Amigo leitor. Já foste avisado. Mas, se passou pelo primeiro capítulo e ainda quer mais, deves ter um coração forte, uma mente regulada e um estômago de ferro.
Essa é uma historia verdadeiramente triste, embora medonha. Onde um ser que nasceu puro tornou-se sujo devido à uma sociedade imunda.
Mais não se engane, não confunda tristeza com empatia.
Vamos começar, sem todo o blá, blá, blá de era uma vez.
Há muito, muito tempo atrás nasceu um pequeno e inocente bebê. Nesse belo dia, a pequena aldeia italiana, cujo o nome nem me lembro mais, ouviu um choro forte durante a madrugada.
Ali, naquela linda residência, morava Joseph. Um artista, amado e adorado por seu dom.
Senhor J. Como era conhecido, era o melhor carpinteiro daquela pequena cidade. Um entalhador magnífico. Em todas as casa da região, havia algo feito por ele.
No dia em que seu filho veio ao mundo, vários vizinhos e admiradores estavam à sua porta, mesmo que o galo nem tivesse cantado ainda.
- Uenn! Uenn! - berrava uma criança.
- Parteira como esta meu filho? - uma jovem e bela dama pergunta em meio a suor e lagrimas a uma senhora idosa.
- É um garoto, mais...- aquela obstetriz não conseguia descrever o que estava vendo.
- O que há de errado com meu filho?
- É melhor chamar seu marido. A parteira diz enquanto sai em direção à porta com a criança no colo.
Naquela época era comum que os maridos esperassem fora do quarto onde estava sendo realizado o parto.
- Senhor J. por favor entre aqui depressa. - ela gritava enquanto segurava a criança enrolada em alguns panos.
Joseph percebeu no olhar dela que algo estava errado.
"Será que aconteceu algo com minha Josefina?"
Era o pensamento que aterrorizava sua mente.
- O que houve dona Edna? - pergunta com a face amedrontada.
Ao entrar no quarto ele ver a senhora que ajudou seu filho vim a luz do mundo amedrontada. Sua face mostrava uma mistura de medo e pena.
Ela estende os braços, retira o lençol e o mostra seu filho.
- O que? Como? - o carpinteiro resmungava.
- Por favor alguém me deixe ver meu filho. - Josefina implorou com seus olhos verdes marejados.
Joseph pegou seu filho nos braços, olhou nos olhos do pequeno infante e sorrio.
"Não se preocupe meu pequeno, cuidarei bem de você."
Com isso em mente entregou a criança à mãe.
Josefina aceito em seu colo quente e aconchegante aquele bebê. Seus longos cabelos loiros cobriam parcialmente seu rosto e seus seios que estavam a amostra.
Com um sorriso no rosto ela o amamentou. Como se nada ali estivesse estranho ou diferente.
- senhor J. já vou, poderíamos conversar um pouco lá fora. - a parteira falava enquanto se retirava do quarto.
- Amor, já volto. Vou pagar os serviços da senhora Edna. - o marido amoroso fala enquanto beija a testa de sua amada.
Fora do quarto os dois iniciam uma conversa.
- Senhor Joseph, esteja ciente de que crianças que nascem nessa situação dificilmente alcançam um ano de vida. E , para ser sincera, eu nunca ouvi falar de uma em estado tão grave assim.
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Histórias Originárias - Contos de Terror
HororDe onde surgiram os contos de fadas e histórias infantis? Descubra aqui os horrores de suas origens.