A Não Queimada

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¥ 14 anos antes, Fortaleza Vermelha – Porto Real ¥

Naquela noite os deuses antigos lançavam sua fúria por sobre a terra em forma de tempestade, nem mesmo os dragões mais poderosos ousaram enfrentar a tempestade, a mesma deixo a noite completamente escura nem mesmo o brilho das estrelas eram capazes de transpassar a tempestade.

Nessa mesma noite no quarto do príncipe Viserys, Visenya se encontrava em pleno trabalho de parto, naquele momento o príncipe que era conhecido, amado e respeitado por todo o povo como um dos melhores guerreiros, se sentia apenas um menino impotente diante da dor de sua esposa.

No auge da tempestade apenas um dragão, desafiou os deuses e saiu de seu abrigo, este era Garra um dragão macho cinza com algumas manchas brancas no pescoço e nas costas. Filho de Elcinus, o Terrível, descende de uma linhagem de dragões poderosos e agressivos, apesar da sua postura elegante, o mesmo era o fiel amigo e companheiro de Visenya.

A tempestade era tão cruel que parecia que queria destruir a terra à muito criada, mesmo Garra sendo um dos dragões mais poderosos estava sofrendo para se manter no ar, ele seguiu até a janela do quarto de Visenya.

Assim que chegou na janela Garra se escorou na parede observando Visenya e zelando por ela, nesse mesmo instante a tempestade atingiu o auge da sua fúria e ódio nesse mesmo instante foi possível escutar um choro de bebê por todos os corredores da ala leste do palácio.

Na mesma hora a lua apareceu no céu, bravamente lutando contra a furia dos deuses antigos para que sua luz fosse vista, Visenya ao pegar a filha no colo sorriu cansada ao lado do marido, percebendo que Garra estava na janela a mesma mostra a criança para ele e como se resposta o dragão rugiu aos céus, seu rugido foi mais forte e poderoso que o barulho da tempestade.

Aquele rugido, era de alegria, respeito e aviso pois naquele instante não havia nascido uma criança comum e sim a herdeira do trono de ferro, a nascida da tormenta e desafiadora da fúria dos deuses.







¥ Atualmente ¥















Quando à magia for embora, quando os dragões deixarem os sete reinos de Konohakagure

O herdeiro do trono, o verdadeiro dragão nascerá, não mais sozinho estará e seu trono roubado reconquistará.

-Manuscritos do último rei de Valiria Aegon Targaryan

¥ Horas antes ¥

Susanoo e Amaterasu se encontravam na planície após a refeição, Susanoo se levanta acompanhado de Amaterasu ambos sentiam algo estranho, algo os chamando para além do mar estreito, os dragões sem pestanejar alcançaram o céu noturno e sumiram em meio ao mar negro. Naquela noite as estrelas não apareceram, contudo no palácio Hyuga enquanto a magia dos sete reinos esteva prestes à morrer, um milagre aconteceu...os primeiros dragões retornaram e a magia como a própria fênix renasceu de suas próprias cinzas, mais poderosa que antes, e mais sutil



¥ Atualmente Porto Real ¥

As notícias haviam corrido rápido até os ouvidos do rei que sentado no trono de ferro não podia acreditar no que lia. Naquela manhã o mesmo havia recebido uma carta de Lorde Baratheon contando o que havia ocorrido, que a menina Hyuuga havia sobrevivido as chamas e que acima de tudo havia saído delas com três dragões, mas não quaisquer dragões estes eram os dragões valirianos que não eram vistos a cerca de 5 mil anos.

Aquilo mudara os planos do rei, ele precisava ter o lorde Hyuuga o mais rápido possível em suas mãos, e o lorde Uchiha também afinal aquela menina não poderia aprender sobre dragões, então naquela manhã Shukaku Nara traçou o destino dos homens da família Uchiha.

A Guerra do Trono ( Sasuhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora