Você já tentou trançar uma corda composta de duas pernas? Não trança! Para fazer um trançado é preciso uma terceira perna, para que, com três dobras, tenhamos uma corda firme e resistente.
Richard KoehnNo bolso, continha uma caixinha de veludo vermelho, em seu interior, uma peça solitária, um anel simples, ouro 18 quilates, com uma pequena pedra de zircônia, Luke, era o nervosismo em pessoa, não a levou para sair, nem usou de coisas extravagantes e miraculosas, escolheu conversa ali, onde tudo começou, na livraria. Após o último velhinho do projeto ir embora, disse a Lipa, que precisava falar com ela. Os dois sentaram em um dos cantinhos de leitura.
— Sobre o que você quer falar comigo Sr. Greene? — A moça perguntou, quem observava de fora não sabia se por formalidade ou brincadeira.
— Tulipa, constantemente sou sincero, não farei diferente agora, sempre te tratei como irmã em Cristo, o meu carinho pela sua família não é novidade, independente da sua resposta, meu respeito e amizade por vocês não diminuirá. — Tomou um fôlego e continuou — algumas coisas mudaram Lipa, orei muito, não queria ser enganado pelo meu coração, algumas coisas me fizeram pensar que era a hora de me afastar de você, e nos últimos tempos, tive que dar uma afastada.
A jovem o olhou assustada, ele iria embora? Era isso, se perguntava internamente.
— Calma Tulipa — pediu —, não crie ideias antes que eu termine de falar.
— tudo bem — concordou, mesmo estando apreensiva.
— A verdade é que mesmo um pouco de distância não fez nada mudar, comecei a sentir paz, permaneci orando, e quando chegou o momento, conversei com meus pais, com nosso pastor e também com os seus pais, todos eles abençoaram o pedido que fiz e me instruíram a vim falar com você.
Naquela altura, Tulipa já estava criando teorias sobre onde o amigo queria chegar com aquela conversa.
— Lipa, eu a amo, meu desejo e poder cuidar de você, constituir família, e juntos criar laços que o homem não pode separar, te amar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nos tempos bons e nos ruins, na fartura e no pouco. Tulipa, anelo poder todos os dias viver aquilo que fala em 1 coríntios 13. O casamento não é um conto de fadas, não viveremos felizes para sempre, mas, estou aqui na sua frente, dizendo que quero ser o marido de Efésios 5, disposto a entregar a minha vida pela sua.
Lipa, estava se esforçando para não chorar, porém, seus olhos já estavam marejados, sempre orou pelo futuro marido, à alguns meses alguma coisa tinha mudado, a simples menção em vê Luke a deixava contente, a moça correspondia ao jovem, o pedido a deixou extremamente feliz, e quando ele começou a falar aqueles versos, não aguentou segurar as lágrimas que desceram por sua face.
— O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. — O rapaz também estava emocionado, precisou dá uma pausa, tomando fôlego, terminou sua declaração — Lipa, temos a benção dos nossos pais e pastor, e nesse momento a pergunta que desejo fazer é, você estaria determinada a uma vida “Coram Deo”, viver a vida inteira na presença de Deus, sob a autoridade de Deus, para a glória de Deus com a união de nossas famílias, pelo nosso laço matrimonial, Tulipa Terry você quer casar comigo?
O coração da jovem moça estava saltitando de alegria. Estava a todo tempo com medo de estar criando expectativas quanto aos sentimentos que já vinha nutrindo por Luke, mas Deus estava transformando seus sonhos em realidade, Deus estava conduzindo aqueles jovens.
— Muito me alegra você, ter procurado nossos pais e pastor, antes de vim até mim, isso é mais uma prova do seu caráter de cristão piedoso, já ocupa um espaço especial no meu coração como irmão em Cristo, amigo, e também ocupará, como meu amado, o homem a qual Deus preparou para viver ao meu lado, quero ser sua esposa. Luke Greene eu o amo, e sim, quero me casar com você. — a moça declarou com lágrimas nos olhos e então começou a recitar —, porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus¹, acredito fielmente que o casamento será uma escola de santificação para nossas vidas, e aqui neste momento eu já me adianto a prometer a ti, que me esforçarei para ser submissa, colocando nossa família como prioridade.
Luke então se levantou, em seguida ajoelhou-se na frente da moça, tirou a caixinha do bolso, colocando o anel no dedo dela, declarou mais uma vez o seu amor, levantaram para um afetuoso abraço, para finalizar aquele momento, segurou nas mãos, da agora noiva e orou.
— Senhor Jesus, te agradeço pelo teu amor, cuidado e por este momento, que tu possas Pai, nos ajudar a viver totalmente para ti, contentes em ti, independente da situação, sabemos que a vida é uma guerra², e não podemos brincar ou vacilar, mas cremos em ti, que nos instrui a ser, fortes e corajosos, nos ajuda a te conhecer e a viver uma vida devotada a ti, entregamos todos os nossos passos ao Senhor, que seja feita a tua vontade em nós, amém.
A oração de Luke foi simples, mais tão sincera que tocou profundamente o coração de Tulipa, que mais uma vez chorou, e declarou um amém com toda convicção. A oração do noivo, era o pedido dela, que pudessem viver para a glória de Deus.
— Minha noiva — Luke enxugou as lágrimas dos olhos da moça e com carinho, deixou um beijo em sua testa.
¹ Rute 1.16b
² Citando Seu Chico
“949 Palavras”
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Côrte Real - Fidelidade
Romance"Uma verdadeira mulher compreende que o homem foi criado para tomar iniciativa, e ela age sob essa premissa. É questão de atitude. Estou convencida de que a mulher que compreende e aceita com alegria a diferença entre o sexo masculino e o feminino s...