Capítulo 5

14 1 0
                                    

Meu Deus! Hoje é sexta! Eu vou perder a virgindade amanhã! Eu to surtando! Não consigo prestar a atenção nas aulas e quando elas finalmente acabam recebo uma mensagem de Dylan
" te pego às nove amanhã?"
"Sim, pode ser"
"Blz"
No dia seguinte, eram 7hrs quando saí do banho, escovei os dentes e parei na frente do meu armário... não sabia o que vestir... era tudo tão comum... resolvi fuçar no armário de Ash pra ver se ela tinha alguma lingerie bonitinha ou algo do tipo. Achei uma caixa da Victoria's Secret imaculada e lacrada, quando abri, vi um belo conjunto de lingerie preto com lacinho vermelho. Era este! Vesti a lingerie. Voltei para o meu quarto e coloquei um jeans e camiseta, afinal, o objetivo era tirar a roupa né?
Às 9h em ponto Dylan para o carro na frente do meu dormitório, e eu abro a porta e entro.
— Oi
— Oi...
— vamos?
— sim
Ele dirige em silêncio até seu prédio, que eu não tinha notado que era tão luxuoso, subimos por um elevador particular, ele abre a porta de sua casa perfeitamente decorada, e uma vista linda aparece em frente a meus olhos, eu estava com tanta ressaca no dia da festa que nem percebi o quanto sua casa era perfeita.
— wow! Sua casa é maravilhosa! Que vista!
— É o que me chama atenção também. Venha, vou te mostrar a casa
Ele vai me mostrando o corredor.
— Este é o quarto de Emma, minha irmã— ele aponta para a primeira porta.
— Aqui é a varanda.— aponta para uma varanda com um puff grande bem confortável no meio. Ele vai seguindo pelo corredor, e abre a última porta.
— Esse é meu quarto.— diz pedindo com os olhos para que eu entre primeiro.
Vejo inúmeros livros em uma estante imensa, e como uma bookstan (viciada em leitura) corro para olhá-los
—Nossa! Quantos livros! Que lindos! Wow! Você tem a edição de colecionador dos livros da trilogia clássica de Star Wars? Você pagou quanto por isso? Seu rim? Caramba! Isso é...? JANE AUSTEN! Meu Deus do céu! Você tem a primeira edição de Orgulho e Preconceito? Isso é lindo! Isso deve valer milhões! Que lindos! Quem diria que Dylan Scott seria culto.
Ele solta uma risada grave e gostosa com a minha animação sobre seus livros.
— Eu sou bem mais do que só um cara riquinho Mia!— ele diz em um tom divertido
Eu adorava vê-lo sorrir, tinha vontade de fazer palhaçada o dia inteiro para poder consumir mais daquele sorriso lindo.
— Você leu todos?— questiono deslisando o dedo pelos vários livros da estante.
— Li muito mais que só estes, em Nova York tenho uma biblioteca em minha casa.
—Nossa! Meu sonho! Eu queria poder ficar lendo o tempo inteiro... meus dois sonhos eram fazer literatura britânica e astrofísica... acabei escolhendo astrofísica, meu pai insistiu em que eu fizesse algo rentável... minha mãe sempre diz que literatura britânica é um curso de especialização em Jane Austen... Ou seja... Meu sonho... o que você cursa?
Ele ri do meu comentário sobre literatura britânica.
— Eu estudo direito, mas sempre quis estudar literatura britânica também, mas meu pai não deixou...
— Sei como é...
Nossa. De repente eu estava me divertindo tanto com Dylan, e nem era do jeito que eu esperava, ele era culto e engraçado, mais dois adjetivos para sua lista de perfeições.
— Ei! Vem cá! — diz pegando minha mão -o que me faz estremecer- e me levando até a varanda.— olha como as estrelas são bonitas aqui astrofísica.
—Whoa! São incríveis! Magníficas!
Sentamos no puff e começo a falar sobre as estrelas enquanto ele escuta atentamente.
— Bem... somos todos como pequenas estrelas. E uma hora a vida acaba, e como elas, deixamos nossa luz por algum tempo aqui na terra.
