Henry

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"Você se torna refém do que deseja.."

Era de se pensar que talvez o que tivesse acabado de acontecer nessa sala fosse um sonho ou uma fantasia. Mas nem nas minhas melhores fantasias eu estaria com uma tentação tão prazerosa em meus braços.
Eu me perdi no momento em que senti ela em mim. Grudada, colada, respirando o mesmo de mim, exalando luxúria e tesão. E estávamos tão próximos que eu podia jurar que faltou pouco pra ela atingir seu ápice.

Me levantei ainda meio atordoado e rumei para meu banheiro afim de aliviar a intensidade de um encontro de almas e prazeres. Fechei a portas e desejei que ela estivesse em meu divã ainda para eu apreciar e tocar. Mas como um furacão ela veio, mexeu com minhas estruturas e meu deixou aqui com uma puta ereção e a boca salivando com gosto de quero mais.

Eu só a desejada, e isso era nítido no meu corpo. Minhas mãos tremiam, meu sangue fervia, meu pau quase rasgando minha cueca, a adrenalina correndo no meu corpo. Eu me sentia em chamas. Meu corpo implorava por prazer, implorava por ela. E pensando nisso eu abri minha calça, abaixei minha cueca e tirei meu mastro rijo. Estava melado com meu pré gozo, mostrando que tudo o que aconteceu foi mesmo real.

Agarrei meu pau em punho fechado e comecei a fazer movimentos de vai e vem com pressão para eu vir logo em uma explosão de excitação extrema. Meu corpo pedia por isso, pedia por liberação.
Fechei meus olhos e levei a mão que nela toquei em meu nariz...

Inalar seu cheiro me arremeteu ao momento em que eu estava em cima dela naquele divã a penetrando, ela de pernas abertas totalmente exposta e entregue a mim enquanto molhava meu pau que entrava e saia dela com toda força.

Eu estava quase...

Seu suor escorria e se unia ao meu. Éramos uma bagunça gostosa de ser vista, pois éramos apenas eu e a diaba que me atormenta e que não sei o nome.

Eu pulsava, crescia e ficava cada vez mais ofegante como sinal de que meu gozo estava próximo.

Eu estava quase lá...

Era quente, aveludado e molhada sua carne e eu me perdia cada vez mais em seus gemidos.

Eu estava a um passo apenas de chegar lá...

Quando no seu ápice ela cravou as unhas em minhas costas.

Eu gemi baixo, mordendo meus lábios e abri os olhos contemplando meu pau latejando e gozando. Tinha que ser pensando nela, tinha que ser pra ela. E foi.

Me entreguei de corpo e alma a uma completa desconhecida e isso nunca foi tão gostoso em toda minha vida.

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O sábado passou se arrastando e com ele toda a minha frustração veio a tona depois de ter estado com aquele anjo em meus braços. E eu só queria mais...
Mais do cheiro, mais da pele, mais dos gemidos, mais de tudo o que arremetia aquela diaba.
Esfreguei meu rosto pela milésima vez querendo não lembrar dela mas desejando viver tudo de novo na mesma intensidade.

É, eu estava ficando louco! - bufei.

Meu celular tocou e eu fui de imediato, ansioso pra atender.

Poderia ser ela. - sorri com meu pensamento.

_Alô! - falei sorrindo.

_Tá de bom humor, Patolino? -perguntou aquele que eu queria enforcar nesse momento.

_Deveria estar com você me enchendo o saco? - respondi seco e irado.

_É, milagres não acontecem quando se trata de você! -gargalhou.

_Diga logo o que quer e me deixa em paz!! -bradei

_Tá, tá! Hoje é a inauguração da balada de um amigo meu e ele colocou meu nome na lista e eu coloquei o seu.

Talvez essa seria a chance de eu beber um pouco, relaxar e esquecer aquela diaba...

_Patolino, tá aí?? - disse Jefferson, e eu reparei que passei tempo demais pensando no que não devia.

_Me manda o endereço, te encontro lá às 22:00. - falei já desligando.

Eu deveria estar ansioso porém, me sinto frustrado demais pra isso.
Afim de curtir o resto do meu sábado decido colocar uma roupa leve e ir correr um pouco.

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Quanto mais eu corria, mais sentia meu sangue correndo rápido nas minhas veias e meu corpo esquentando. Eu estava tão suado que minha camiseta moldava as curvas do meu corpo.

Respirei 1, 2, 3 vezes e tentei não pensar em como o corpo dela moldava ao meu. O calor da pele dela que exalava um cheiro doce de seu perfume misturado ao cheiro de sua excitação latente. Eu a queria, e prova disso era meu corpo responder à ela de forma tão rápida.
Chacoalho a cabeça eu dou a volta decidindo voltar pra casa antes de uma enorme ereção pontar em meu short, desejando que essa noite valha tanto a pena ao ponto de tirar a diaba da minha cabeça e da minha pele.

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