Cléo Tamos é uma mulher que luta pelo que quer e não abaixa a cabeça para ninguém, e se precisa falar algo, doa a quem doer, mas ela vai falar.
Casou nova, e seu casamento não vinha sendo o melhor, desde que houve complicações ao querer engravidar e...
Ao entrarmos na sala a cena já é excitante, pelo jeito já havia começado há um tempo, mas chegamos na melhor parte os castigos, o que deixa tudo mais intenso.
Estar aqui de novo me vem à lembrança da outra noite e toda a decepção me toma, fazendo com que minha decisão de estar aqui novamente prossiga.
Durante as cenas decido falar logo a minha real intenção para Jhon.
— Jhon! – lhe chamo a atenção já que está entretido a cena do palco.
— Sim?! – ele me responde com a voz rouca e isso deve ser o efeito excitante que esse lugar nos causa.
— Queria te dizer que se estou aqui com você é porque tomei a decisão de conhecer e participar do BDSM, pensei que talvez poderia me ajudar com isso, mas antes de tudo quero deixar claro que amo o Logan, e que vou usar você para tentar esquece-lo.
Falo e ele não expressa nenhuma emoção, apenas me olha prestando atenção ao que digo.
— Cléo, antes de tudo para isso funcionar há regras, é difícil que aja sentimentos além da luxúria e prazer que o ato de jogar trás, então se essa é sua decisão quando se sentir pronta posso te apresentar a esse mundo.
A expressão que esperava dele por fim saiu de mim, não esperava que Jhon também frequentasse o clube e ainda por cima que jogasse BDSM.
E me passa pela cabeça se por acaso ele já soubesse do que Logan me escondia devido a frequentarem o mesmo clube e praticar o mesmo fetiche, mas quer saber essa não é hora de pensar nisso, e está decidido a partir de hoje vou conhecer e aproveitar o que meu ex-marido não quis me apresentar!
— Bom... eu tenho certeza do que quero e se quiser podemos fazer isso juntos, o que acha?
— Essa foi a melhor coisa que imaginei que poderia ouvir essa noite, tirando os seus gemidos que deve ser o melhor som já ouvido e quero esbanjar desse som essa noite.
Ele fala isso perto do meu ouvido me causando um arrepio e por sequência morde o lóbulo da minha orelha, me fazendo o levantar o mais rápido para encontrarmos um sala privado para nós. Apesar de gostar do voyeur, prefiro não ser observada pelo menos por enquanto, quem sabe em uma outra oportunidade.
Jhon me encaminha ao sairmos da sala de BDSM, pelo jeito ele conhece mesmo e muito bem esse lugar. Nos direcionamos ao último quarto do corredor e ao entrarmos apesar da meia luz que traz um clima aconchegante e sensual consigo observar o quarto e fico encantada com cada detalhe do quarto.
Nele há um sofá, cama de dossel, uma cômoda que provavelmente deve ter utensílios para os jogos, em uma parede há diversos chicotes, palmatórias e açoites pendurados.
O que mais chama minha atenção é a cruz de Santo André na outra parede que me trás também a lembrança do show que assisti ontem que foi muito excitante apesar de no final descobrir que era Logan que proporcionava todo aquele prazer naquela submissa.
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