— É verdade.
— Sabia que existem duas galáxias conhecidas pelos humanos, a via láctea, que vivemos e a Andrômeda, e um dia elas vão se colidir e...
— Formar a Lactômeda.
— Você já sabia! como você é chato -- brinco.
— O que posso dizer, gosto de astrofísica.
Nós dois rimos e quando os risos cessaram nos beijamos, de um jeito muito explosivo, como se a cada toque de sua língua na minha nos queimássemos, como se nossas mãos fossem ferro em brasa. Sem que eu perceba estou com minhas mãos em seus cabelos sempre agonizantemente bagunçados pelo vento, e suas mãos em minha cintura, ele começa a apertar-me contra ele, percebo surpresa que ele tem uma ereção. Ele me pega no colo, cruzando minhas pernas em sua cintura e me leva para seu quarto sem eu ao menos perceber, de tão hipnotizada que estou com seus beijos,me coloca sobre sua cama e deita sobre mim, continuando nosso beijo, até que eu desabotoo sua camisa, expondo seu glorioso abdômen de tanquinho e músculos leves, passo a mão por todo seu tronco, ainda beijando-o, ele interrompe o beijo tirando minha camiseta e me fita.
— Nossa, você é tão bonita! Nem imagina!— Coro— e este seu rubor...— ele beija onde eu ruborizei e começa a trilhar um caminho de beijos pelo meu pescoço até meu sutiã, ele desabotoa minha calça e desce a mesma, largando-a não sei aonde em seu quarto, ele me olha seminua de novo e geme, voltando a me beijar. Eu desço seu jeans e fito o volume em sua cueca boxer, me parece tão... enorme... delicioso... eu passo a língua pelos lábios e ele volta a me beijar desesperadamente, infiltrando sua mão dentro de minha calcinha e me tocando, massageando, me deixando mais viscosa do que já estava, quando ele finalmente desce minha calcinha e tira o sutiã, ele geme algo ininteligível e abaixa sua cueca, se expondo para mim, era realmente grande, não que eu tivesse muita base de comparação, mas foi o que me pareceu, eu nem lembrava mais o porque de estarmos transando, eu só, estava querendo muito.
— Eu quero você.— ele geme beijando minha boca com sua ereção em minha virilha.
—Dentro de mim! Por favor! Agora!- gemo suplicando.
E ele sorri em minha boca e se afasta, para pegar o preservativo, colocando em si mesmo em tempo recorde. Ah. Ele volta a deitar sobre mim e se posiciona, colocando-se na minha entrada.
— Tem certeza de que quer isso? É permanente.— me pergunta com um olhar serio, como se não tivesse pelado com o pênis na entrada da minha vagina. O que me parece muito sexy.
— Anda logo Dylan!— digo exasperada.
Ele ri e se debruça sobre mim de novo.
—Isso pode doer, olhe bem para os meus olhos e relaxe...
—Tudo bem...
Eu faço o que ele mandou e fico olhando em seus olhos enquanto ele começa a me penetrar, abrindo espaço dentro de mim,sim, doi, muito mesmo, mas tenho a impressão que que ficaria menos desconfortavel com o tempo, ele continua avançando até chegar na barreira que prova a minha inocência, ele segura meu rosto e move o quadril, rompendo meu hímen, ele geme, eu sei que é muito difícil para ele se controlar, mas ele o faz muito bem.
Quando olho em seus olhos, percebo algo como... alívio? Não um alívio comum de quem faz sexo, e sim algo como, se ele não fizesse isso há muito tempo, o que eu duvidava. Por que um homem tão lindo, gentil, e rico quanto Dylan se absteria de algo como sexo? Ele poderia ter qualquer mulher que quisesse em sua cama, sem esforço. Não fazia nenhum sentido. Deixei para lá, afinal, devia ser um engano. Me concentrei no que estávamos fazendo e gemi.
