Capítulo 8. Raven? Filha?

7 1 0
                                    

Eu entrei no carro e ela logo começou a dirigir para a prisão. Quando lá chegamos eu saí do carro.

Eu: Obrigada por me trazeres.

Lexa. Eu espero aqui.

Eu então entrei na prisão e logo um guarda veio ter comigo.

Guarda: Para quem?

Eu: Rose Reyes.

Guarda: Entre nessa sala ela já vem.

Eu entrei na sala e me sentei numa mesa, minutos depois outra porta foi aberta vi-a entrar algemada com um guarda atrás dela.

Rose: Raven? Filha? És mesmo tu?

Eu: Sim sou eu mãe.

Ela tentou abraçar-me mas eu me afastei e então ela se sentou na cadeira à minha frente.

Rose: O que fazes aqui?

Eu: Preciso de um nome?

Rose: Para quê?

Eu olhei em volta para ver se ninguém nos estava a ouvir e falei:

Eu: Identificações,

Rose: Nygel.

Eu: Onde a encontro?

Rose: Tu sabes onde.

Eu me levantei e saí. Cheguei ao carro e entrei e a Lexa se assustou por não estar a contar comigo.

Eu: Podemos ir.

Lexa: Foi uma visita muito rápida para quem não via a mãe à nove anos. Ou será que a vinhas visitar.

Eu: Vai-te foder, Lexa.

Lexa: Se ela te deixou nervosa, não venhas descontar em mim.

Eu: Tudo bem, só vamos embora.

Ela começou a dirigir e o caminho foi feito em silêncio. Quando chegamos a minha casa eu desci e lhe agradeci mais uma vez, ela assentiu com a cabeça e foi embora. Eu esperei o carro dela desaparecer da minha visão e então comecei a caminhar em direção ao local onde encontraria a tal Nygel.

Assim que cheguei ao bairro, me arrepiei. Era escuro, sem vida. Havia muitas pessoas em quase todos os cantos a beber ou a consumir. Eu fui até ao prédio onde costumava ir com a minha mãe e fui barrada à porta por um homem alto e forte.

Homem: O que queres daqui?

Eu: Preciso falar com a Nygel.

Homem: E quem és tu?

Eu: Diz-lhe que sou a filha da Rose, a Little bird.

O Homem entrou na casa e voltou minutos depois dizendo que eu podia entrar. Eu o segui para dentro e fomos subindo as escadas. A casa era como o bairro, escura fria. As escadas estavam ocupadas pelas pessoas que só se importavam em consumir. Paramos em frente a uma porta e esperamos até termos autorização para entrar. Depois de entrarmos, ela me olhou de cima a baixo e depois falou:

Nygel: Nos deixa sozinhas.

O homem saiu e ela fez sinal para eu me sentar, eu me sentei em frente a ela e me encolhi na cadeira.

Nygel: O que queres daqui?

Eu: Eu preciso de um favor.

Nygel: Claro que precisas, por que outra razão estarias aqui, a não ser que queiras umas doses?

Eu: Não obrigada.

Nygel: E então, do que precisas.

Eu: Documentações.

Nygel: Quantas?

Eu: Três.

Nygel: Sabes que isso te vai sair caro, certo?

Eu: Sim, eu faço tudo o que tu quiseres.

Nygel: Tudo mesmo?

Eu: Sim.

Nygel: Sabes, eu estou a ter dificuldades em levar a droga para dentro da cadeia.


Leaving  You... I'm BackWhere stories live. Discover now