartamento até chegar a um cômodo que parecia ser a cozinha, e me deparar com uma bebida verde em frente a um prato e Dylan fazendo o que me parecem... Ovos? Bacon?
— Dylan? O que eu to fazendo aqui?— digo meio ressabiada.
— Você desmaiou, eu não sabia para onde te levar, te trouxe para cá...—disse
— Obrigada, me salvou...— digo olhando com desconfiança para a bebida verde...
— Beba, vai ajudar com a ressaca e a dor de cabeça...— ele diz
— Como sabe...?— digo surpresa
— Já tive muitas ressacas, e acredite eu sei como é...— diz um pouco enigmático.
Me sentei na mesa estilosa, virei o suco, que tem um gosto horrível por sinal, mas realmente ajuda com a dor na cabeça. Ele me serve os ovos e o bacon, que como em silêncio. Quando termino me apresso em dizer
— Obrigada por tudo Dylan, mas preciso ir...— digo pegando minha bolsa e caminhando em direção a porta.
— Amélia, espere!— ele exclama vindo atrás de mim.
Como ele sabe meu nome?
—Como sabe meu nome?—digo abismada.
— Bem, você disse ontem, seu nome completo.— diz simplesmente.
Faz sentido, eu era uma péssima bêbada, definitivamente.
— O que quer?— digo me perguntando o que ele poderia querer de mim, um simples mortal.
— Eu... aceito sua proposta...—diz corando, o que eu acho muito fofo.
— o quê? Que propost... ah meu deus! Você... ficou louco! Está sendo absurdo!
— Você propôs e eu aceitei... sexo sem compromisso...— ele diz em um tom despreocupado
— Ah! estava bêbada!—exclamo irritada.
— Pessoas alcolizadas tendem a ser verdadeiras...— diz em um tom educador, que é sexy também. Ele todo é todo sexy.
—Oh pelo amor de Deus! Não seja insano!— digo fingindo uma carranca e saio correndo porta afora

A luz das estrelas✨Onde histórias criam vida. Descubra agora