Quando o dragão sangrar

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Deidara era o melhor em rastreamento, mesmo sendo um dos membros mais novos da Akatsuki, ele fora incumbido de acompanhar Hidan e Kakuzo em uma vigília para além da Muralha.

Hidan estava trajado com o manto de pele negra da Akatsuki com alguns detalhes em vermelho sangue, o mesmo estava montado em um alazão de guerra portador de uma pelagem negra, na visão de Kakuzo o membro mais velho do grupo Hidan não tinha qualidade nenhuma para ser comandante do pequeno grupo, Kakuzo já havia falado com Nagato, entretanto o mesmo alegou que nada podia ser feito visto que Hidan era filho de um poderoso senhor feudal e o pai do mesmo havia dado muito dinheiro para a patrulha.

-Achou alguma coisa? perguntou de forma autoritária enquanto se aproximava em seu corcel negro em um trote.

-Já pedi para que fale mais baixo senhor. Kakuzo retruca de forma áspera, por mais que o que estivessem fazendo fosse rotineiro e simples as terras para além da muralha eram perigosas não pelos selvagens, mas por algo pior.

-E eu lhe disse para não me questionar, eu sou o capitão aqui velhote não você. Dizendo isso voltou seu olhar para o mais jovem que apenas assistia em silencio vendo a raiva estampada no rosto de Kakuzo.

-Daqui não terei visão alguma preciso subir em uma arvore mais alta senhor. Respondeu olhando o capitão.

-Então faça está esperando o que? vamos suba. Ordenou impaciente e olhou para Kakuzo. -  ascenda uma fogueira estou congelando aqui mesmo com toda essa pele.

-Temos que ser discretos. Insistiu o mais velho.

-Apenas faça o que mandei. Dizia enquanto desmontava de seu cavalo.

Enquanto escalava um das arvores mais altas que achou Deidara se perguntava por que de ter entrado para a Patrulha. A arvore estava congelada dificultando ainda mais seu trabalho, quando chegou ao topo pode avistar o acampamento dos selvagens.

Em suas contas era um acampamento pequeno, o que lhe chamou a atenção era que todos estavam imóveis, curioso o jovem desceu da arvore que estava e subiu em uma mais próxima tendo uma visão melhor e ao observar pode constatar estavam mortos, com um semblante triste desceu da arvore.

-Então, o que achou? Perguntou Hidan ao ver Deidara voltando.

-E-eles estão mortos. Disse de forma séria.

-Tem certeza garoto? Perguntou o comandante de forma impaciente.

-Bem é o que estava aparentando.

-Aparentando? Você só tem isso a falar para constatar que estavam mortos? Vendo o jovem confirmar com a cabeça Hidan perdeu o pouco de paciência que tinham e pegando sua espada seguiu o caminho por qual Deidara veio. – Vamos Deidara.

Quando estavam chegando Hidan mandou que Deidra subisse novamente na arvore e lhe informasse caso houvesse movimentação estranha. Nem bem o garoto havia subido na arvore quando Hidan sentiu um frio intenso atingir seu corpo congelando até a espinha tentando espantar aquele frio esfregou os próprios braços tentando se aquecer.

_-Comandante. Chamou o dono dos cabelos loiros olhando onde antes havia visto os corpos. – Não estão lá. O-os corpos sumiram. Disse espantado.

-Mas o que? Perguntou Hidan abismado, um barulho de galho sendo quebrado chamou sua atenção, ao se virar já sacando sua espada da cintura a ergueu em posição de ataque ate o homem com olhos azuis brilhantes o mesmo fazia parte do grupo dos Selvagens que Deidara havia visto mais cedo.

- Não se aproxime. Ordenou brando a espada em frente ao corpo nume tentativa de afastar o homem, contudo o mesmo não mexia um músculo, aos poucos mais um homem e uma mulher com lacerações em seus corpos, tais lacerações eram para terem matado as pessoas que Hidan via. Nesse momento um terror tomou conta de Hidan, mas ele não poderia recuar antes mesmo que o jovem capitão tivesse a oportunidade de atacar um dos mortos revividos o acertou com o machado separando parte do lado esquerdo de seu corpo, Hidan cairá morto sobre a neve fria e inanimada.

A Guerra do Trono ( Sasuhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora