Eu não deveria mesmo ter dito que viria para a fogueira.
Estou completamente destruído. O treino acabou comigo, assim como as horas de aula e ainda teria que ir para o trabalho em uma hora. Além disso, meu corpo ficou completamente acostumado a ficar acordado até tarde. Definitivamente vou sofrer até que me acostume novamente a ir para a cama três ou quatro da manhã.
Pelo menos consegui dormir por duas horas antes de vir. Eliot não estava em casa, e o carro que dividíamos estava na garagem. Era meio que um entendimento silencioso de que eu ficaria com o carro no período da noite. Até porque Eliot tinha sempre uma carona por perto, já que a maioria da equipe tinha um carro. Mesmo se não tivessem, praticamente qualquer pessoa ficaria feliz em dar uma carona para ele.
Mas mesmo cansado, com sono, e com possibilidade de me atrasar para o trabalho, não posso dizer que não estou me divertindo.
Minhas costas estão contra uma árvore, Cora está em meus braços, e sua boca está na minha. Quente e macia. Seu beijo é surpreendentemente bom. Não esperava que ela fosse beijar tão bem, ou que ela pudesse me colocar no clima de maneira tão rápida. Chego a sentir um leve arrependimento por não estarmos em um lugar mais reservado.
Beijo o seu pescoço, minhas mãos cravando a pele de seus quadris. A escuridão que nos cerca me encoraja a levar minhas mãos para a sua bunda, e eu o faço. Antes que eu perceba, tenho uma mão dentro de sua calcinha.
O mínimo que posso fazer pela garota é lhe dar alguma diversão, e ela parece mais do que disposta, se esfregando em minha evidente ereção.
Suas mãos encontram o botão da minha calça, mas eu as paro.
— Hoje é só você — digo, ainda beijando o seu pescoço, tentando não lhe dar uma marca de chupão, o que parece impossível, ainda mais quando ela insiste em abrir a minha calça e sua mão agarra o meu pau.
Foda-se.
Ela me bombeira enquanto eu insiro dois dedos nela. Não demora para que ela solte um grito sufocado, tremendo em minhas mãos. Atinjo minha própria liberação, jorrando no mato e tentando não acertá-la.
Levamos alguns minutos para nos recompormos antes de voltar para a clareira. Cora está toda sorridente enquanto me segue, sua mão presa na minha.
Quando chegamos ao grupo, noto que as líderes de torcida estão enfileiradas no meio do círculo. Mandy acena para nós.
— Hey, onde vocês estavam, hein?! — grita ela. — Cora, venha cá! Largue o Chase por um minuto.
Cora olha para mim e eu sorrio para ela. Sorrindo de volta, ela corre até Mandy.
— O que esse grupo de babacas estão aprontando?
Olho para trás para ver Eliot se aproximando, com uma garota loira ao seu lado. Ele me dá um tapa nas costas ao parar ao meu lado.
— E aí, mano? — questiona ele, me olhando com um sorriso. — Se divertindo?
— Acabou de sair do mato — diz Hector em alto e bom tom, e todos do grupo riem.
Ah, valeu, cara. Valeu.
Eu dou de ombros, tentando soar indiferente.
— Tentando.
— Vai trabalhar? — questiona meu irmão.
Faço que sim, e ele balança a cabeça.
— Que dureza — murmura.
— É — digo, porque ele não tem ideia de como é dureza.
— É.
Assinto com a cabeça e ele assente também. Isso me faz lembrar de quando estávamos no colegial. Nós sempre andávamos com os nossos próprios amigos. Não éramos grudados como pessoas pensam que gêmeos são. Mas cada vez que estávamos juntos, as pessoas diziam que nós parecíamos ecos um do outro.
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Jogo Insaciável - North River #1 ~ DEGUSTAÇÃO ~
Romance*Disponível na Amazon e Kindle Unlimited* O livro ficou completo na plataforma até o dia 29/05/2020, sendo retirado e restando apenas alguns capítulos para degustação. *** Chase Banks sempre foi considerado o estereótipo perfeito de um jogador de fu...