Ele acelerou o ritmo, e juro, é uma sensação que apesar de dolorosa é uma das mais incriveis que já senti. Eu definitivamente gostava daquilo. Continuamos assim até explodirmos juntos de prazer. E ele desmoronar sobre mim, resfolegando, até que conseguisse se recuperar para levantar e ir ao banheiro descartar o preservativo. E eu tento, com todas as forças não dormir, mas não consigo, acordo na manhã seguinte, um pouco dolorida, mas bem. Eu Amélia Evans, não era mais virgem, e não ia transar com meu amigo Peter! Eu consegui! Levantei, e não achei minhas roupas então vesti uma camisa de Dylan, por cima da lingerie. Sai do quarto e fui andando pelo corredor até a cozinha, onde tinham ovos, e Dylan vestindo apenas uma calça de pijama larga na cintura, gostoso como sempre, chego perto e vejo que está fritando bacon.
—Humm! Que delícia!
Ele solta uma risada e coloca o conteúdo em nossos respectivos pratos, sentamos para comer.
— Nossa, você cozinha! Da até pra casar— falo rindo
Ele fica serio e responde:
— Não sou um completo inútil Mia, e se dependesse de Emma, nós comeríamos fora todos os dias até no café da manhã, ela não sabe nem fritar ovos.
Solto uma risada
— Meu currículo inclui: macarrão, arroz e ovos, provavelmente queimados .
Ele ri. Terminamos de tomar café e eu pergunto:
— Ei! Dylan onde estão minhas roupas, eu jurava que estavam espalhadas pelo quarto...
— ah! Sua calça está dobrada em cima do móvel da televisão e a blusa...
— O que?
— Ontem eu acabei rasgando a blusa...
Eu dou uma risada, ainda bem que era uma blusa velha.
— Se fosse Emmeline ela teria surtado! Ainda bem que você não é tão esquentada com essas coisas de roupa. Eu te empresto uma blusa, vai ficar grande mas acho que é melhor que sair com a rasgada...
Visto a blusa que Dylan me passa e entro em seu carro para ele me levar para o dormitório. Quando ele estaciona, olho pelo vidro e reconheço minha mãe entrando no dormitório...Oh meu Deus! Se ela me visse com essa camiseta ela ia surtar! E ia saber que eu transei!
— Dylan segue! Pelo amor de Deus! Segue!
— O que?
— VAI!
Ele vai com o carro até a frente da... aquela é a Channel? Oh meu Deus!
— Dylan! O que você está fazendo?
— te comprando outra blusa!
— mas a minha blusa foi 1,99 num bazar! Você está me levando na Chanel! Em que um chaveiro custa U$ 1.000,00!
Ele ri e me leva pra dentro da loja, onde se dirige a vendedora
— traga os melhores suéteres da loja, por favor.— diz ele
Quando a moça se afasta eu solto uma risada.
— Só você Dylan!
Ele ri também. A moça traz vários suéteres lindos, e um me chama a atenção, vermelho vinho, com a lã muito bem trabalhada, chegava a ser até jogadinho, eu amei, meus olhos brilharam.
— Vai ser este—Dylan aponta para o maravilhoso suéter na minha mão
Ele paga e volta com uma sacola que ele me entrega.
— Pronto. Dívida paga
Eu abraço ele e pego a sacola
— Obrigada!—Ele sacode a cabeça em afirmativo — Eu preciso trocar de blusa agora, minha mãe está no dormitório, se ela vir a camiseta vai saber, e eu estou frita—Eu entro no banheiro do McDonalds tiro a blusa de Dylan, pego meu suéter channel, e vejo que tem algo mais na sacola, quando pego vejo que é um chaveiro com um berloque de livro em miniatura, ele é de brilhante! Ah Dylan! Visto o suéter e prendo o chaveiro em minhas chaves, maravilhada com sua beleza, saio do banheiro, e sacudo as chaves para Dylan, que me olha com um meio sorriso.
— Gostou?
— É magnífico Dylan! Obrigada!
Abraço-o novamente e ele me leva de carro até meu dormitório, e eu desço do carro indo para meu quarto, seja o que Deus quiser, encarar mamãe.

A luz das estrelas✨Onde histórias criam vida. Descubra agora