Prólogo

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Ilha de Hawis, Hector - ano de 2015

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Ilha de Hawis, Hector - ano de 2015

- Querida, você está pronta? - dona Helena chamou a filha, e a procurou pela casa. Quando entrou no quarto da moça, ela estava sentada no chão com um porta retrato nas mãos. - Achei você, está na hora meu bem.

- Estou pronta sim, mãe. - Tulipa enxugou uma lágrima que havia descido pelo seu rosto.

Helena sentou ao lado da filha, abraçando-a em seguida. Ela se recordava bem de qual era a foto na moldura, lembrou-se daquele dia, onde toda família estava reunida, no aniversário de seis anos do filho caçula, o sorriso estampava todos os rostos, aquele piquenique havia sido realmente especial.

- Querida, mudar nunca é fácil, deixaremos nossos amigos e igreja para trás, sentiremos falta de todos. Porém, lembre-se, é necessária essa mudança, nossas vidas estão no controle de Deus, tudo que ele quiser, viveremos, e seremos gratos pela sua bondade. - Dona Helena mostrou empatia para com a filha, a lembrando de confiar no Pai que estás no céu.

- Vamos, mãe, a tempo para tudo - falou a moça, e levantou, em seguida ajudou a senhora - apresse, se não o papai vem puxar nossas orelhas, para não atrasarmos a viagem - concluiu a jovem rindo.

A família estava de mudança para Kent. O senhor Adams Terry, era um servidor público militar de Cibele, e havia recebido uma transferência, toda família se mudaria para a nova cidade, uma tensão da parte de todos, pairava no ar. Será que conseguiriam novas amizades? Se adaptariam a nova igreja? Os estudos do filho continuariam no mesmo nível? Será que a filha gostaria da surpresa? Eles acostumariam a cidade? Essas eram dúvidas que pairavam na cabeça do senhor Terry. Ser o chefe da família, lhe trazia incontáveis preocupações, e mesmo com o tempo, os temores ainda eram reais.

Ilha de Hawis, Kent - Cibele.

- Eu não estou acreditando! - exclamou Tulipa totalmente espantada - Pai, o senhor comprou uma livraria pra família.

- Sim, minha Tulipinha, não quero ter você longe de casa, tendo de procurar emprego sabe lá onde - falou o pai, ciumento como sempre.

- Querido, essa surpresa foi maravilhosa - dona Helena estava com os olhos marejados, - todos os dias vejo que o Senhor me deu o melhor marido, você é uma benção para nós.

- Vocês sabem como essa fase de transferência é corrida, então pensando nisso, quando o senhor Vicente, me falou dessa livraria para vender e a casa para alugar, pensei ser a vontade de Deus. Aceitei a proposta. Pensando em surpreender vocês, decidi contar, quando estivéssemos aqui.

- Ah, papai, estou tão feliz - Tulipa declarou, deu-lhe um abraço, estava saltitante.

- Você vai trabalhar, e ainda estará praticamente dentro de casa minha pequena, e quando precisar, poderei te ajudar. - Dona Helena falou, estava contente, não aguentava vê a filha em busca de emprego, sem obter sucesso.

- Protegerei vocês duas na ausência do papai. - afirmou Lorenzo, com toda confiança - Afinal, quando ele está trabalhando, sou o homem da casa - concluiu com toda seriedade possível para um menino de dez anos.

Todos riram, aquele era um momento de descontração e alegria vivido pelos Terry, uma prova incontestável do amor de Deus para com eles.

Todos riram, aquele era um momento de descontração e alegria vivido pelos Terry, uma prova incontestável do amor de Deus para com eles

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