As Fronteiras

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Sou um desfrutador.  Sou um desejante e eu quero tudo. Tenho medo de que os meus olhos sejam vistos. Que seja enquadrada a minha ambição em querer flertar com a culpa ou a paranóia do outro lado da linha.

Podemos carregar se quisermos todo o peso que merecemos. E marcar uma vez na semana ou no mês para que possamos nos reencontrar e dividir angústias. Dizer como é, como foi ou nada dizer.

Quem permite ou quem deixa de permitir, não quero saber. Em todo o caminho até à fronteira, lidamos com várias outras, e escolhemos
Sim ou não?
E quando sim, atravessamos silenciosamente até às sombras. Então vivemos tudo o que o destino tem para nos dar.

Uma séria questão: Por que devemos ficar e não vencer o empecilho que nos deixa em espera?
Sejamos hipócritas mais uma vez.

O Ecoar das Correntes [Poemas]Onde histórias criam vida. Descubra agora