Eu: Vão embora.
Eles forçaram a entrada e se acomodaram na sala.
Bellamy: Nós não vamos embora até nos contares o que aconteceu.
Eu: Não foi nada, eu caí na saída da prisão, só isso.
Clarke: A Lexa não nos disse nada.
Eu: Claro que não disse nada, não é como se ela se preocupasse.
Clarke: Me deixa ver, já faz horas que estás a sangrar.
Eu tentei-a impedir mas ela me forçou a sentar no sofá e olhou o meu nariz.
Clarke: Bellamy, chega-me gelo.
Eu: Tem em cima da mesa.
Clarke: Já chegaste?
Eu: Sim.
Clarke: Bell, vai ao carro e traz a minha bolsa que está na mala.
Ele não hesitou e saiu.
Eu: Que vais fazer, estás a assustar as meninas.
Clarke: Meninas, porque não vão para o quarto enquanto eu cuido dela.
Marie: Está tudo bem, mom?
Eu: Sim, não te preocupes. Vão para o quarto.
Elas olharam para mim por mais alguns segundos e depois foram para o quarto. O Bellamy entrou com a mala da Clarke e com a filha adormecida no colo. A Clarke começou a mexer na bolsa e o Bellamy deitou a menina no sofá e veio até nós.
Clarke: Isto vai doer, mas vais melhorar.
Eu: Tudo bem.
Ela então deitou um líquido no meu nariz que fez doer muito, mas eu trinquei os lábios, não queria gritar a assustar ainda mais as meninas.
(...)
Eles ainda ficaram mais um pouco mas acabaram por ir embora. Eu preparei o jantar com a ajuda da Marie e da Lilee, a minha perna doía como o inferno e eu mal conseguia ficar em pé. As duas meninas arrumaram a cozinha e eu me sentei no sofá com a Francisca. A Lilee e a Marie acabaram por se juntarem a nós.
A Francisca foi a primeira a adormecer, a Lilee pegou nela e foi para o quarto e a Marie se despediu de mim e as três foram dormir, Eu decidi voltar a dormir no sofá.
Acordei com a claridade a bater nos meus olhos e uma dor na minha perna. Eu tentei me levantar mas hoje eu não ia conseguir. Á dias assim, como se eu conseguisse sentir a minha perna e ela me doesse como o inferno, eu nem podia ter o aparelho na minha perna. Ouvi passos e vi a Marie e a Francisca virem até mim.
Francisca: Bom dia, mamãe.
Eu: Bom dia, meninas.
Marie: Bom dia, está tudo bem?
Eu: Dia mau, mas eu vou ficar bem.
Elas já sabiam o que significava dia mau, era o dia em que eu mal me podia mexer e elas não podiam sair. Elas detestavam quando eu tinha dias assim.
Marie: Eu faço o pequeno-almoço.
Eu: A Lilee?
Lilee: Aqui.
Eu: Preciso que me faças um favor.
Lilee: O quê?
Eu: Lembraste do caminho que fizemos ontem para o café?
Lilee: Sim.
Eu: Mesmo ao lado tem uma farmácia, eu preciso que vás lá e me tragas os comprimidos para a dor e uma bengala.
Lilee: Hoje é um dia mau?
Eu: Sim.
Lilee: Tudo bem, eu vou lá.
Francisca: Eu posso ir com ela?
Eu: Se ela deixar.
Lilee: Tudo bem, ela pode vir.
A Marie entrou na sala com quatro tigelas de cereais e entregou a cada uma de nós. A Lilee e a Francisca se sentaram no chão e a Marie sentou-se ao meu lado. Quando elas acabaram de comer, a Lilee recolheu todas as tigelas e as levou para a cozinha.
Lilee: Nós já vamos.
Eu: Tudo bem, pega em dinheiro da minha carteira.
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Leaving You... I'm Back
Fanfiction9 anos depois de ter ido embora, Raven volta. Como será que ela vai ser recebida pelos amigos e pelo ex-namorado. Como eles vão reagir à sua volta, ainda mais quando ela trás 3 crianças consigo.