"Uma verdadeira mulher compreende que o homem foi criado para tomar iniciativa, e ela age sob essa premissa. É questão de atitude. Estou convencida de que a mulher que compreende e aceita com alegria a diferença entre o sexo masculino e o feminino s...
O contentamento tranquiliza o coração e o leva a agir e falar sabiamente, mesmo quando sob grande provocação. Na verdade, especialmente quando sob grande provocação. Simplesmente porque uma situação é estressante, não significa que devemos nos estressar. Nossa vida diária é repleta de provocações. Deixaremos que tais coisas tenham poder sobre nós? Nancy Wilson
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Sete meses haviam se passado desde o pedido de casamento, ao contrário de muitos casais, aqueles jovens agiram diferente, usaram o namoro para criar vínculos intencionais com as famílias, obviamente que era mais fácil com a família da moça que morava no mesmo estado, a família de Luke moravam numa fazenda em Mayin e por este motivo era mais difícil o contato direto, porém eles continuaram aprendendo junto à mocidade e fazendo o curso de noivos com o pastor Bonnie.
Luke tentou prolongar, mas tinha chegado a hora de conversa com a noiva, o rapaz estava empenhando-se para resolver a situação, entretanto, não obteve sucesso, no mês em que ficaram noivos, o pai havia se ferido na fazenda, foi necessário, meses com o gesso na perna, agora o senhor Álvaro, estava tendo de fazer fisioterapia, para recuperar os movimentos normalmente, tudo estava se acumulando, faltava três meses para o casamento, Luke tinha suas economias para tal, no entanto, visitou os pais, e descobriu que as coisas lá não estavam boas, o pai sem poder trabalhar, as economias dos Greenes já tinham sido gastas e dívidas foram adquiridas, o casal não tinha contado nada para o filho, não queriam o preocupar, porém, a irmã, Laura, contou tudo ao jovem e desde então ele não sabia o que fazer. Somente tinha uma certeza, não poderia manter suas economias e simplesmente virar as costas para seus progenitores que tanto sofreram para criar os filhos.
- Luke, amor - Tulipa chamou pela terceira vez.
- Você havia falado alguma coisa? - perguntou.
- Que você está no mundo da lua, nem tocou no seu sorvete. - haviam saído para a praça da cidade para um passeio, Luke, estava esperando o momento certo para aquela conversa.
- Desculpa meu bem, estou distraído hoje.
- Fale comigo, desde o dia que você visitou seus pais, voltou distraído, o que está acontecendo?
O rapaz passou as mãos pelos cabelos, teria de ter aquela conversa, chamou-a para darem uma volta na praça, quando sentaram em um daqueles tantos bancos de madeira polida, ele soltou todo o ar preso em seus pulmões e começou a falar.
- Tulipa, as coisas em casa não estão fáceis como eles diziam, pelo contrário, está complicado, meus pais, precisarão de ajuda, acredito que as minhas economias, serão suficientes para resolver pelo menos por enquanto.
- tudo bem. - respondeu à moça meio incerta aonde ele queria chegar.
- Lipa, lembra quantas vezes você me falou de como para você o tempo do noivado até o casamento era de um ano e quão importante é para você?
- Sim, lembro Luke, mais não estou entendendo onde quer chegar.
- Bem Lipa, eu te amo, mas preciso ajudar meus pais, isso é importante para mim e não posso os deixar em dificuldade podendo tomar alguma atitude, e também não posso negar tudo aquilo que lhe prometi, seria injusto estender o nosso noivado até juntar dinheiro novamente, amo você e não quero me afastar, mas como poderia tirar você da casa dos seus pais para passar dificuldades? Não poder lhe proporcionar o casamento dos seus sonhos, e tantas outras coisas que sei que enfrentaremos. Me dói muito dizer isso, mas, devemos terminar este compromisso, eu não estou pronto para ser um marido provedor para você, e lhe proporcionar uma vida como tem com seus pais.
A jovem estava horrorizada com o que tinha escutado, furiosa era a palavra que a definia, contudo, não queria agir de modo impulsivo e falar coisas que se arrependeria, tentou se controlar antes de começar.
- Acho justo e correto você se preocupar e ajudar seus pais, se estivesse em seu lugar, agiria do mesmo modo. Agora quanto a um término, não posso te impedir se essa for sua vontade.
- Não é questão de vontade Tulipa.
A moça levantou a mão em um claro sinal de, cale-se.
- Você já falou, agora é a minha vez. - Lipa estava realmente nervosa, era raro a vê sem paciência, não era de sua natureza, mas, naquele momento, frustração exalava de todos os seus poros.
Luke, se calou para ouvir tudo que a noiva tinha a dizer.
- Nós podemos terminar, mas Luke, não coloque a culpa sobre os luxos que não terei, ou sobre as dificuldades que poderemos enfrentar, a vida é feita de aflição, mas Jesus nos mandou ter bom ânimo, nunca pedi para viver com você uma vida igual a que tenho com meus pais, se me lembro bem o combinado e uma vida para glória de Deus, não vou mentir e dizer que não tenho sonhos sobre a cerimônia do casamento, todavia, a vontade de Deus prevalece, estarei contente, pois meu contentamento está em Cristo e não numa festa, ou em você, não teremos uma casa própria, podemos alugar uma, se no futuro o Senhor nos presentear com um lugar pra gente, glória a Deus, mais se não, seremos gratos da mesma maneira, e os móveis que forem necessários para nosso lar ele providenciará. Nosso casamento está marcado para quinze de dezembro e a menos que você tenha um motivo verdadeiro, ou que você assuma que se arrependeu - a moça precisou de um tempo para se recompor, pensamentos de ele realmente ter desistido começaram povoar sua mente, reuniu coragem para terminar -, e que não quer casar comigo a data contínua.
A reação de Luke foi completamente inesperada, o rapaz começou a rir.
- E sério que estou preocupado de não ser um bom marido, de não conseguir ser um provedor, e você está pensando que eu possa ter desistido? A Tulipa, eu te amo, e o que mais quero é me casar com você.
- Eu também o amo senhor Luke Greene.
O rapaz abraçou a noiva e depositou um beijo nos cabelos sedosos dela, não havia dúvidas que ele tinha sido predestinado a casar com uma mulher piedosa, uma mulher de provérbios 31.
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